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    Insanidade do Sangue

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    Mensagem por Bones Sex Abr 28, 2023 2:51 pm

    Mercúria, uma nobre e importante vampira, vinda diretamente da linhagem do temido Conde sanguinário, herdeira principal da família sangrenta, resumida a uma fugitiva. O Reino traiu sua família, parece que "monstros" não seriam mais tolerados por Mitkov, um regente intolerante e cheio de falas, mas ações imprudentes.

    Fugindo apenas com seu servo de confiança, James Penneworth, um fiel demônio e braço direito da nobre vampira, por vezes tiveram que fugir em meio a chuva e lama, caçados como animais. A fome crescia cada dia mais, não se alimentava direito, os soldados estavam preparados, até de mais, para caça-los, tornando sua sobrevivência até mesmo questionável.

    Em um casebre, foram cercados, seu mordomo lutava para defende-la, enquanto outros soldados tentavam ataca-la. Lutar nunca foi seu forte, ela era uma dama, mas ainda ainda assim tentava se defender. Finalmente um soldado estava caído e ferido, sangue vertendo de seu ombro, uma chance de poder se alimentar decentemente depois de tanto tempo.

    Avançou sem pensar, a sede de sangue falou mais alto, sentiu um impacto no corpo tamanha foi a euforia, sentia os braços da vítima tentando empurra-la mas aquele sabor era divino, ou seria nefasto? Seja como fosse, parecia que era uma eternidade desde a última vez que havia se alimentado, sentindo aos poucos suas forças voltando para si.

    Quando percebeu, viu Laura ja sem vida em suas mãos, sentada no confortável divã de seu luxuoso consultório de psicologia na região sul de Nightcity, uma região mais elitizada e preferida pelos poderosos da cidade. Aquela era uma socialite pouco notória, um feito ou outro relevante do marido ja morto de forma "duvidosa", paciente à 2 meses tratando sua relação narcisista e conturbada com a filha que vivia na Europa, última paciente da noite de sexta.

    Estava chovendo lá fora, era possível ver pela grande janela. Ja era noite, os clarões dos raios ocasionalmente iluminavam a cena que parecia saída de um filme de terror. As mãos e rosto de Charlotte estavam cheias de sangue. Charlotte? Mercuria? Sua cabeça estava confusa. Teria novamente misturado suas medicações? Que lembranças eram aquelas com cavaleiros, espadas e vampiros? Ou será que estava delirando devido tamanha a fome de ser perseguida?

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    Mensagem por Cini Sex Abr 28, 2023 4:10 pm


    Mais uma sexta-feira dedicada à cura e tratamento de doenças e transtornos acometidos aos mais fracos de coração. Pobre infelizes, doentes, sem condições de lidar com as próprias mazelas, muitas vezes trazidas por suas próprias ações ignorantes e falta de refinamento intelectual.
    Sua clientela era meticulosamente escolhida a fim de que seu círculo social fosse cheio de pessoas influentes, poderosas, ricas. Afinal... tinha um propósito. Só poderia ser isso. 
    Não poderia ter nascido com tamanha capacidade de pensamento apenas para receitar rivotril e revelar amores proibidos com figuras paternas a seres tão ignóbeis.
    A última cliente de sua noite, Laura, permanecia deitada em seu divã, de costas. Falava e gesticulava sem parar. Ela era extremamente irritante. Sua voz era arrastada ao final das frases, beirando um som nasal afetado de quem tem muito dinheiro e pouca massa cinzenta. Era metida, exibida... e falava demais a palavra "tipo".

    - Então, tipo, é o que você falou entendeu? Tipo, eu tenho que relaxar, certo? Eu lasquei minha unha aqui? Enfim.. Por que, tipo assim, EU não matei ele. A polícia disse isso! Tipo.. não tem provas, certo? Aff... ela passou o esmalte errado. Eu sabia... Mas se eu, tipo, ficar encucada com isso e começar a falar demais eu posso me comprometer, tipo... falar merda, sabe? Tipo... uma merda? E a Catarina... Bom.. ela que se trate também, entendeu? Se ela, tipo, acha que eu realmente encaçapei o pai dela... pff.. ela que prove, entendeu? Tipo... não é culpa minha. Eu fui a esposa perfeita. Você acha que eu deveria mudar a cor do meu cabelo? 

    Seria possível ter tido um AVC e continuar respirando? Charlie estava cogitando a possibilidade, pois suas ondas neurais tinham diminuído consideravelmente após 55 minutos de conversa. O sorriso simpático ainda permanecia em seu rosto, mas o instinto de enfiar sua caneta em um dos globos oculares de sua paciente, não. Seu caderno estava repleto de rabiscos randômicos e desenhos grotescos de pessoas sendo massacradas com canetas voadoras. 

    Foi aí que aconteceu. 
    Deve ter cochilado, o que não seria surpresa, e teve visões terríveis. Curioso... não havia assistindo nenhum filme de terror ou lido sobre nenhuma história de vampiros ultimamente...
    Mas seu sonho fora tão... vívido. Tão... presente... 

    Tão...

    Real. 

    Quando despertou, ainda sentia o frenesi em seu corpo e demorou a notar onde estava. Sentada no divã. Laura em seus braços como uma boneca de pano...Mãos, colo, sofá, chão... sangue. Vagarosamente, passou a língua pelos lábios molhados. Gosto de ferro. Seus olhos iam do rosto de Laura, para suas mãos, para o vermelho vivo que pintava a cena.
    Sua cabeça girou por um momento, mas logo seu cérebro começou a pensar e só havia uma conclusão lógica para tudo aquilo.

    - Finalmente aconteceu. Ela me enlouqueceu com tanto "tipo".


    Precisava agir. Depois poderia descobrir o que houve em sua cabeça, mas precisava dar um jeito naquele trapo celulítico, limpar seu consultório e apagar vestígios. Sem movimentos bruscos, depositou o corpo de volta no divã. Sua secretária sempre era dispensada antes da última consulta, então não haveria ninguém do lado de fora de sua sala, na recepção. Pelo horário, o edifício estaria quase vazio, se não totalmente deserto.
    Poderia achar produtos de limpeza no armário do banheiro da recepção. Já seria um avanço. Tinha perdido a cabeça mesmo, o melhor que poderia fazer agora, era dançar conforme o tango...

