Insanidade do Sangue

Charlotte estava alheia a cena que acontecia na cozinha, entretida com os convidados, tentando escapar de forma que pudesse tirar algum proveito da situação. No geral, a grande maioria veio falar apenas devido as posições que ocupavam nas empresas ou porque não queriam perder viagem e pelo menos aparecer em alguma foto aleatória cumprimentando a moça.

Enquanto isso, na cozinha o clima era bem diferente. Estava planejando uma reação para tentar escapar dali com o refém, contudo seu plano até deu certo de jogar a panela quente, contudo quando foi tentar pegar a faca, recebeu um forte golpe na cabeça por trás. Por instinto e pela força do golpe, viu de relance quando virou que era um dos cozinheiros que havia lhe acertado com uma panela, vindo outros dois em sua direção para ajudar a lhe conter e outros indo ver o chefe do buffet.

Sua cabeça estava dolorida e zonza, nunca em sua existência havia passado por aquilo, ele estava muito mais "mortal" no sentido vivo da palavra, bastante enfraquecido, nem mesmo conseguia sentir sua mana, coisa que o lugar era quase uma zona morta de tão pouca.

Não entende bem o que estava acontecendo, mas sente estar sendo segurado por vários e sendo levado pelas portas dos fundos, em vez de ser retirado, ia para uma sala interna. A "sala do castigo", era o apelido, pelo menos o que parecia se lembrar, uma sala para os encrenqueiros aguardarem a chegada da policia. Consistia numa sala apenas com uma mesa no centro e quatro cadeiras de metal, duas de cada lado, com apenas uma porta de entrada e sem janelas.

Charlotte estava agora próximo a porta de saída, bastaria fazer o caminho inverso de sua chegada, mas para onde a jovem dama iria naquela animada noite de sexta?

James Pennyworth/ Mephisto

Inicialmente tentaria me soltar das cordas ou algemas que possam me impedir de sair da cadeira utilizado meu conhecimento de criminoso, depois tentaria achar algo onde me encontro para arrombar a porta da sala para fugir da sala rapidamente.

Finalmente conseguiu uma chance de se desvencilhar daquela noite tão tumultuada. Estava livre para ir onde quisesse.
Perguntava-se onde teria ido Pennyworth. Sua vontade era de se divertir com seus novos conhecimentos, novos poderes, e seu recém reencontrado serviçal demoníaco, talvez até iniciar seus planos... Agora, com o noivado, teria oportunidades diferentes para sua ambição. Sua empresa cresceria, seria mais influente, tudo parecia estar caminhando bem. Tantas coisas para se pensar.
O reencontro com Mephisto fora algo que só complementara tudo.
Contudo, não tiveram tempo suficiente para conversar. Uma intromissão atrás da outra.

Pensou por um momento em procurar por ele, mas estava em evidência demais para sair pelo meio do salão. Com certeza, seu pai ou seu noivo estariam de olhos em qualquer movimento seu, sem falar no restante da multidão inteira ali presentes.

Ele com certeza saberá onde me encontrar.

Pensando assim, ainda estava decidida a "avaliar" até onde seus poderes teriam voltado. Precisava encontrar um lugar ermo, sem vigilância pesada, onde pudesse encontrar "algum desafio", sem se colocar em perigo demasiado ou manchar sua imagem. Estava sem Mephisto, afinal de contas.

Na saída, pediu por seu carro e dirigiu a busca de tal lugar.

James

Se livrar das algemas não foi dificil, apenas trabalhoso pela falta de ferramentas adequadas, mas conseguiu se soltar, entretanto a sala não apresentava outras saídas, a única porta que tinha foi aquela que passou e sem janelas. O duto de ar era pequeno e rasteiro no canto, não teria como se esgueirar por ele.

Enquanto analisava, ouviu um barulho vindo da porta e entraram inicialmente dois seguranças, seguidos de dois policiais e podia ver do lado de fora mais dois policiais e dois seguranças. Caso tentasse reagir, eles agiriam para imobilizar e conter. Caso não, iriam imediatamente mandar se sentar, por livre e espontânea pressão.

- James Pennyworth, 23 anos, antecedentes criminais, esta sendo acusado de atacar o Sr. Robert devido problemas com o pagamento usando uma frigideira. Estamos esperando as gravações da cozinha e viemos confirmar, iremos leva-lo para a 7ª DP. Algo a declarar?

