(inserir título aqui) - Natal Urth

OFF: para quem estiver acompanhando, Este Link precede esta campanha

Vocês viajam pela estrada e estranham a movimentação quando o dia clareia. Não parece que as pessoas se preparam para o inverno intenso que se aproxima, ao contrário, parece mais que preparam uma grande festa! É carroça cheia de itens para lá e para cá, as familias felizes e saltitantes, como se só existisse paz ou apreciassem o período da estação gélida. E guardas! Muitos oficiais da cavalaria patrulhando a estrada. Todos eles, de oficiais a comuns, quando passam por vocês os cumprimentam e desejam boa viagem.

Exceto pelo vento frio que sopra da costa, é um passeio relativamente tranquilo, a estrada é boa, pavimentada, as pessoas gentis e corteses, o patrulhamento constante reprime possiveis salteadores ou ataques de criaturas das florestas próximas, o que permitem que conversem no caminho.

- Há quanto tempo... Você acha que está nesta condição? Foi... por vontade própria?

Antes que respondesse, vocês passam por outro patrulheiro que, ao invés de cumprimentar, os aborda:

- Alto, forasteiros! Para onde estão indo?

- Há quanto tempo... Você acha que está nesta condição? Foi... por vontade própria?

- Eu nasci em...

Mal começou a responder e foi interrompido, parece que os guardas estavam sempre de ouvidos atentos, tendo só aguardado o momento certo para interromper...

- Alto, forasteiros! Para onde estão indo?

- Wasp Swamp, ordens de Lorde Sthavar.

Direto, reto e falando apenas o necessário. Não podia dizer se era um guarda ou alguém disfarçado como um, então simplesmente falou o básico e já mostrou estar sob ordens do Lorde, então não era um simples andarilho.

- De fato, ele avisou que enviaria alguém para descobrir sobre os rumores... - ele retira o elmo e prossegue - Senhor, além dos supostos monstros que andam rondando a área, os cidadãos relatam também que objetos estão sendo destruídos misteriosamente dentro das casas! Não há sinais de arrombamento, o que é mais estranho.

- Um fantasma, talvez?

- Não saberia afirmar com certeza, nobre Lady. O fato é que o medo de não saber do que se trata está causando histeria nos moradores das redondezas...

- De fato, ele avisou que enviaria alguém para descobrir sobre os rumores... - ele retira o elmo e prossegue - Senhor, além dos supostos monstros que andam rondando a área, os cidadãos relatam também que objetos estão sendo destruídos misteriosamente dentro das casas! Não há sinais de arrombamento, o que é mais estranho.

- Um fantasma, talvez?

- Foi o que pensei. Sabe dizer se houve algum assassinato brutal nas redondezas nos ultimos anos? Ou talvez um conflito? Fantasmas não costumam ir muito longe...

Era uma primeira hipotese, que precisava descartar antes de prosseguir. Caso fosse um fantasma, provavelmente a garota poderia lidar com ele e de quebra ele poderia aprender algo sobre necromancia na prática. Entretanto, haviam outras hipoteses, então não tinha como abaixar a guarda...

- Não saberia afirmar com certeza, nobre Lady. O fato é que o medo de não saber do que se trata está causando histeria nos moradores das redondezas...

- Natural... Desconhecimento gera medo, que gera raiva, que gera intolerância que gera alguém fazendo besteira... Ultima coisa que precisamos é que demore a se resolver esse assunto e comecem a querer vestir a culpa em um inocente... 

Disse ele reflexivo e serio sobre o assunto, afinal sabia na pratica o quanto as pessoas se tornavam crueis quando eram intolerantes...

- Tivemos varios conflitos por toda história de Cormyr. Mas depois que o Rei faleceu há alguns meses atrás... - que a Tríade o tenha - ...vivemos tempos de relativa paz. Se veio de Suzail, deve ter visto o monumento que estão construindo em homenagem a ele! Fora isso, Sembia ameaça retomar a posse dos territórios perdidos e o pântano é um deles!