    Devagar e com cuidado, retirou seus sapatos para não carimbar o local todo com suas pegadas. Retirou seu jaleco agora rubro e depositou em cima do corpo no divã, limpando as mãos e o rosto em áreas ainda limpas da vestimenta. Assim, encaminhou-se para a porta. Enquanto agia como uma serial killer profissional, pensava como tudo aquilo não a tinha... incomodado. Sempre fora alguém com interesses duvidosos, alguns diriam que até criminosos... Mas teria chego a este ponto? Seus planos de controlar a empresa de seu pai, talvez até criar uma concorrente, a fim de promover suas drogas e fazer pesquisas nada legais com pessoas, teriam corrompido sua mente a ponto de se tornar uma assassina??

    Teria perdido sua humanidade em prol de seus sonhos megalomaníacos?

    ...

    bem... c'est la vie.

    Abriu a porta sabendo que a recepção estaria vazia e se digiriu ao banheiro em busca de materiais de limpeza e limpar mãos e rosto.

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    Mensagem por Bones Sex Abr 28, 2023 5:00 pm

    Era um dia de rotina normal, alguns paciente na noite, era pra terminar e ir para se arrumar para uma festa "beneficente" de uma empresa fornecedora da indústria de seu pai. Ou pelo menos era o que aquele corpo parecia dizer, mas sua mente parecia que aquele mundo, aquelas situações e rotina é que não faziam sentido. 

    Mercúrio sabia que era Mercúrio, sabia que era uma descendente do temido Conde, o sangue provava sua identidade... O sangue, oh doce sangue... Aquele aroma e sabor, metálico mas mais adocicado devido a corpulência de Laura que adorava descontar sua ansiedade nos doces e chocolates, mesmo no quartinho de limpeza ainda sentia aquele aroma vindo dela...

    De alguma forma sabia, era Charlotte, uma psicóloga da elite da cidade, mas não era, pelo menos não até instantes atrás. Aquele corpo realmente pertencia a Charlotte e as lembranças vinham mas nubladas, era mais fácil de se lembrar de toda sua história de vida em Arton, sua criação como vampira e seres da noite do que se lembrar da infância de Charlotte ou sua faculdade, seus familiares mal lhe vinham a mente.


    - Criança idiota ! Quantas vezes falei para tomar cuidado com seu jantar! Modos garota inutil!

    Uma voz veio de trás de Charlotte, dando-lhe arrepios no mesmo instante, sabia a quem pertencia, era Carmella. Instintivamente virou-se para trás mas nada viu além do pequeno corredor aceso, ninguém ali. Ninguém no momento, pois quando voltou para o consultório com os produtos, la estava ela, Carmella Von Tepes ao lado do corpo de Laura.

    - Quantas vezes terei que ensinar etiqueta nas refeições para uma ratazana com asas como você!? Olha só que sujeira que você fez! Acho bom você mesma limpar e não aquele seu mordomo! Se seu bisavô soubesse a sujeira que você faz...

    A mulher não parava de falar e criticar, apontando toda a bagunça que aconteceu, dificultando a concentração da moça. Talvez fosse a confusão ou toda aquela loucura, mas ao mesmo tempo, diante daquele sangue que agora havia feito uma grande poça, podia sentir algo estranho mas muito familiar, algo... mágico.

    Mana. Como uma descendente renomada, seus dons para magia eram altos e estava voltando a sentir a mana, o ambiente ao seu redor parecia haver muito pouca, mas devido a sua "dieta", dali conseguia novamente absorver sua preciosa mana, sentindo de leve voltar a circular por seu corpo junto ao novo sangue que ingeriu, fortalecendo seus sentidos e seu corpo, se movendo com uma graciosidade e leveza muito acima do que na época do colégio.

    ------------
    OFF: recuperou 1p de mana, estava com zero.
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    Mensagem por Cini Sex Abr 28, 2023 5:29 pm

    Enquanto lavava suas mãos e o rosto no banheiro, as cenas que vira há momentos atrás lhe voltavam à cabeça. Não pareciam alucinações. Não as estava vendo agora. 
    Memórias?
    Impossível.
    Não havia precedentes disso...

    Mas...
    Por outro lado...
    Olhou-se no espelho.
    Sentia o gosto do sangue de Laura em sua boca e em seu estômago... e nada de colocar os bofes para fora... isso, sim, seria normal.
    Estranhamente, sentia-se bem fisicamente. Sentia-se fantástica, by the way.
    Foi quando se lembrou: a festa! 
    Maldição!
    Seu pai com certeza sentiria sua falta. Era um homenzinho raso como um pires, preocupado demais com aparências e luxos para usar seus dois neurônios para algo decente. 

    Mas a imagem da festa e a preocupação com sua presença, mais uma vez, foram varridas de sua cabeça pelo seu antigo nome. Sua antiga vida.
     

    - Mercúria... von Tepes. 

    O som daquele nome fazia um sentido absurdo em sua cabeça. Era aceitar essa hipótese... ou o fato de estar enlouquecendo. Charlie foi com a primeira opção. Aliás... quanto mais pensava nela, mais fazia sentido. 

    - Criança idiota ! Quantas vezes falei para tomar cuidado com seu jantar! Modos garota inutil!

    Quando ouviu a voz, os cabelos de sua nuca se eriçaram. Mas, ao se virar, ninguém. Mas sabia de onde vinha. De sua sala. 
    Esqueceu-se completamente dos materiais de limpeza e votou a passos calmos para seu consultório, somente para visualizar, pasma, a última gota de normalidade que teria pelo resto de sua existência, dar adeus e se atirar pela janela.

    Ao lado de Laura, uma figura feminina extremamente pálida e elegante, com vestes bufantes em um tom vermelho que competia com o sangue no chão. Seus cabelos vermelhos estavam arranjados de um modo tão bufante em sua cabeça que poderiam ser confundidos com uma fruteira. A mulher fitou Charlie com seus olhos igualmente rubros, enquanto abanava um leque penoso à frente do rosto. Seus lábios pintados de uma cor escura se encresparam em um sorriso sarcástico e vil.

    O corpo de Charlotte tremia, mas não era de medo. 

    - Quantas vezes terei que ensinar etiqueta nas refeições para uma ratazana com asas como você!? Olha só que sujeira que você fez! Acho bom você mesma limpar e não aquele seu mordomo! Se seu bisavô soubesse a sujeira que você faz...

    Era de raiva. 
    Absoluta... e total... RAIVA. O nome da mulher saiu de seus lábios num tom baixo e irritado.

    - Carmella...

    Lembrava dela. Desprezava-a, ao mesmo tempo em que a admirava pois não havia, no clã Tepes, ninguém com tamanha presença e poder de persuasão... bem como capacidade de denegrir e humilhar qualquer pessoa que se pusesse em seu caminho.