Algo estava estranho. Eram no total uns oito proximos a você e aquela sala, mas sentia como se houvessem mais olhos te olhando, era uma estranha sensação, algo incomum e quase familiar, não dali mas sim de Arton.

[off: rola 3 d 6 por favor]

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Charlotte 

Finalmente livre, Charlotte consegue sair da festa, ao que parece havia conseguido uma boa resposta dos outros participantes e mesmo inesperado o anúncio, poderia abrir portas para seus planos, pois não encontrou nenhuma resistência no local, até mesmo havia reencontrado seu parceiro de outro mundo.

O chofer rapidamente providenciou o carro e abriu a porta para que entrasse, permitindo se afastar tranquilamente da festa nas ruas noturnas da cidade. Aquela era a região leste da cidade, uma área mais ativa culturalmente e movimentada na noite, por ser uma sexta, companhia, e alvos, é o que não faltaria.

Em se tratando de privacidade, teria que buscar um outro bairro, ao vir do penhasco para o evento, do outro lado da cidade, passou por uma área mais pobre e suja, viu apenas de relance devido a velocidade na pista rápida, mas poderia ser um bom local de caça.

Devido ao transito de sexta a noite, teve um pouco de trabalho para chegar la, mas nada assustador. Caso fosse uma simples mulher, aquele poderia ser um bairro perigoso, haviam pessoas na rua aqui e ali, alguns homens de aparência claramente duvidosas. Em um estacionamento que passou, estava tendo um tipo de festa, com carros, musica alta e muitas pessoas bebendo.

As ruas a pesar de terem movimentos, haviam vários pontos cegos, lugares escuros e pouco movimentados, onde algumas "profissionais da noite" arrastavam seus clientes, habito compartilhado também por alguns bandidos que também faziam o mesmo mas para fins diferentes.

James Pennyworth/ Mephisto


Percebendo que não havia o necessário para arrombado a porta é a aproximação dos policiais era eminente retorno a cadeira, mas deixo a algema de maneira que aparente ainda estar intacta. E olho para cara do policial em um tom despreocupado digo: -Bem não sei oque estão falando policiais. Eu apenas estava tentando me defender dos brutamontes que tentavam me agredir apenas por exigir meus direitos como qualquer trabalhador honesto. -Encaro os demais que estejam na sala com um longo suspiro em tom de deboche: -Fiz não isto para chamar a atenção, mas para... - Antes de completar a frase sinto algo familiar, algo semelhante ao que sentia em minha vida passada, com isto tento me concentrar para manifestar este poder de alguma maneira que possa me tirar está situação.

Teste:

Só com sua saída, seu humor melhorara deveras.
Achou um bairro mais afastado, com péssima reputação, mas que seria perfeito para o que planejava.
As mulheres na rua não lhe interessavam.
Tinha algo em mente há muito tempo, e agora seria a oportunidade de ouro para colocar em prática. Parou seu carro em um local que avaliaria "seguro" e seguiria a pé. Vestiu uma jaqueta preta que trazia no porta malas a fim de ficar "mais discreta" - afinal, vinha de uma festa.

Queria achar um negociante de drogas/substâncias ilícitas. Preferivelmente, que estivesse sozinho pois não sabia até onde seus poderes tinham retornado e como se sairia com mais de um oponente.

Não só teria a chance de avaliar suas capacidades, mas conseguir uma ponta de barbante a seguir dali pra frente.

James 

Os policiais se sentaram na cadeira de frente para James, enquanto os seguranças um ficou ao lado deles em pé e o outro na frente da porta.

James fala, u  dos policiais presta atenção enquanto outro estava usando o celular, sem se importar muito com o que era falado. Quando fez a pausa, eles ficaram em silêncio esperando que terminasse a frase, mas pela pausa, acabou perguntando 

mas para o que?

Antes que pudesse responder, o rádio na cintura do policial fez barulho e uma voz começou a falar 

- 72, na escuta? câmbio. As filmagens são estranhas, não parecem fazer sentido mas não aparece nada dele, câmbio.

O policial que estava na sala no celular largou ele para pegar o rádio e perguntar se tinha certeza e a voz no rádio disse que poderia ser um penetra, não há imagem de James.