Ele recoloca o elmo

- Preciso ir agora! Ainda não reforçamos toda segurança por isso a patrulha é intensa. Que os Deuses os acompanhem.

Ele segue pela estrada e deixa-os a sós.

- Me parece que há mais coisa acontecendo por aqui...

- Tivemos varios conflitos por toda história de Cormyr. Mas depois que o Rei faleceu há alguns meses atrás... - que a Tríade o tenha - ...vivemos tempos de relativa paz. Se veio de Suzail, deve ter visto o monumento que estão construindo em homenagem a ele! Fora isso, Sembia ameaça retomar a posse dos territórios perdidos e o pântano é um deles!

- Em outras palavras, pode ser algo tramado por Sembia para tentar prejudicar a região e facilitar sua tomada...

Não era dificil de imaginar que por conta de problemas diplomáticos e jogos de interesse pessoas estavam sendo prejudicadas. Talvez não fosse algo tão sobrenatural assim o problema, contudo foi apenas uma hipotese que lhe passou e pensou alto quando o guarda falou.

- Preciso ir agora! Ainda não reforçamos toda segurança por isso a patrulha é intensa. Que os Deuses os acompanhem.

Apenas acenou com a cabeça em resposta e então continuou a cavalgar com a garota.

- Me parece que há mais coisa acontecendo por aqui...

- Se for alguem agindo ou mesmo uma criatura, posso lidar, mas se for um fantasma deixo por sua conta heheheh

Brincou ele, numa indireta sobre a garota possuir conhecimentos necromanticos.

Vocês seguem viagem pela estrada pavimentada até onde o mapa indica a primeira cidade: Hilp. Era a cidade que você havia avistado antes de ser "sequesteado" por Diadora. Lá, os guardas do portão de entrada os aborda:

- Alto Forasteiros! O que os trazem a Hilp?

Finalmente podia prosseguir de onde havia parado, dessa vez informado sobre que tipo de coisas poderia esperar.

- Alto Forasteiros! O que os trazem a Hilp?

- Estou a mando de Lorde Sthavar, indo em direção a Wasp Swamp. Encontrei com um guarda a pouco tempo na estrada, estão tendo problemas na cidade?

O guarda responde:

- É muita coragem sua vir de fora para resolver os mistérios daquele pântano. Nem mesmo nós púrpuras passamos por lá, pois um destacamento foi enviado a um tempo para construir um forte e nunca mais se teve notícia deles.

Ele se aproxima, olha o mapa de vocês e indica:

- Para chegar lá, sigam o caminho da Mantícora até Cidade de Wheloon, é fácil perceber pelos telhados verdes das casas. Devem chegar lá no fim do dia. O Lord local é excêntrico, então tomem cuidado.

- É muita coragem sua vir de fora para resolver os mistérios daquele pântano. Nem mesmo nós púrpuras passamos por lá, pois um destacamento foi enviado a um tempo para construir um forte e nunca mais se teve notícia deles.

- Foi por isso que vim...

Respondeu ele numa mistura de cinismo e arrogância, não por menosprezar eles, mas por estar num patamar completamente diferente.

- Para chegar lá, sigam o caminho da Mantícora até Cidade de Wheloon, é fácil perceber pelos telhados verdes das casas. Devem chegar lá no fim do dia. O Lord local é excêntrico, então tomem cuidado.

- E qual o nome dele? Obrigado pelas informações

Agradeceu após ouvir a resposta, ja se colocando para continuar a viagem conforme orientado. Caso conseguisse passar pela cidade sem problemas e estivesse novamente a sós com ela, voltaria a conversar com ela sobre o que dizia antes.