    E ela não calava a boca. Não parava de falar... teria ela parentesco com Laura?
    Não havia tempo para isso, maldição. Charlotte precisava arrumar aquela bagunça, fosse o que fosse. Não poderia sair dali sem dar um fim em tudo. 

    Voltou ao banheiro a passos ágeis e agarrou o balde com panos e produtos. Quando retornou, Carmella ainda estava ali tagarelando e apontando seus inúmeros defeitos. 


    - Agora entendo a motivação por trás de uma estaca no peito. Adoraria ter uma agora... tamanho família. 

    Enquanto colocava luvas e se preparava para enrolar o corpo em seu jaleco, Charlie parou por um momento, pensando nas palavras de Carmella.

     - Mordomo. É. Como era o nome?...Mephisto. Ele morreu no mesmo lugar que eu, naquela noite. 
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    Mensagem por Bones Sex Abr 28, 2023 7:56 pm

    O nome de seu antigo e fiel servo e companheiro veio naturalmente em sua mente, era alguem que não havia como esquecer e que com certeza resolveria aquele problema facilmente com um sorriso. Onde será que estaria nesse momento? Esse foi um pensamento que passou em sua mente, até que Carmella lhe interromper.

    - ... e pior de tudo foi ter largado uma refeição pela metade assim! Como você pode fazer isso? Agora esta esbanjando também? Nasce em árvore mortais para te alimentar criança? Uma vergonha para o nome que carrega...

    Era um esforço se concentrar em suas atividades com tanto falatório, mas gradativamente foi conseguindo limpar a cena e evidências, como filha de um grande empresário, aquela não foi a primeira nem será a última vez a se envolver numa cena de crime...

    Já eram 20:30, a festa marcada para as 21:30, com o transito até sua casa e para se arrumar, provavelmente chegaria um pouco atrasada, mas nada que já não tivesse feito antes, embora foi repreendida pelo comportamento.

    Mas tinha a questão do corpo, do que fazer com ele? Já ficou sabendo em conversas de corredores do prédio que houve caso de uma paciente de lipoaspiração que "não ocorreu como desejado" e eles conseguiram remover sem problemas através da "rota vip", caminho pelo qual clientes mais importantes pagavam para transitar do estacionamento até os consultórios sem serem incomodados ou flagrados, mas nunca imaginou que precisaria fazer uso de tal coisa.

    O corpo era um pouco pesado para carregar, mas tinha a sua disposição no cômodo dos funcionários uma cadeira de rodas, cortesia para alguns pacientes debilitados, com ela seria mais fácil levar o corpo de Laura. Mas levar para onde? O que fazer com ele?
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    Mensagem por Cini Sáb Abr 29, 2023 11:42 am


    Sua ancestral já estava lhe dando nos nervos com tanta falação, mas seu comentário a respeito de "desperdício" lhe fez ter uma centelha de ideia. O sangue. Era o principal problema, mas suas "memórias" lhe voltaram à mente. Era capaz de fazer coisas inimagináveis, agora.

    Com um movimento de sua mão, o sangue se movia em fios. Do tapete, de suas roupas, até mesmo do corpo de Laura, diretamente para o balde. Parte do sangue estava em seu sistema, portanto não teria muito mais no cadáver.

    Um sorriso no mínimo sádico se formou em seu rosto. Coisa rara, e perturbadora, de se ver.
    - Isto é muito prático...

    Ao terminar, jogaria pela descarga do banheiro com cândida. 
    Dado um jeito nos líquidos indesejáveis, limpou o que faltava e, agora, só restava o corpo per se. Tirou da bolsa de Laura sua carteira e as chaves do carro. Colocou Laura em um saco de lixo e, com o auxílio da cadeira de rodas, conseguiu movê-la sem problemas para fora de seu escritório. 

    Voltou todos os itens para o devido lugar, menos as luvas, e trancou sua sala. Sua secretária não tinha acesso sem sua chave, portanto poderia revisitar e reanalisar o local amanhã. 

    Usando a rota que sabia ser segura, foi até o estacionamento. Parou do lado do carro de Laura e colocou seu corpo no porta-malas. Entrou no carro e deu a partida. Sabia para onde iria e, no caminho, ligou para seu taxista de maior confiança.


    - Bart. Charlie, aqui. Poderia me pegar na Rua 57? Sim. Estarei lá em uns 25 minutos. Espere por mim. Vai ser dinheiro.

    Após 20 minutos estava em um desfiladeiro, no meio da noite. Parou o carro de Laura de frente para o grande vazio de uma queda considerável, levemente inclinado para baixo, quase a ponto de cair. Com o motor ainda ligado, puxou o freio de mão. Retirou Laura do porta-malas e a colocou no banco do motorista, sem os sacos de lixo, mãos enfiadas no volante.
    Abriu o capô do carro e puxou a mangueira do combustível e de óleo, o suficiente para um vazamento, sem prejudicar o movimento do carro. Isso daria conta de um incêndio. O corpo ficaria queimado de forma satisfatória até qualquer ajuda chegar.

    Com tudo acertado, retirou o freio e se encaminhou para a rua de trás, enquanto ouvia o barulho da queda atrás de si. Olhou para o relógio. Logo localizou o carro de Bart e entrou no banco de trás.


    - Para minha casa, Bart, por gentileza. O mais rápido que sua carta de motorista permitir.

    Bart era o tipo de taxista que não fazia perguntas, não conversava, não ligava. Desde que se pagasse em dinheiro. Muitas foram as vezes que retirou políticos bêbados de seu consultório, ou pacientes dopados, entregando-os sãs e salvos em suas residências.
    Deixou duas notas de 100 com Bart e, em 20 minutos, estava em casa, entrando pelos fundos. Os empregados já Não queria encontrar nenhum convidado xereta.

    Foi direto ao seu quarto onde um banho rápido e uma troca seriam o suficiente para por fim àquele inferno. 
     Quando estivesse pronta, iria ao salão de festas, provavelmente para ouvir um punhado de comentários de seu pai e convidados, os quais ouviria com seu costumeiro sorriso gentil e falso.

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    Mensagem por Bones Sáb Abr 29, 2023 3:35 pm

    Talvez fosse por ter endoidado de vez ou quem sabe realmente tivesse razão sobre aquela insanidade, mas decidiu acreditar por um momento que realmente aquela fantasia era real e decidiu tentar controlar o sangue, mas para seu espanto e felicidade, o sangue realmente começou a reagir, lento a princípio e bem desajeitado, mas começando a levitar do chão.

