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    Quando a cidade cai, o gato faz a festa.

    Gregory Ioriss
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    Mensagem por Gregory Ioriss Seg Nov 04, 2019 1:47 am

    PORTO NYANZARU

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    Você acorda mais um dia nesta terra que muitos dos outros habitantes de Faerun considerariam exótica, mas você já esteve por tantos cantos do mundo que nada mais é estranho pra ti. No entanto, mesmo depois de um mês neste lugar longínquo, você ainda tem dificuldades em se adaptar com este clima quente e úmido. Você sua mais do que o normal, deixando as almofadinhas da palma da sua mão e do pé constantemente molhadas.

    No entanto, esses dias tem sido ótimo para aprimorar seu Chultês, que apesar do sotaque, é completamente compreensível. Era um sensação muito gostosa poder andar na rua e entender o que as pessoas falavam ou confabulavam por trás dos aventureiros forasteiros. Às vezes você se fazia de desentendido só para surpreender os locais no momento certo, às vezes você conquistava falores com seu carisma felino estrangeiro falando o idioma local. 

    Há um mês você desembarcou neste porto depois de passar um ano se preparando 
    Você já conhece as ruas e becos da cidade, já sabe onde está concentrada alta estirpe da sociedade e onde ficam os menos afortunados. Você entende como funciona o monópolio dos diferentes segmentos do comércio pelos sete príncipes mercadores e como o mercado negro contorna as regras do principado. Vc já apostou na corrida de dinossauros e já foi paparicado no Templo de Sune.

    Porto Nyanzaru é um livro aberto para você, o resto de Chult, do contrário, são outros quinhentos. Não são muitas as pessoas que se aventuram para além dos muros da cidades, os que vão, não se aventuram por muito longe selva a dentro. A não ser por um ou outro aventureiro gringo que chega querendo explorar as riquezas abandonadas da ilha, como você próprio. A diferença é que nem todos tem a paciência que você tem para se preparar e analisar todas as variáveis. Se tem uma coisa que esse último ano desbravando masmorras lhe ensinou, é que toda informação é valiosa e pode lhe salvar a vida. E uma das informações mais importantes para a sua sobrevivência que você aprendeu é que, sim, erva do gato cresce na ilha e é possível achá-la em até alguns apotecários do porto. Fora isso, você tem conhecimento de que os insetos da ilha são mortais e uma vez fora da cidade é aconselhável trazer consigo uma boa quantidade de repelente e algo para armazenar a água da chuva, já que a água dos rios não é potável e em Chult chove quase todo dia.

    Infelizmente, Omu não é um lugar muito conhecido entre os locais. Muitos já ouviram falar, mas ninguém conhece sua localização. Alguns nem acreditam que existe. Porém, você sabe que as ruínas da antiga cidade são muito reais. Curiosamente, nas duas últimas semanas houve um aumento considerável de aventureiros questionando sobre Omu. Ao que parece uma maldição tem afligido pessoas que tenham sido ressuscitadas e impedido de clérigos de devolver a dádiva da vida a pessoas que pereceram recentemente. 

    A ocasião parecia perfeita para achar valiosos companheiros de equipe que se ajudassem a sobreviver na selva. Porém, a julgar pela aparente capacidade dos aventureiros que você encontrou até então, seria mais perigoso viajar com eles do que sozinho. Havia alguns guias na cidade que ofereciam seus serviços sob a autorização de Jobal, o príncipe que controla esse comércio específico. Talvez fosse possível achar guias no mercado negro também. Rokah, um cuidador de dinossauros que você conheceu durante a corrida de dinossauros disse que conhecia um casal de irmãos tabaxis que se oferecem como guias. "Talvez vocês tenham uma afinidade racial" disse ele, mas você não os encontrou ainda. Você registrou na memória que no Ancoradouro Tiryki, ao sudoeste da cidade, há uma concentração de domadores de dinossauros, e também, eventualmente pessoas condenadas eram jogadas num fosso com dinossauros no noroeste da cidade, no tal Caminho da Execução. Os sobreviventes garantiam sua liberdade. 

    De qualquer forma, você acaba de dormir a sua última noite reservada na Taverna do Lagarto Trovejante. Ao descer, Pawan, um ex-pirata que abandonou sua vida de crimes marítimos para se tornar um taverneiro na cidade lhe aborda. 

    -Grande Vítor! Já vai partir ou vai querer reservar mais um noite? Qual o plano da vez? Hoje já temos gente para tirar o pêlo de gato da cama.- Diz ele em Chultês para você. Pela forma como ele gesticulou enquanto dizia a última frase, você entendeu que era preciso ter cuidado se fosse falar sobre coisas ilícitas, já que haviam guardas disfarçados prestando atenção nas atividades da taverna naquele dia. Como um ex-pirata, Pawan é versado no dialeto ladino e anteriormente ele já o passou muitas informações úteis sobre a cidade.

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    [Essa é mais ou menos a taverna, sem os alienígenas e com um escudo com um lagarto dinossáurico e um raio pintado no fundo no lugar daquela cabeça estranha sobre o bar]

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