- Como dizia antes deles nos interromper... Nasci em 1160, em Lua Argêntea, a Noroeste daqui, provavelmente meses de viagem. Vivi por 28 anos quando durante um trabalho como aventureiro meu grupo foi derrotado e os sobreviventes viraram cobaias deles, e assim acabei virando um esqueleto que sou hoje, mas fiquei trancado por décadas. Estou a talvez uns 12 anos preso em Thay, servindo de cobaia e boneco de treino. A poucos meses que uma garota me tirou de lá, dizendo ter autorização pra me carregar como "escravo" para escolta-la. Só a aparência que é normal, por conta de um ritual que fizeram em mim para me disfarçar, mas continuo sem órgãos, carne e sangue.

[off: esqueci o ano que ele nasceu, então se tiver errado, pode me corrigir ^^" )

Urth escreveu:- E qual o nome dele? Obrigado pelas informações

- Redbeard. Lord Sarp Redbeard. - caminha em direção ao portal de entrada da cidade, porém de frente para vocês - como estão à serviço da Coroa, darei uma dica: o ego dele é muito grande, mas também é sua fraqueza.

Ele os deixa passar e vocês seguem pela estrada novamente. Diadora fica intrigada com a sua história:

- Já ouvi falar de Lua Argêntea. Há muitos ancestrais meus por lá... Esteve em Thay? Ainda é escravo de Thay? Essa garota... Isso explica algumas coisas... Porque escolheu essa forma... me refiro a essa aparência mais experiente?

- Já ouvi falar de Lua Argêntea. Há muitos ancestrais meus por lá... Esteve em Thay? Ainda é escravo de Thay? Essa garota... Isso explica algumas coisas... Porque escolheu essa forma... me refiro a essa aparência mais experiente?

- Quanto a minha aparência, não escolhi, simplesmente me tornei mais velho ao que parece, acho que foi pra compensar o tempo que fiquei preso hehehe

- Mas quanto a garota, é uma maga vermelha aparentemente mais inexperiente, e posteriormente encontramos com outra mais vivida. Não me parecem ser más pessoas, mas ainda assim tenho minhas desconfianças sobre as reais intenções...

- E sim, por conta de um feitiço que jogaram em mim, se derem um comando posso acabar voltando para a cela em Thay, uma das coisas que estou tentando encontrar é alguma forma de impedir isso... Necromancia pode ser uma forma de talvez mexer com isso, pois poderia afetar meu proprio corpo...

Disse ele mais detalhadamente, de acordo com seu raciocínio, tanto para sonda-la quanto para quem sabe obter alguma informação util, uma vez que ela não tinha ligação com as magas vermelhas.

Urth escreveu:- Quanto a minha aparência, não escolhi, simplesmente me tornei mais velho ao que parece, acho que foi pra compensar o tempo que fiquei preso hehehe

- Interessante. Se tiver oportunidade, pretendo aprender esse ritual de disfarce.

Urth escreveu:- Mas quanto a garota, é uma maga vermelha aparentemente mais inexperiente, e posteriormente encontramos com outra mais vivida. Não me parecem ser más pessoas, mas ainda assim tenho minhas desconfianças sobre as reais intenções...

- Uma Maga Vermelha? Posso dizer por experiência própria que nem todos são cruéis como a maioria. A diferença é que desertei antes de receber o título...

Urth escreveu:- E sim, por conta de um feitiço que jogaram em mim, se derem um comando posso acabar voltando para a cela em Thay, uma das coisas que estou tentando encontrar é alguma forma de impedir isso... Necromancia pode ser uma forma de talvez mexer com isso, pois poderia afetar meu proprio corpo...

- Não acho que seja esse o caso. Que objeto a garota usou para te tirar de sua cela? Talvez esteja mesmo livre... se não estiver, enquanto ensino a Arte Necromantica, tentarei descobrir como libertá-lo.

Enquanto conversam, você nota que esse reino tem muitas florestas, nesta estrada específica, passaram por três conjuntos florestais. É possivel avistá-las à certa distância, bem como as montanhas que delimitam o reino. Novamente, esta estrada também é bem patrulhada e vocês seguem tranquilamente até o fim da tarde.

- Veja! - diz Diadora apontando para uma vila adiante - Telhados verdes!