    - Garota inútil! Sempre fazendo tudo errado! Vou te mostrar pela última vez como se faz, trate de aprender!

    Carmella gritou vindo em sua direção e o sangue que inicialmente pretendia jogar no balde, em vez disso foi todo de uma única vez para sua boca, entrando a força. Estava se engasgando, quase sem ar, achava que iria morrer sufocada, mas estranhamente aquilo era bom, muito bom, um prazer sem igual. Seu corpo estava reagindo em vez de vomitar o impulso era de querer mais, de drenar até a última gota. Até mesmo o sangue que sujava seu rosto e roupas estava sendo absorvido e podia sentir ele percorrer seu corpo com um calor acolhedor.

    Quando terminou, Carmella havia sumido, restando apenas ela e o corpo sem sangue de Laura ali. Ligou para seu contato e ele confirmou, mesmo que o endereço fosse estranho nada disse, talvez acostumado de mais com aquilo.

    Conseguiu escapar pela rota e levar o corpo. Enquanto dirigia, notou que só depois de ver carros dando luz alta no sentido contrário que seu farol estava apagado, ela conseguia enxergar com naturalidade a noite, menos cores que o normal mas ainda assim estava tudo claro para ela. 

    Teve trabalho no carro, nunca foi do tipo que sujou as mãos de graxa antes, mas puxando algumas mangueiras e pelo cheiro que levantou, conseguiu preparar o "acidente".

    Encontrou o motorista no local combinado, já eram 20:57, sabia que iria se atrasar, mas não tinha o que fazer quanto a isso, o propósito agora era ir para casa e se preparar. Ao longo do caminho o motorista nada disse, era discreto, contanto que recebesse, fazia o solicitado, diziam alguns que até serviços extras, mas nunca houve necessidade para Charlotte. 

    Em sua casa, nada fora no normal, a pesar da pressa, conseguiu se arrumar e mesmo passando pouca maquiagem se viu no espelho e se espantou, parecia estar mais linda que o de costume e um pouco mais pálida que o normal.

    O jantar seria no salão McGrevor, anexo ao teatro. A peça em si Charlotte já havia desistido de ir anteriormente devido os atendimentos, mas agora era o evento principal, seu pai presente pretendendo angariar investidores, felicitando os donos da empresa fornecedora que promoveu o espetáculo e agora seria jantar.

    A presença de Charlotte era importante, mais do ponto de vista político do que de negócios, pelo menos do ponto de vista do pai, que a exibia como a filha mais responsável, já que seu irmão mais velho, Brand, não aguentou a pressão de ser um herdeiro e decidiu virar um mochileiro na Índia, restando a ela o papel de possível futura líder, contanto que se casasse com um empresário certo, aprovado por seu pai, claro. 

    Até a festa foram 16 minutos, chegou atrasada quase dez minutos, principalmente na quadra do teatro devido ao evento, que pelo barulho já havia começado. Deixou o carro na entrada e logo o motorista veio abrir a porta para ela, pegando as chaves para estacionar. Haviam outros também que estavam chegando, o fluxo de pessoas era grande e estranhamente sentiu fome, salivando como se estivesse prestes a começar uma refeição.

    O local salão de entrada estava bem iluminado, até de mais pro seu gosto, e decorado de forma minimalista porém elegante, em tons de azul claro, a cor da empresa. O salão principal deveria haver umas 200 pessoas, vários em pé, algumas mulheres sentadas, mas não via seu pai. 

    Por falar em ver, notou algo que até então foram poucas as ocasiões que aconteceu, por onde andava, as pessoas imediatamente olhavam para ela admirados, como se fosse uma modelo, algo estava realmente diferente.
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    Mensagem por Cini Sáb Abr 29, 2023 4:21 pm


    Ao entrar finalmente no salão, soltou um leve suspiro de alívio. Pensando em retrocesso, tudo foi além do que se pode considerar insano. No momento, Charlie só agradecia o fato de a doida de sua ancestral não estar ali tagarelando. 
    Os olhares foram estranhos, não que não estivesse acostumada, mas havia algo de diferente.

    Bem... sentia-se diferente mesmo. De todas as loucuras que tinha feito em prol de suas pesquisas e planos, hoje fora sem dúvida a mais extrema. 
    Teria que ser mais observadora e cuidadosa... .muito mais. Mas, agora, sua ambição também tinha se expandido.

    E aquela fome? Sua boca salivou ao ver tanta gente junta. Apanhou uma taça de vinho tinto para, talvez, apaziguar aquela sensação. O sabor da bebida ainda permanecia, o que foi refrescante, mas seu efeito... era diferente. 

    O importante, agora, era manter sua expressão cordial, simpática e tentar, com todas as suas forças, parecer interessada naquela baboseira social toda.
    Continuou procurando por seu pai, cumprimentando conhecidos, acionistas e pessoas interessantes. 

    Por mais que odiasse estes eventos, sabia da importância dos mesmos.
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    Mensagem por Bones Dom Abr 30, 2023 12:56 am

    O vinho era saboroso, amadeirado, contudo o sabor não era algo que Charlotte esperava, ela queria algo mais "ferroso" e denso, abundante naquele local.

    A jovem se concentra, tenta tirar os pensamentos da cabeça se voltando para o tédio e sorrisos falsos e interesseiros que a circundavam. Acionistas, representantes, concorrentes, estava cercada por todo o tipo da indústria ali.

    Enquanto buscava seu pai, de relance olhou algo muito curioso, um dos garçons era extremamente familiar, embora nunca o tivesse visto antes, pelo menos não como Charlotte. Era ele, seu braço direito infernal. 

    Antes que pudesse dar um passo ou gesto se quer, desapareceu de sua vista por trás dos convidados, enquanto que seu pai apareceu vindo em sua direção com o falso sorriso em seu rosto.

    Ele a cumprimenta sorrindo, falando próximo a seu ouvido.

    - Já passou da hora de decidir entre suas brincadeiras de consultório e o negócio da família

    É logo em seguida voltou a sorrir para os convidados que estavam falando com Charlotte para falar sobre as novas fábricas que estavam construindo.
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    Mensagem por Cini Dom Abr 30, 2023 12:43 pm


    Quando seus olhos fitaram a figura familiar, Charlotte sentiu suas memórias martelando em sua cabeça novamente. Mephisto!
    Seu braço direito! 
    Seria possível? Por que não? Então ele também retornara dos mortos de alguma maneira?

    Antes que pudesse se encaminhar naquela direção, ele sumira de vista. 

    Ao mesmo tempo, seu irritante pai lhe falava no ouvido. 