Os policiais se entreolham com cara de não entender, se levantam e se retiram um pouco, ficando os seguranças na sala e um pouco depois retornam, o que estava falando antes volta a falar 

- Não cabe a mim dizer o que houve, mas não há provas do ocorrido, fica difícil acusá-lo de algo. O senhor será solto, mas recomendo pegar suas coisas e sair.   

É então eles saíram da sala. De relance enquanto eles saiam ele escuta um dos policiais falar para o outro "vai ser mais um..." antes que o segurança que estava de pé fique na frente encarando James, falando para sair imediatamente, eles irão escolta-lo. 

A todo momento enquanto estavam ali, a sensação estranha permaneceu, ficando intensa quando o policial falou com ele antes do rádio, mas após os policiais saírem a pressão desapareceu. 

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Charlotte 

Na dúvida sobre seus poderes, preferiu agir cautelosamente, procurando inicialmente uma presa fácil, que pudesse testar sem tanto perigo. 

Ao lado de uma loja de conveniência fechada, estava um garoto, provavelmente perto de uns 14 anos, que andava largado e letárgico, numa mistura de sono e droga, provavelmente. 

De tempos em tempos um carro parava e o garoto ia até ele, tentava mas não conseguia ser muito discreto. O garoto era um traficante.

James Pennyworth/ Mephisto


Quando um dos policiais fala que não tinham as tais imagens que poderiam ser usadas para me acusar, eu calmante me levanto da cadeira onde me encontrava sentado: - Bem então vou indo embora, não quero perder tempo fazendo um boletim de ocorrência ou qualquer coisa do tipo. - Retiro as algemas de meu pulsos que já havia aberto anteriormente, entregando para um dos seguranças próximos de maneira debochada. - Eu espero que consigam pegar este penetra, mas talvez esteja no meio dos convidados VIPs, melhor correm antes dele fugir. - Então saio escoltado do evento, indo direto para casa tendo cuidado para não ser seguido. Chegando no local montarei armadilhas para não ser surpreendido enquanto tento reaprender a utilizar meus poderes das sombras.

Sorriu ligeiramente ao ver o garoto e se aproximou com passos calmos e seguros. Ao chegar perto o suficiente, daria um sorriso dos melhores que possuía a fim de convidar o garoto a segui-la. Em seguida, entraria em um dos muitos becos sem saída próximos dali.

Perícia:

Seus planos estavam sendo tecidos à medida que prosseguia. Apesar de sempre ter em mente algo maior para suas habilidades com remédios e drogas, jamais se imaginara fazendo o que estava prestes a fazer.

Mas já tinha matado alguém hoje.
Esta ponte já tinha sido queimada.

O membro 'Cini' realizou a seguinte ação: Lançar dados

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'd6' :

Resultado : 2, 6, 5

James

Mesmo tendo falado aquilo, sabia que algo estranho estava acontecendo, pois tinha agredido fisicamente alguem com oleo quente, havia uma vitima, ou pelo menos era para ter. Não apenas a vitima não estava ali como também parecia que ninguem sentiu falta dele, nem mesmo colegas. Será que realmente atacou?

Enquanto voltada para casa, as memórias estavam embaralhadas, fato como aquele chegou a incomodar, pois por alguns momentos estava se colocando como James e em outros como Mephisto, eram como duas realidades se contradizendo e brigando em sua mente.

Em casa, preparou as armadilhas, mas algo lhe incomodou e continuava a lhe incomodar, a sensação de que algo estava lhe incomodando mas não sabia o que. Quando tentou usar as habilidades, sentiu uma resistência, não apenas dificil mas também uma resistência.

No final, conseguiu usar seus espaço pessoal (banco dimensional) e usar os tentáculos (membros elasticos), mas os outros ainda não.

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Charlotte

O garoto andou em direção a ela, como se fosse vender algo para ela ou quem sabe fosse o dia de sorte dele e receber "favores", coisa que as vezes acontecia, mas não de uma mulher com a aparência dela, algo que tornou difícil de resistir. Se aproximou com as mãos na calça, falando

- Vai querer? Pra vir aqui é sinal que num tem dinheiro né tia ou será que curte o novinho aqui? kkkk

Ele tirou de um bolso um pacote com pó branco, enquanto que a outra mão ele parecia estar pretendendo ajeitar a genitália, de forma grosseira. Drogas, dinheiro e luxuria eram as poucas coisas que aquele povo conhecia e pelo horário e atividade que ele se dispunha a fazer, provavelmente ninguem sentiria falta dele. Era um alivio mesmo que mente da Doutora vez ou outra tentasse ver com olhos modernos sobre a questão de sobrevivência da vampira.