Esta cidade não tem muros ou portões, a estrada parece cortá-la ao meio até onde a vista alcança. À noitinha, vocês passam pelas primeiras casas. Todos já estão se recolhendo e, diferente de Suzail, os cidadãos parecem bem mais simples ou mais humildes. Eles são bem receptivos e todos se curvam a vocês quando passam por eles.

- Se quiser, podemos parar para que o cavalo descanse e te ensino a primeira lição...

- Uma Maga Vermelha? Posso dizer por experiência própria que nem todos são cruéis como a maioria. A diferença é que desertei antes de receber o título...

- Então tenho que tomar cuidado, você pode estar falando em causa própria hehehe

Brincou ele sobre a resposta, mas ainda assim um leve espanto sobre o passado pela, que pelo visto escondia muito mais do que poderia supor.

- Não acho que seja esse o caso. Que objeto a garota usou para te tirar de sua cela? Talvez esteja mesmo livre... se não estiver, enquanto ensino a Arte Necromantica, tentarei descobrir como libertá-lo.

- Não lembro dela ter usado um objeto, foi mais algum comando magico. Tentei sair por conta própria e quando estava no corredor ela me mandou de volta pra cela, com uma sensação como se meu espirito tivesse saido do corpo, lavado junto de roupa suja e devolvido pra cela

Observou então que se aproximavam de uma vila, mais receptiva, sem muros, parecendo ser habitada por pessoas simples e humildes. Um local apropriado para uma pausa para ela e o animal, que tão logo ela comentou também, ja com uma proposta interessante.

- Se quiser, podemos parar para que o cavalo descanse e te ensino a primeira lição...

- Por vezes, se não me pedem para parar, esqueço que precisam fazer isso hehehe Seria uma otima oportunidade. Do que precisa para isso? Vamos arrumar um canto então.

Disse ele procurando se haveria algum tipo de estabulo ou estalagem por ali, perguntando educadamente para algum morador caso não estivesse muito a vista.

Ela ri, mas não diz mais nada a respeito disso.

Urth escreveu:- Não lembro dela ter usado um objeto, foi mais algum comando magico. Tentei sair por conta própria e quando estava no corredor ela me mandou de volta pra cela, com uma sensação como se meu espirito tivesse saido do corpo, lavado junto de roupa suja e devolvido pra cela

- Será que... - ela para por um instante - Se você esteve na cela que estou pensando... a garota teve que usar algum item para te tirar de lá. Precisa se lembrar e saber se ela ainda o possui.

Urth escreveu:- Por vezes, se não me pedem para parar, esqueço que precisam fazer isso hehehe Seria uma otima oportunidade. Do que precisa para isso? Vamos arrumar um canto então.

- Para que aprenda o princípio da Necromancia, precisa entender o principio da vida... precisaríamos de uma "vítima" e um local bem reservado.

Os cidadãos lhes dizem que há um estábulo de boa qualidade no centro, que pertence ao elfo Sendever. E que há muitas estalagens para escolher. Mais adiante, no que parece ser um entroncamento de duas vias principais, há um homem de medidas corpóreas laterais avantajadas, de barba e cabelo ruivos, acompanhado por uma elfa bem vestida segurando uma espécie de suporte para papéis. Eles parecem estar verificando algo.

Assim que os avistam, a elfa faz um sinal para o sujeito e ele vem até vocês:

- Forasteiros! Sejam Bem Vindos! - ele olha o estandarte dos dragões no cavalo e fecha a cara - Para que negócios a Coroa os enviou para resolver dessa vez?

- Ahamm.. - a elfa dá uma leve cotovelada nele - As formalidades, my Lord! - com sorriso amarelo para vocês.

- Desculpem a descortesia deste velho esquecido. Quando se trata dos Obarskyrs... - ele se contém e prossegue - Este que vos fala é Lord Sarp Redbeard e esta dama ao meu lado é Lady Estspirit, dos Arautos de Wheloon.

- Sejam bem vindos. - diz educadamente.