    Já passou da hora de decidir entre suas brincadeiras de consultório e o negócio da família

    Se fosse a antiga Charlotte, sua resposta seria para enfiar os negócios da família em algum baú bem escondido - pois era uma dama, se não diria coisa mais cabeluda. - Contudo...

    Charlie deu seu melhor sorriso simpático ao seu pai e, com a maior sinceridade,respondeu:


    Sabe... O senhor estragou minha surpresa! Ia lhe contar mais tarde mas... Decidi estar mais presente na empresa da família. Tenho grandes ideias para nossa expansão e domínio...

    ... deste mundo estúpido e sem classe...
    - pensou

    do mercado. - disse finalmente.
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    Mensagem por Bones Dom Abr 30, 2023 2:31 pm

    Ele nada falou. Richard era um homem nem um pouco emotivo, pelo menos não emoções positivas, pois raiva era talvez a única emoção que ela se lembrava de ver transbordar dele. Mas naquele momento o que importava eram os sorrisos falsos, cumprimentos e tempo contado. 

    Nem ficou mais um minuto falando dos negócios com os convidados quando pediu licença. 

    - Se nós dão licença, as formalidades nos chamam, vamos querida.

    Disse ele intimando-a para acompanhá-lo, subindo no pequeno palco e a música interrompendo, luzes abaixando para dar maior destaque ao palco e se juntaram a vocês outros três executivos, da empresa anfitriã.

    Provavelmente a melhor característica que havia herdado de seu pai era a lábia, seu pai tinha um certo dom para isso e ao longo do discurso parecia dominar o palco, mantendo os olhares de todos fixos nele, prestando atenção em cada palavra bem colocada, nesse ponto, era algo a se verdadeiramente admirar. 

    -... e por isso, gostaria de formalizar e anunciar para vocês o noivado de minha filha, Charlotte Bayer com Francesco Chiesi, consolidando ainda mais a união entre nossas famílias e empresas.

    Disse ele levantando a taça, todos no salão começaram a aplaudir e os holofotes viraram para você e o tal Francesco, que se aproximou de você sorrindo, vindo lhe abraçar pela cintura com o braço esquerdo, virados para o público. 

    O homem deveria ter uns 45 anos, pouco mais de 1,70 de altura, cabelos pretos, sem barba, usando um forte perfume levemente adocicado. Não era de todo ruim sua aparência, talvez um nota 7/10, mas pelos comentários que já ouviu, ele bebia muito e era conhecido por frequentar os cassinos de Mônaco, já foi casado mas a esposa se divorciou com dois anos de casamento e nunca mais foi vista.

    Em meio às pessoas que conseguia ver na plateia, conseguiu ver Carmella batendo palmas e rindo, gritando

    - Finalmente essa inútil vai servir pra algo! Alguma utilidade ela deveria ter, nem que seja para ser parideira da família!

    Aquilo poderia ser um desespero para Charlotte, poderia desabar ali mesmo no palco, mas viu um raio de esperança, um sorriso deveras conhecido. 

    Mephisto. A aparência estava diferente, mas a tranquilidade é etiqueta, associados com aquele sorriso diabólico eram inconfundíveis, seu companheiro estava de volta como um garçom da festa.
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    Mensagem por Bones Dom Abr 30, 2023 4:18 pm

    Mephisto / James 

    Servidão. O pesadelo de muitos demônios, ficarem presos e ligados à mortais, os obrigando a agir e trabalhar como mascotes, como se fossem domesticados. Malditos sejam os mortais que assim o fazem, ousando inverter a posição com os seres que deveriam estar acima de tais criaturas. 

    Assim pensa a maioria dos demônios, entretanto Mephisto era um pouco diferente, seus planos e estratagemas seguiam uma linha diferente, pois havia uma satisfação em servir umas criaturas em específico que compartilhavam da imortalidade e flexibilidade moral que a maioria dos mortais não tolera. 

    Era um demônio mas também um servo da família Tepes, em especial da jovem Mercuria Von Tepes, uma vampira de linhagem pura, herdeira direta de uma nobreza de sangue, dor e mortes, um tipo de contexto que trazia satisfação e prazer verdadeiros para o demônio que sempre se mostrou prestativo e eficiente.

    Entretanto a ordem mais importante não conseguiu seguir, pois humanos mortais ousaram destruir a nobreza vampirica e sua donzela ficou a seus cuidados. Cercados em um casebre, lutou contra vários enviados, quando viu que sua protegida ao tentar se alimentar desesperadamente foi golpeada pelas costas com uma estaca de madeira enquanto outro cavaleiro com a espada lhe cortou a cabeça com um golpe.

    O choque da cena e por ter falhado em sua missão pessoal fizeram o demônio entrar em choque por um instante. Poderia ter entrado em fúria e liberado seus poderes descontroladamente e engolido todos em sua escuridão e chamas do inferno, mas sua natureza controlada em vez disso o fez paralisar por um instante. 

    Um golpe vindo por trás da cabeça o fez abaixar a cabeça e piscando surpreso se viu na cozinha do salão McGrevor, onde estava tendo mais um jantar dos riquinhos e ele havia conseguido aquele bico como garçom, o que dava oportunidade perfeita para afanar algumas joias e carteiras.

    Um demônio precisa roubar? Memórias estranhas vinham em sua mente juntamente com o reflexo diferente no congelador, aquele era um corpo mortal, seu corpo. 

    - Garoto! Acorda garoto, tô falando com você! Se num quer que essa seja a última vez que te chamo pro trabalho, vai já pro salão, vão fazer o discurso!

    Pensou que poderia simplesmente matar ou ignorar aquele velho, mas em meio a essas estranhas memórias, uma em particular lhe chamou a atenção, havia visto uma mulher na festa estranhamente familiar, uma aura muito familiar e parecida com sua antiga protegida.

    Poderia ser coincidência? Provavelmente não, pois mesmo ainda pensando, suas pernas se moveram por conta própria e ele a viu, em cima do palco. Seu corpo era diferente, mas a aura é beleza que exalava continuavam ali. Mercuria estava ali. Uma felicidade tremenda e nefasta lhe percorreu o corpo e não pôde deixar de sorrir com a ironia do destino unindo-os novamente.
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    Mensagem por Mephisto Dom Abr 30, 2023 6:21 pm

    James Pennyworth/ Mephisto

    Eu olho diretamente nos olhos do velho após tantas lembranças estranhas que vinham a minha mente, por um estante tive uma breve desejo de colocar minhas mãos entorno de seu pescoço, mas me seguro para não ceder ao impulso. Com toda calma volto para o salão de festas, onde encontro no palco alguém que sentia conhecer de algum lugar. Quando a vejo esboço um sorriso, em me dirijo direito para o palco com as taças de vinho devidamente preparadas para a ocasião, me posicionando na posição para que os anfitriões possam pegar suas taças para o brinde. Mas não consigo tirar meus olhos dela por nenhum momento, por saber quem ela realmente era. Em minha mente vinha o seguinte pensamento: "Desta vez pode ser diferente, tem que ser."