James Pennyworth/ Mephisto

Minha mente ainda está muito confusa, misturando que sei sobre minha atual é antiga incarnação. Além disso percebi que havia muita resistência para conseguir utilizar muitas das minhas habilidades, ainda assim consegui executar apenas duas. Dou um tempo para estudar meu conhecimento desta minha nova existência, para me adaptar a está realidade que ainda permanece confusa em mente.

Sem desgrudar o olhar do menino, ou o sorriso do rosto, Charlie retirou lentamente do bolso sua carteira e a abriu na frente do garoto, mostrando as notas fartas, balançando-a como se fosse um leque, deixando algumas notas caírem no chão, ainda com seu sorriso no rosto. 
- Vai querer? Para me seguir, sinal de que precisa de um favor ou dois. - disse, provocando-o a se aproximar.

Perícia:

Caso não entendesse o recado, Charlie alargaria o sorriso e levantaria as sobrancelhas, dando mais uma balançada na carteira, deixando cair mais algumas notas. - O que? Se não quiser, vou a outro lugar onde saibam me entreter de verdade. 

Esperaria o rapaz se aproximar e atacaria.
Lembrava-se de seus poderes, mas quando atacou Laura não estava exatamente.... "consciente". Deixaria os instintos guiarem desta vez. Esperava não matá-lo pois queria perguntar sobre o que vendia.

Habilidades:

James

A confusão mental era algo inconveniente, que por vezes o confundia sobre como proceder. Em busca de alguma informação, começou a procurar naquela pedra magica que carregava e que tinha em casa, dotada de metal e eletricidade, que fazia um sinal de luz. Sabia que era um celular e TV e existia tecnologia ali, mas por si próprio não fazia ideia de como transistores e chips funcionavam, poderia ser magia mesmo disfarçada que não teria como negar.

Começou sua busca e percebeu que o mundo era bem diferente, mais "evoluído" tecnologicamente, mas magicamente tinha algumas referências, como pessoas voando, soltando raios por martelos mágicos e soltando teias pelas mãos.

Ao que parece, o mundo havia sido todo descoberto, existiam países, estados e cidades, cada um com um governante e ele estava agora num dos mais influentes do mundo, contudo também era um dos mais armados e temidos. A cidade que estava era Nightcity, uma capital de um estado, grande o bastante para ter mais de 2 milhões de habitantes e poderia encontrar de tudo nela.

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Charlotte

Pelas reações e forma como ele se movia, o garoto parecia ter caido em sua sedução, era um alvo fácil, se abaixando e pegando as notas que caiam no chão.

- He he he he deixa só o Micke ficar sabendo, tirei a sorte grande he he he

Pensou alto, não contendo o sorriso bobo no rosto e achando que você não escutaria. Até que a expressão dele mudou, incrédula, olhando para o próprio peito e caindo de joelhos, nem teve tempo de levantar a mão para verificar o buraco que a magia de Charlotte abriu em seu peito, trespassando-o.

O corpo no chão dava alguns espasmos e o sangue começou a verter da ferida, imediatamente começando a fazer uma poça. A visão e o cheiro logo aguçam os sentidos da vampira, imediatamente sente aquela sede, a mesma sede de antes, aquela que teve quando atacou sua paciente.

Devido ao golpe ter perfurando-o, foi possível ver por dentro da roupa que ele tinha pequenos envelopes, todos com um símbolo de uma pata negra nele de felino e um pó branco dentro. Eram vários em pequenas quantidades, alguns rasgados pelo ataque se misturando ao sangue no chão.

Charlie olhou com espanto seu golpe perfurando sem grandes esforços o corpo do garoto. Parecia de manteiga. A expressão do menino só a fez sentir-se mais orgulhosa de seu trabalho. Um grande sorriso rasgou o rosto sedutor de Charlie, dando a ela uma expressão belíssima, e ao mesmo tempo doentia.  