- Este turrão aqui já estava verificando se todos haviam se recolhido, pois há um temporal se aproximando. Não é seguro ficar nas ruas, visto a proximidade do rio...

- Será que... - ela para por um instante - Se você esteve na cela que estou pensando... a garota teve que usar algum item para te tirar de lá. Precisa se lembrar e saber se ela ainda o possui.

Tentou puxar na memória os fatos, mas apenas se recordava das chaves que abriu a cela, o globo de luz, algemas que ela colocou e um pano vermelho que lhe cobriu a cabeça...

- Para que aprenda o princípio da Necromancia, precisa entender o principio da vida... precisaríamos de uma "vítima" e um local bem reservado.

Não acho que um dos moradores iria se voluntariar ne, então acho que teremos que testar com uma galinha ou outro animal pequeno....

Era o basico que poderia esperar, visto que não tinha outra forma de entender sobre vida e morte sem ter algo vivo ou morto a disposição e usar um humano para isso ainda era fora que questão. Após a cena com aquele Lorde peculiar o qual havia sido anteriormente alertado, decidiu ser mais polido e uma pequena massagem no ego do homem.

- Boa noite senhor e senhorita. Agradecemos pelo aviso. Sou Urth e ela é Diadora. Lorde Sthavar em pessoa nos enviou para auxilia-los nos problemas locais, principalmente em Vasp Swamp. Recomenda alguma estalagem que possamos ficar e nos preparar? Estamos a disposição de vocês para ajuda-los da melhor forma e garantir que Lorde Sthavar fique satisfeito com seu sucesso, my Lorde.

- O comércio deve ter fechado. Vamos ter caçar uns...

Quanto à sua pomposa apresentação, Sarp responde.

- O jovem Sthavar... Não passa de um fantoche dos Obarskyrs! E não, a cidade deste barrigudo não tem problemas. Aliás é por isso mesmo que não há soldados púrpuras aqui.

- Sendever possui a melhor das estrebarias, se quiserem cuidados para o animal. Temos a pousada Wyvern watch, que fica próxima das barcas e os valores são bem acessíveis. Temos a pousada Immerhand, onde se pernoita, mas não come nem bebe. É mais usada por caravaneiros de passagem.

- Precisamos de materiais para estudar a Arte. Onde poderia encontrar?

- Temos Shanna Blackbard - oficialmente aluga barcos, mas ainda vende alfuns itens que podem interessar. E temos o Apotecário do Hanno, que vende ervas e itens alquimicos. Estão fechados agora, mas acredito que Shanna os atenderá.

Tudo saiu mais ou menos, não eram todas as respostas que esperava mas ainda assim pelo menos não era nenhuma tragedia. O homem pelo visto nutria alguma antipatia pelo lorde, então poderia ser explorado a seu favor. Diadora se adiantou e perguntou a respeito de materiais, então provavelmente poderia estar se referindo aos materiais basicos para lhe ensinar, provavelmente, então era uma certa prioridade conseguir. Ao que parece haviam conseguido uma recomendação de local para dormir, então não teriam problemas por hora.

 O jovem Sthavar... Não passa de um fantoche dos Obarskyrs! E não, a cidade deste barrigudo não tem problemas. Aliás é por isso mesmo que não há soldados púrpuras aqui.

Foi o que pensei, se ele tem todos aqueles dragões a seu dispor, porque precisa ficar contratando gente de fora para resolver os assuntos? Acho que é medo de passar vergonha em descobrirem que num tem problema nenhum e ele se desesperou atoa... Pelo que posso ver, parece que o senhor faz um excelente trabalho, é difícil ver um Lorde em pessoa garantindo o bem estar da população assim nas ruas, preocupado com todos, garanto que a população deve respeita-lo bastante...

Antes havia jogado a isca e agora a fisgada no ego. Deixaria Diedora conversar com ela, para acertar os pormenores.