    Última edição por Mephisto em Dom Abr 30, 2023 7:29 pm, editado 2 vez(es)
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    Mensagem por Cini Dom Abr 30, 2023 7:22 pm

    ... e por isso, gostaria de formalizar e anunciar para vocês o noivado de minha filha, Charlotte Bayer com Francesco Chiesi, consolidando ainda mais a união entre nossas famílias e empresas.

    Quando ouviu estas palavras pensou que perderia completamente a compostura que mantivera até agora. Olhou seu pai sem modificar sua expressão, mas ódio era algo que borbulhava em sua mente.

    Havia tolerado demais desse saco de estrume... poderia acabar com ele ali, e agora.

    A mão nojenta em sua cintura e as risadas de Carmella só pioraram tudo. Teria perdido a cabeça e quebrado alguns dedos, ali em frente a uma multidão, se não fosse o sorriso conhecido lhe aparecer bem na hora.

    Não ponha tudo a perder -  pensou, acalmando-se - Você não trabalhou tanto escondendo um corpo hoje para mandar tudo por água a baixo... e, agora... você não terá que fazer nada sozinha. 

    Apanhando uma das taças enquanto se desvencilhava da mão incomoda de seu "noivo", brindou com um sorriso nada falso... mas sim sádico.
    A um recomeço muito promissor.

    Disse e bebeu de seu vinho.
    Devolvendo a taça, pois já tinha se dedicado demais às aparências, passou por seu pai, desejando quebrar-lhe o pescoço, e se dirigiu a uma das inúmeras varandas. Precisava falar com Mephisto... E precisava respirar. Tinha certeza de que era ele. Sentia isso em seu sangue. Com certeza ele a seguiria...
    [/quote]
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    Mensagem por Bones Dom Abr 30, 2023 8:00 pm

    Finalmente depois de um tempo ambos refizeram contato um com outro. James foi repreendido com um olhar pelo responsável pelo buffet, que tentava sorrir sem graça para os outros, enquanto apontava fortemente com a cabeça para que James saisse dali, enquanto que Charlotte tomou a iniciativa e pegou a taça se livrando dos dedos ágeis de seu a partir de agora noivo, fazendo um brinde que deixou alguns na dúvida se ela falou sério devido a entonação que escapou.

    O caminho para a varanda tinha alguns convidados, alguns querendo parabeniza-la ou ignorando-o e quase atropelando-o, mas os dois poderiam seguir caso quisessem conversar mais a sós. A noite estava clara novamente, a chuva tinha passado, o ar da noite úmido estava um pouco mais gelado, tornando o cenário perfeito para o reencontro.
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    Insanidade do Sangue Empty Re: Insanidade do Sangue

    Mensagem por Mephisto Dom Abr 30, 2023 8:22 pm

    James Pennyworth/ Mephisto

    Eu caminho para varanda sorrateiramente, indo ao encontro de minha senhora depois de tanto tempo. Enquanto seguia o caminho, pensava que depois de contactá-la iria dar um "jeito" no responsável pelo buffet, ninguém está Livre de sofrer um acidente fatal, não deixaria ninguém ficar em seu caminho para cumprir sua missão. Ao chegar a sacada colocaria a bandeja de prata em baixo dos braços e faria uma breve saudação respeitosa: - Quanto tempo senhorita. - digo da forma mais formal que posso enquanto retiro meus óculos e os coloco em uma de minhas mãos. Eu olho em volta para conferir se não há ninguém que possa interromper nossa conversa ou mesmo ouvir que estamos conversando.
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    Mensagem por Cini Dom Abr 30, 2023 9:30 pm


    Ao ouvir sua chegada, virou-se para encará-lo. Não poderia estar enganada a seu respeito.
    Lembrou-se de quantas vezes lutaram juntos.
    Quantas vezes maquinaram planos.

    Quantas vidas chacinaram sem dó.
    Sua resposta fora simples:


    O que te fez demorar tanto?
    Foram suas palavras rígidas, enquanto cruzava os braços. Mephisto ouvira isso inúmeras vezes. Mercúria sempre mantinha a rigidez e seriedade, a menos que estivesse "se divertindo".
    Tem um novo nome, imagino. Quando foi que se lembrou de tudo?
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    Mensagem por Mephisto Seg maio 01, 2023 12:01 am

    James Pennyworth/ Mephisto

    Eu esboço um breve sorriso enquanto me aproximo dela lentamente enquanto mantenho meus olhos atentos a qualquer movimento: - Mil perdões minha senhora por este incoveniente. - Eu me coloco ao seu lado dela, encostando no parapeito da sacada. - Talvez possamos recordar os velhos tempos, causando um pouco de caos neste mundo tedioso.
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    Mensagem por Cini Seg maio 01, 2023 9:51 am


    Ouvindo aquelas palavras, esboçou seu sorriso sádico.

    Vamos continuar de onde paramos, Pennyworth. Creio que a melhor maneira de fazer isso é testando o que podemos fazer nestes corpos.

    Direcionou um olhar de puro asco para dentro do salão.
    Tedioso é a palavra certa. Preciso de um pouco de caos.

    Juntamente com seu braço direito, dariam um jeito de sair discretamente do local, a procura de um lugar com vítimas que lhes oferecessem algum divertimento, mas no qual pudessem manter o anonimato.
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    Mensagem por Mephisto Seg maio 01, 2023 3:13 pm

    James Pennyworth/ Mephisto

    Eu reconheço aquele sorriso de minha senhora e percebi suas intenções. Enquanto volto minha atenção observo a paisagem noturna a minha frente.

    - Realmente não tenho nenhuma conhecimento de minhas capacidades, pelo que entendi nem você minha senhora. Bem se a senhora me permite oferecer minha opinião: Eu poderia sabotar a luz do salão para a senhorita capturar um dos convidados é possa saciar sua sede. Enquanto tentarei utilizar os meus poderes para chegar a sala de segurança sem ser detectado para desativar todas as câmeras e deletar as gravações.
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    Mensagem por Bones Ter maio 02, 2023 12:43 am

    Enquanto colocava o papo em dia, Mephisto, ou melhor, James tinha algumas lembranças sobre o passado daquele corpo, um jovem problemático, se envolveu com crimes logo cedo, filho indesejado de uma mãe alcoolatra e pai desconhecido, sobreviveu fazendo bicos e se arriscando com coisas que não devia, até mesmo tendo passado um tempo na cadeia, conhecendo uma coisa ou outra diferente do outro mundo, mas só o que um ladrão pé de chinelo foi capaz de aprender.