Ah então é assim... Disse, com uma voz entorpecida de uma satisfação maníaca. Não esperava, de forma alguma, esse resultado.

E estava extremamente satisfeita.
Micke. Lembraria deste nome.
E os envelopes com patas negras. Tentaria guardar um deles e iria analisá-los em um dos vários laboratórios de seu pai, futuramente. Tinha acesso livre para suas pesquisas, nada estranho aqui.
Já tinha pistas para começar seu trabalho.

Observou o sangue pulsando da ferida do rapaz e, mais uma vez, sentiu sua garganta secar de sede. Aquilo seria um desperdício, com certeza. Já que estava ali, iria se alimentar. Aproximou-se do rapaz no chão. Tentaria usar a mesma habilidade de manipulação de sangue que usara em Laura, visto que tentar morder o pescoço do rapaz naquele estado só faria uma tremenda sujeira.

E do jeito que estava sangrando, haveria pouquíssimo restante em seu corpo.

James Pennyworth/ Mephisto

Continuarei a treinar por algum tempo meus poderes, para tentar romper a barreira que me impede de utilizar meus poderes. Depois disso buscaria algum lugar para estudar a cultura deste mundo é aprender como agir de forma mais humana possível, assim não levantar qualquer suspeita sobre minha natureza demoníaca. Enquanto estiver entre as pessoas desta cidade tentarei manter o mais neutro possível, mas prestarei a atenção no ambiente a minha volta para não ser surpreendido.

Charlotte

A satisfação e euforia que sentiu eram tremendas, desde os tempos gloriosos em Arton, onde mortais eram nada mais nada menos do que apenas aperitivos para saciar a fome e entreter a corte. A sensação de poder era maior do que qualquer jogo politico que tenha feito na empresa de seu pai.

Dando uma olhada superficial e pelo que conhecia de seu trabalho, parecia se tratar de cocaína, mas não tinha como ter certeza totalmente, pois vira e mexe surgiam drogas estranhas e não era sábio tentar prova-la na língua.

Seus poderes funcionam, menos do que se lembrava mas ja tendo algum resultado, drenando o sangue para si. Até o sangue derramado também começa a se levantar em sua direção.

Eis que para sua surpresa, quando estava começando a se alimentar, o celular do defunto começa a tocar.

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James

(irei editar)

Quando o celular tocou, sorriu mais uma vez.
Pegou o aparelho e veria o número. Não que fosse algo importantíssimo, mas seria bom memorizar.
Apertou o botão para atender e levou ao ouvido.

Charlotte

Na tela estava escrito Micke

- Onde você ta fedelho?! Por que não esta no ponto? Ta querendo morrer é?! Se tu tiver usando a mercadoria de novo você sabe que tua família que vai pagar né...

Era uma voz masculina, parecia adulto, mas com um tom firme e brigando, provavelmente parecia um chefe dele ou algo assim.

-Vai responder não muleque? Onde você ta?

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James

Continuando sua pesquisa, descobre que humanos gastam boa parte de seu tempo fazendo o que pareciam danças estranhas em um "aplicativo", tirando fotos de comida e assistindo gatinhos pelo celular.

Suas habilidades estavam muito restritas, apenas aquelas habilidades até o momento pareciam responder um pouco melhor, mas não sabia se era devido a ter ido a esse mundo ou se algo estava interferindo.

Enquanto estava com sua mente buscando respostas, alguem tenta abrir sua porta, mas como não consegue, bate nela em seguida, falando num tom provavelmente bebado.

- Eeeee qual é, agora deu de trancar os amigos pra fora? Abre logo ae, num vai dizer que ja dormiu? Abre aeeeee

Will... Amigo? Tinha a impressão que era alguém próximo, mas apenas flashs. Não parecia uma ameaça, era um sentimento de proximidade, um aliado.

James Pennyworth/ Mephisto

- Só um minuto... - digo rapidamente enquanto desfaço as armadilhas que tinha colocado, caso ele entre. Então abro a porta fingindo me importar com está pessoa: - E aí Will! Desculpa estava um pouco ocupado até agora. Que posso ajudar? - Eu digo mantendo a cordialidade.