Uma mágica parece ter acontecido, pois subitamente o avantajado Lord mostra-se muito mais favorável à vocês e sua missão:

- Bem se vê que o senhor é um homem muito sábio, senhor Urth! Sim, os locais admiram e confiam bastante nas decisões deste velho ruivo! - cofia por uns instantes - Acho que este é o início de uma bela amizade! E como prova apreço deste turrão pelo Senhor, pode deixar sua montaria no estábulo do velho Sendever por conta da prefeitura!

- Acho que ele gostou de você! - diz diadora discretamente.

Lady Estspirit lhes entrega um mapa da cidade e explica onde fica cada local que ela mencionou.


- Bem, amigos! Este barrigudo precisa se recolher! Seria uma honra convidá--los para pernoitar no forte, porém são necessárias certas formalidades... Que os Deuses embalem vosso sono!

Ele se afasta e a elfa faz uma referência partindo em seguida com o Lord. Vocês ficam livres para decidir o que fazer, mas avistam o temporal se aproximando. As árvores ja farfalham com a agitação do vento e raios já começam a riscar os céus. Vocês sabem que em pouco tempo a água irá cair.

A postura do homem imediatamente mudou para favorável, inclusive ganhando as graças dele e recebendo autorização para guardar o animal as custas dele. 

- Bem se vê que o senhor é um homem muito sábio, senhor Urth! Sim, os locais admiram e confiam bastante nas decisões deste velho ruivo! - Acho que este é o início de uma bela amizade! E como prova apreço deste turrão pelo Senhor, pode deixar sua montaria no estábulo do Elfo Sendever por conta da prefeitura!

- Nossa, obrigado pela generosa oferta, ainda mais que vai chover a qualquer instante...

Diedora imediatamente percebeu, comentando o fato.

 Acho que ele gostou de você!

- Ninguem resiste ao meu sorriso

Cochichou para ela, dando uma risadinha disfarçada. Após isso eles se despedem e agora precisavam tomar uma decisão, contudo, pela urgência, a resposta era clara.

- A menos que sejamos muito rapidos e não se importe em se molhar um pouco, acho que terá que esperar para ver os materiais... São urgente ou pode esperar ate a chuva passar?

- Os materiais são importantes sim. Mas nosso tempo é curto. Acredito que, se nos separarmos, conseguiremos fazer tudo. Você deixa o cavalo no Sendever e eu irei na Blackbard. Nos encontramos na pousada Wivern watch.

Ela sorri pra você e observa a avenida. Se consegue ver o estabelecimento de onde estão. Em seguida corre na direção do temporal deixando-o sozinho.

- Os materiais são importantes sim. Mas nosso tempo é curto. Acredito que, se nos separarmos, conseguiremos fazer tudo. Você deixa o cavalo no Sendever e eu irei na Blackbard. Nos encontramos na pousada Wivern watch

- Ta, mas vê se num vai ser levada pelo rio ehm... Te encontro em breve...

Disse ele se despedindo dela, indo levar o cavalo até o estábulo enquanto ainda não caia a tempestade. Os materiais poderiam ser importantes, mas ela ainda não sabia do que ele era capaz, então não tinha como saber que boa parte dos reagentes ele poderia simplesmente ignorar devido sua peculiar forma de lidar com o caminho arcano...

Você acelera com a montaria e finalmente chega no estábulo. Tem uma placa bem bonita escrito em thorass e espruar "Estábulos do Sendever". O estabelecimento é todo murado, com guardas dispostos em locais estratégicos, vigiando muito bem o local. A porta de entrada é um arco de madeira bem abaixo da placa. Você escuta apenas os sons dos animais que são cuidados aqui. Dois dos guardas vêm até você:

- Senhor Urth de Suzail?

Não foi dificil de chegar ao local, estando bem ilustrado a frente do local, entretanto haviam guardas de mais para um simples estabulo, um pouco estranho, mas por hora apenas iria deixar o animal. Foi indagado por um dos guardas, então respondeu de forma firme, como um nobre.

- Senhor Urth de Suzail?