    Enquanto isso, Charlotte buscava uma forma de seu ausentar da festa, mas após o anuncio de seu pai, mesmo estando ali fora, podia perceber os olhares curiosos voltados para ela, alguns parecendo desconfiados pela forma como o garçom estava "a vontade" de mais a seu lado.

    Um deles foi seu "noivo", que se adentrou na varanda. Vinha com um sorriso não muito sincero no rosto e passos firmes, mãos nos bolsos buscando a carteira metálica de cigarros com o logo da empresa em uma mão e um isqueiro na outra, vindo diretamente em direção a ela.

    - Não acho que seria bem visto minha futura mulher ser vista a sós com funcionário bem na festa de noivado, não é querida?

    Disse ele com desdém para James, com um gesto balançando os dedos para enxota-lo, enquanto se aproximou de Charlotte mas evitou o contato físico.

    - Sei que nos vimos apenas em algumas reuniões de negócios e pela sua reação não parece ter sido questionada sobre o assunto, mas acredito que poderíamos pelo menos ter a chance de nos conhecer melhor e ver que não seria uma má ideia a proposta, o que acha?

    Não parecia um cafajeste, talvez estivesse realmente tentando se aproximar dela da maneira certa, ganhar sua confiança a princípio.
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    Insanidade do Sangue Empty Re: Insanidade do Sangue

    Mensagem por Cini Ter maio 02, 2023 11:21 am


    Gostava do jeito que seu mordomo pensava. Já estava sentindo o ânimo voltar, quando este se esvaiu totalmente com a chegada de seu novo "noivo".
    Mesmo que ele tivesse as melhores das intenções, ou dos interesses, ele era um enorme contratempo em seus planejamentos...E Charlotte precisava descobrir o máximo a seu respeito.
    Mas não poderia deixar transparecer seus sentimentos. Não agora.
    Continuaria com a farsa. Respirou fundo e estampou novamente sua expressão cordial.


    Há muitas coisas sobre sua "noiva" que você vai descobrir no decorrer de nossa convivência, querido.

    Sorriu de maneira doce e meiga, no melhor de suas habilidades.

    Uma delas é que Pennyworth, aqui, é meu fiel funcionário. Está trabalhando na festa a meu pedido. Existem muitas coisas das quais preciso saber, mas que não virão a meus ouvidos diretamente. Tenho certeza de que me entende.

    Aproximou-se do rapaz com uma expressão descontraída, com uma voz tranquila e segura.
    Não posso dizer que estou surpresa com a atitude de meu pai... realmente apreciaria uma consulta de opinião, mas não há prejuízo algum em nossa união, não é? Pelo lado comercial, é realmente uma decisão apropriada e consigo ver as vantagens deste acordo. Não planejo ver esta união como algo ruim, Francesco. Pelo contrário.
    Quanto a nos conhecermos melhor... Teremos muitas oportunidades para isso, a partir de agora. Contudo, esta noite foi movimentada e estou tremendamente indisposta no momento.

    Então,Charlotte usou de toda sua lábia e sedução para falar com o homem, fitando-o nos olhos com um sorriso em seus lábios, tentando convencê-lo de que ela estava segura daquele noivado, com as melhores das intenções e interesses para com o rapaz.
    [b]Creio que seria muito mais proveitoso conversarmos em um jantar reservado, do que em um largo salão de festas com tantos ouvidos e olhos xeretas, não acha? Seria algo muito mais agradável, sem dúvida nenhuma. Minha casa? terça-feira? Chegue às sete e poderemos conversar com calma e tranquilidade. Agora, se me der licença.
    Dizendo isto, começou a se dirigir para a saída.
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    Mensagem por Mephisto Ter maio 02, 2023 6:28 pm

    James Pennyworth/ Mephisto

    Escuto com atenção é espero ela terminar, mantendo minha compostura respeitosa. Apesar de ter renascido com alguém com um passado problemático poderia ser interessante utilizar isto a meu favor. Quando Charlotte termina a conversa eu faço uma breve aceno dizendo de forma formal: - Como desejar senhorita Bayer - Eu espero ambos saírem do local para me direcionar ao escritório para falar com o encarregado pelo Buffet sobre o meu pagamento. Enquanto me direcionava ao lugar reparava se no lugar possuía algum sistema contra incêndio, que pudesse usar com distração em caso de problemas. Eu tentarei recobrar mais algum conhecimento de minha vida como demônio para ter alguma vantagem neste mundo entediante.
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    Insanidade do Sangue Empty Re: Insanidade do Sangue

    Mensagem por Bones Qui maio 04, 2023 8:12 pm

    O homem pelo menos parecia racional e não um ciumento descontrolado, apenas acendeu o cigarro e fumava enquanto ouvia o que Charlotte tinha a dizer, aguardando a oportunidade para falar, com firmeza, como nos negócios.

    - Terça estarei ocupado, reunião em Barcelona, na cede. Segunda em sua casa, estarei lá.

    Disse ele e então se aproximou para falar baixo com ela.

    - Só por favor tome cuidado com esses xeretas que você mesma falou, seria péssimo para as empresas, principalmente a sua, caso uma foto sua viesse acompanhada com comentário do tipo "herdeira se despede de afair em noite de noivado" ou coisas assim. Tutto ciò che facciamo ha un impatto sul business

    Disse ele com um sorriso, mas olhar serio, pegando de leve sua mão e dando um beijo, se retirando.

    James por sua vez esperou e então foi procurar o responsável. No caminho, reparou que acima parecia haver joias vermelhas que usavam magia de água caso houvesse fogo em quantidade no local, ou algo parecido com isso. As memórias, confusas ainda, numa mistura de ambientes e conhecimentos.

    O homem estava a brigar na cozinha com o ajudante do cozinheiro que havia deixado queimar dez porções de peixe . Falava alto, gesticulando forte, quase dava para ouvir da porta do lado de fora, mas por sorte as portas tinham tratamento acústico. Quando James se aproximou, o homem veio quase pegando-o pelo colarinho, claramente se segurando para não joga-lo encima da chapa de carne.