Charlotte escutou o homem do outro lado da linha terminar de tagarelar. Com muita calma, respondeu, enquanto andava de volta até seu carro. Afinal, não seria prudente ficar ali parada. Já tinha conseguido muito mais do que esperava.

Lamento, mas seu fedelho encontra-se indisponível ou fora da área de cobertura no momento, Micke. Posso anotar o recado?

Também não planejava ficar conversando por muito tempo, mas queria saber se poderia arrancar mais alguma informação daquele tal de Micke.

James

Após ter falado daquela forma, imediatamente ouve uma gargalhada do outro lado da porta.

- Hahahaha Que merda é essa!? Vai falar "com licença" e "por favor" também? hahahah Abre logo Will

Disse ele batendo na porta.

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Charlotte

Lamento, mas seu fedelho encontra-se indisponível ou fora da área de cobertura no momento, Micke. Posso anotar o recado?

- Que... Quem é você poxa!? Quem te mandou cadela!? Quando a gente te pegar...

Esbravejava impropérios e ameaças, parece que racionalmente não iria obter mais nenhuma informação dele. Conseguiu alcançar seu carro sem problemas, seja quem fosse, não estava ali nas redondezas, por enquanto...

Charlotte apenas sorriu. Seria divertido.
Sem desligar o celular, jogou-o em um bueiro e entrou em seu carro.
Para ela, aquela noite tinha acabado. Iria para casa.

James Pennyworth/ Mephisto

Depois de abrir a porta espero ele escolher onde ele vai sentar me mantendo atento. Então falo calmante sem transparecer qualquer reação: - Então fala logo que você quer comigo, estou muito ocupado. - Então vou me sentar em uma cadeira que esteja vaga. Mas sempre me mantendo atento nas movimentações dele.

Charlotte

A nova vampira da cidade dava a noite por terminada, decidindo retornar para sua casa. Ja era tarde, passava das 2 da manhã quando chegou em casa. Sem problemas subiu até seu apartamento, tudo estava meio bagunçado como deixou ao sair apressada para a festa.

Sua noite no entanto foi um tanto conturbada, muitos flashs do passado, sejam de Mercuria ou de Charlotte, até que um pesadelo tomou conta da noite. Haviam carros correndo, tiros sendo disparados pela policia, um homem todo enfaixado usando casaco e calça jeans sozinho brigando com os policiais usando apenas ataques físicos mas que nada condiziam com aquele mundo, parecendo ser a prova de balas e virando carros como se fossem caixas de papelão, fazendo-o imediatamente se lembrar de Arton. O homem se virou para você e fez um gesto.



Num susto acordou, ofegante, um pouco molhada de suor. Era sábado de manhã, o sol ja tinha raiado e tinha agora a opção de seguir a agenda da Dra. Charlotte e fazer uma visita de costume no laboratório da empresa ou poderia tirar o dia de folga e decidir o que fazer.

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James

Will entra e vai direto na geladeira, buscar por uma cerveja, ele conhecia bem a casa e se sentia a vontade nela, a vontade até de mais. Enquanto ele caminha, vai falando alto, deixando um rastro de cheiro de álcool.

- Fred me falou que deu um rolo la no trabalho, que merda tu fez? Roubou alguem de novo? Faz ideia do trabalhado que dá arrumar um trampo desses? Affff queria que eles tivesse pelo menos me chamado e tu fez essa cagada, cabeção

Pelo tom de voz e jeito de falar, não era arrogante ou autoritário, estava mais lamentando e aborrecido com o fato. Em suas lembranças mortais, sabia que era o  jeito dele, um irmão mais velho, que quando bebia dava sermão. O problema é que geralmente quando bebia a conversa ia longe, várias foram as vezes que Will simplesmente acabou dormindo sentado no sofá.

Ao acordar daquele último sonho estranho, levou a mão à testa, tirando os cabelos molhados do rosto. Não eram lembranças como as que tivera no dia anterior. Estas eram dos tempos modernos. Seriam... do presente? Estaria vendo acontecimentos que estão acontecendo agora? Ou... E aquele homem? Não o conhecia. Pelo menos.. achava que não.
Permaneceu pensando por alguns minutos, fixando aquela imagem na memória. Não queria esquecer.
Finalmente, decidiu se levantar. Após um banho, desceria para um café rápido e sairia para o laboratório. Era importante seguir sua rotina.
Além disso, queria analisar aquele pó que conseguira na noite anterior. Apesar de suspeitar ser cocaína, queria saber a qualidade, ação... talvez até alguma dica de fornecedores.
Com essas informações, seria mais fácil se infiltrar nesse meio... e monopolizar esse mercado.