- Lorde Sarp ja me anunciou? Ótimo... Posso deixar o animal com vocês? Preciso me abrigar antes da tempestade...

Disse ele ja descendo do animal para entregar a montaria, pegando suas coisas para levar consigo e ir no local combinado com Diedora.

- Senhor Urth, por uma questão de formalidade preciso que assine os papéis.

O guarda então abre a porta e o guia por entre as baias. Cada uma delas tem um cuidador para cada animal - em sua maioria cavalos, burros e jumentos, exceto uma que tem um animal bem exótico: uma mescla de águia com felino. Pelo tamanho, você julga ser um filhote. Ele está bastante agitado e por isso tem dois cuidadores com ele.

Vocês chegam a uma sala decorada com todo luxo que o dinheiro pode prover e há um homem sentado em uma mesa. Assim que o vê se levanta e estende mão:

- illumor Sendever! - cumprimenta-o - por favor, sente-se!

Ele pega uns papéis e uma pena e entrega para você assinar.

- Este documento é para garantir o ressarcimento do animal se acontecer algo com ele. Mas se for de seu interesse, também tenho outros para vender!

Ouviu e olhou com desacordo, mas provavelmente era uma burocracia que precisaria fazer, então adentrou no lugar. O lugar era um tanto luxuoso até de mais para os padrões da cidade e pela presença do estranho animal que ali estava, provavelmente indicava que eles deveriam contrabandear esses animais por preços elevados. O homem sentado logo se levantou, todo contente em vê-lo.

- illumor Sendever! por favor, sente-se!

- Este documento é para garantir o ressarcimento do animal se acontecer algo com ele. Mas se for de seu interesse, também tenho outros para vender!

O cumprimentou, mas não se sentou, estava com pressa, mas não pressa o bastante para deixar de ler os papeis, olhou atentamente o que queria que ele assinasse antes de pegar na pena, falando com tom desinteressado.

- Agradeço a oferta, mas no momento há alguém me esperando. Amanhã o dia será mais tranquilo, quem sabe podemos conversar a respeito disso com mais calma...

Trata- se de uma espécie de seguro pela custodia do animal. Enquanto o cavalo estiver lá, ele garante alimentação, tratamento, e conforto. Em caso de roubo ou "extravio" ele ressarce com um animal de mesmo porte e, na falta deste um de qualidade melhor.

- Não se preocupe! Sua montaria está em boas mãos. Não perca esse documento, Senhor!

Ele aguarda sua assinatura, enrola o documento e o entrega a você. Nesta mesma hora, ouve-se um raio cair próximo e em seguida a agitação dos animais lá fora.

- Negocio fechado! Mas apresse-se ou o temporal o pegará!

Parecia que tudo estava em ordem, então não iria se preocupar por hora, apenas mais uma das papeladas daquele reino, onde tudo exigia um papel, algo que estava se tornando irritante ja...

- Não se preocupe! Sua montaria está em boas mãos. Não perca esse documento, Senhor!

- Apenas força do habito, sempre conferir...

A chuva estava começando e raios caiam, sinal que não iria perder mais nenhum minuto ali, ate ouvir a frase um tanto quanto ironica ou deveria dizer sarcastica

- Negocio fechado! Mas apresse-se ou o temporal o pegará!

Se apressar era justamente o que queria fazer, se não fosse por eles e seus papeis, mas pelo menos não perdeu tempo retrucando, apenas guardou o tal documento e imediatamente foi para o encontro dela.

Você corre, e segue pela avenida principal em direção à pousada porém, quando está quase chegando, Diadora te chama de uma sombra ao longe:

- Urth! Por aqui, rápido!

Estava a caminho da pousada quando estranhamente encontrou com Diadora lhe chamando fora dela, em meio as sombras. Seria outro truque dela? Seja como fosse, ao ouvir, imediatamente foi em sua direção.

- Urth! Por aqui, rápido!

- Não vamos entrar? Achei ate que ja estivesse la dentro...