    - Moleque idiota, quem você pensa que é!!! Não era para você ter ido lá e sim o Bruno! Foi falado varias vezes no ensaio seu bastardo! Essa é a última vez que você será chamado, dê o fora daqui!!!
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    Mensagem por Mephisto Sex maio 05, 2023 1:25 am

    James Pennyworth/ Mephisto

    Olho direitamente nos olhos do responsável do buffet de uma maneira fria, mas mantenho um sorriso sagaz: - Eu vim pegar meu pagamento, ou talvez deva mostrar quem sou realmente? - digo zombando enquanto observo próximo a mim buscando um maçarico de confeitaria ou esqueiro. Que eu saiba não sou o único nesta lugar que você está devendo dinheiro pelos serviços. Principalmente aos cozinheiros que você tanto maltrata não é mesmo? Você não vai querer que o buffet seja parado por não pagar aos seus funcionários o que deve? - esboço um sorriso malicioso enquanto encaro seus olhos em tom de superioridade. Neste momento espero o melhor momento para agir.
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    Insanidade do Sangue Empty Re: Insanidade do Sangue

    Mensagem por Cini Dom maio 07, 2023 6:56 pm


    Sorriu com a confirmação do encontro. Deste jeito, pelo menos por hoje, poderia focar em coisas mais urgentes.
    Ouviu com extrema atenção as palavras de seu atual noivo


    Só por favor tome cuidado com esses xeretas que você mesma falou, seria péssimo para as empresas, principalmente a sua, caso uma foto sua viesse acompanhada com comentário do tipo "herdeira se despede de afair em noite de noivado" ou coisas assim. Tutto ciò che facciamo ha un impatto sul business

    Gli affari sono l'unica cosa che mi interessa al momento.
    Respondeu enquanto o observava beijar sua mão e se retirar.
    Finalmente sozinha, pôs-se a andar.

    Seu mordomo havia sumido de vista, talvez voltado para a cozinha. O que estaria tramando?
    Dali, dirigiu-se à parte externa do salão, como quem já se prepara para se retirar da festa.
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    Insanidade do Sangue Empty Re: Insanidade do Sangue

    Mensagem por Bones Dom maio 07, 2023 10:38 pm

    James pensa o quão patético e frágil é aquele ser que se acha superior aos outros, tratando-o daquela forma. Em Arton, bastaria uma linha de pensamento e aquele bacon velho já seria um amontoado de carne. Seus poderes ainda não voltaram completamente, poderia ser complicado perto de certas armas modernas, não sabia ate que ponto seu corpo iria aguentar.

    Olhando ao redor, viu os fogões funcionando a pleno vapor, vez ou outra uma carne sendo flambada e levantando a chama.

    O homem ouviu aquilo mas nem se preocupou em responder, simplesmente levantou a cabeça num aceno para os dois seguranças que estavam na porta por onde Penny veio, podendo ver outros dois na saída do outro lado da comprida cozinha. Os seguranças se aproximam com intenção de lhe segurar pelos braços, um de cada lado.

    Enquanto isso, alheia a situação, Charlotte tinha pela frente alguns dos empresários e aleatórios presentes na festa que queriam cumprimenta-la pelo noivado, daria um pouquinho de trabalho caso quisesse manter as aparências e ser mais cordial mas seria possível sair mais rapidamente caso preferisse acelerar o passo e deixar todos comendo poeira.
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    Insanidade do Sangue Empty Re: Insanidade do Sangue

    Mensagem por Mephisto Seg maio 08, 2023 1:15 am

    James Pennyworth/ Mephisto

    - Então vou mostrar para você que sou capaz. -Percebendo a movimentação dos seguranças eu rapidamente pego uma das panelas cheias de óleo fervendo é lanço seu conteúdo contra o rosto de um dos seguranças, aproveitando para pegar alguma faca que esteja nas proximidades, aproveitando para rapidamente imobilizar o responsável do buffet utilizado a lâmina para ameaça o homem. Observo em minha volta para evitar qualquer interferência de qualquer mentido a herói, notando alguma oportunidade para causar um incêndio que possa acionar o alarme de incêndio.


    Última edição por Mephisto em Sex maio 12, 2023 1:19 pm, editado 2 vez(es)
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    Mensagem por Cini Seg maio 08, 2023 5:26 pm


    Sair feito o ligeirinho também podia não ser a melhor estratégia e poderia ser visto com suspeita, além de ser deveras deselegante, visto o seu noivado. Pelo lado prático, fazer uma média com algumas pessoas não seria de todo ruim, poderia dar maior veracidade à sua saída tão abrupta daquele evento.
    Com seu melhor sorriso simpático, cumprimentou as pessoas que lhe abordaram.


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    Insanidade do Sangue Empty Re: Insanidade do Sangue

    Mensagem por Bones Ter maio 09, 2023 1:34 am

    Charlotte estava alheia a cena que acontecia na cozinha, entretida com os convidados, tentando escapar de forma que pudesse tirar algum proveito da situação. No geral, a grande maioria veio falar apenas devido as posições que ocupavam nas empresas ou porque não queriam perder viagem e pelo menos aparecer em alguma foto aleatória cumprimentando a moça.

    Enquanto isso, na cozinha o clima era bem diferente. Estava planejando uma reação para tentar escapar dali com o refém, contudo seu plano até deu certo de jogar a panela quente, contudo quando foi tentar pegar a faca, recebeu um forte golpe na cabeça por trás. Por instinto e pela força do golpe, viu de relance quando virou que era um dos cozinheiros que havia lhe acertado com uma panela, vindo outros dois em sua direção para ajudar a lhe conter e outros indo ver o chefe do buffet.

    Sua cabeça estava dolorida e zonza, nunca em sua existência havia passado por aquilo, ele estava muito mais "mortal" no sentido vivo da palavra, bastante enfraquecido, nem mesmo conseguia sentir sua mana, coisa que o lugar era quase uma zona morta de tão pouca.

    Não entende bem o que estava acontecendo, mas sente estar sendo segurado por vários e sendo levado pelas portas dos fundos, em vez de ser retirado, ia para uma sala interna. A "sala do castigo", era o apelido, pelo menos o que parecia se lembrar, uma sala para os encrenqueiros aguardarem a chegada da policia. Consistia numa sala apenas com uma mesa no centro e quatro cadeiras de metal, duas de cada lado, com apenas uma porta de entrada e sem janelas.

    Charlotte estava agora próximo a porta de saída, bastaria fazer o caminho inverso de sua chegada, mas para onde a jovem dama iria naquela animada noite de sexta?

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