James Pennyworth/ Mephisto

Eu ouço que Will sem me importar com qualquer coisa que ele diga. Depois dele desmaiar de bêbado saio do apartamento e vou para o laboratório da Dra.Charlotte, irei entrar furtivamente na primeira oportunidade que aparecer. Caso não tenha a chance de entrar, eu irei esperar ela sair do trabalho.

As preocupações rondavam sua mente enquanto se arrumava, saindo como de costume sem nem perceber. Foi tamanha desatenção que se perguntassem se ela fechou a porta nem saberia dizer.

O laboratório de pesquisa ficava parte superior e parte inferior no prédio na avenida central. Por se tratar de ser sabado, era um dia que tinha um transito relativamente mais calmo, embora ainda houvesse maior numero de pessoas passeando, principalmente o proletariado que aproveitava a oportunidade para gastar.

Entretanto aquela manhã estava um pouco atípica. Próximo a saída para a pista elevada, havia congestionamento. Foi então que notou parcialmente que parecia haver caminhões de bombeiro mais a frente. Infelizmente pela angulação, não foi possível ver o que se tratava.

Chegando ao prédio, adentrou pela garagem e estacionou no subsolo. Dali, teria acesso a parte superior, onde passava maior parte do tempo ou na parte inferior, onde haviam os laboratórios. Pra onde iria?

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James

Seu amigo encheu o saco, mas depois de falar tanto e não parar de beber, acabou pegando no sono igual uma pedra, sair não foi problema. A questão é: ir onde? Sabia que ela agora se chamava de Charlotte, era uma figura que parecia importante, mas não sabia exatamente onde encontra-la.

Pensou em olhar no celular, apareceu diversas informações. Enquanto buscava, não parava de bocejar, o sono estava lhe atingindo igual um coice de cavalo. Acabou encontrando informações sobre a festa, descobrindo que ela era uma psicóloga e filha de um industrial. Com um pouco de trabalho e olhos que pareciam que tinham areia dentro, descobriu o prédio da sede e o consultório dela, endereços distintos.

Contudo era de madrugada e seu corpo não estava respondendo bem, estava cansado. Pela distância, viu que demoraria mais de duas horas e meia para ir a pé até la e pelo horário sabia que não passariam mais ônibus. Iria arriscar se aventurar esgotado pelas ruas noturnas ou pensaria em outra forma de agir?

Aquela comoção na rua lhe causou estranhamento, mas não havia motivos para ser curiosa ali. Seguiu seu caminho.
Ao chegar ao prédio de sua companhia, iria para a parte inferior. Apesar de ser sábado, sabia que encontraria alguém, eventualmente. O período da manhã era mais tranquilo, afinal era raro alguém acordar cedo em um sábado.
Queria analisar suas amostras e, quem sabe, obter alguma informação útil.
Usaria o laboratório primeiro, para depois subir e fazer uso dos computadores lá em cima.

James Pennyworth/ Mephisto

Depois de pesquisar sobre a vida de Charlotte, é algumas informações relevantes vou tomar um banho, janto é vou dormir em minha cama. No dia seguinte bem cedo, tentarei descobrir mais sobre mim mesmo, conversando com este "amigo". Em seguida tentaria buscar algum objetivo que possa interessar a senhorita, buscaria algo de imenso poder que poderia romper está paz tão desagradável, mais isto após comer algo.

Charlotte adentrou nos laboratórios, o segurança a cumprimentou mas nem pensou em brincar com a superiora sobre sua visita atípica, apenas abriu caminho para ela entrar. As instalações do local eram de ponta, varias subdivisões e ramos diferentes de pesquisa e equipamento, mas tinha uma ideia de onde ir.

No momento, haviam três funcionários no laboratório, um doutor em farmacologia e 2 assistentes, estavam preenchendo dados no computador quando Charlotte chegou. O Doutor logo se levantou e veio cumprimenta-la.

- Bom dia Senhorita Charlotte, posso ajudar em algo?

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James