(inserir título aqui) - Natal Urth

- Não sei se teria coragem de trocar uma vida por esse privilégio...  A incerteza da continuidade faz tudo mais colorido.

- Não deixa de estar certa... Mas ainda assim, vem com inumeras vantagens hehehe

Preferia não pensar no assunto, as vezes sentia o incomodo da não vida, mas além de nada poder fazer no momento, por hora preferia tirar vantagem dessa sua situação além de haver momentos que não sentir nada real ajudava a lidar com qualquer dificuldade ou crise...

- Saudações forasteiros! Sou Orlenstar Thirltorn guardião do templo de Silvanus. Há algo em que possa auxiliá-los?

- Curioso um templo de Silvanus aberto ao público da cidade... - Saudações, senhor Orlenstar, sou Diadora, este é Urth, estamos a serviço de Suzail para resolver um mistério no Pântano. Preciso abastecer os cantis, o senhor teria água para oferecer?

- Água? Certamente! Venham!

- E o senhor, Senhor Urth? Do que precisa?

- Informações, se possivel, senhor. Segundo rumores parece que a região passa por problemas, saberia dizer o que se passa? Algum rumor ou historia sobre o que acontece?

Disse ele de forma direta, sem muito floreio. Saber sobre os fatos vindo diretamente do povo era diferente da visão de um nobre, menos politica e mais palpável.

Vocês chegam à casinha e enquanto ele mostra à Diadora onde pegar água ele te responde:

- Wheloon está passando por um rápido crescimento depois da guerra que culminou com a morte do nosso rei. As hordas goblinóides sobreviventes se espalharam por toda Cormyr, então cada um faz o que pode. Nós druidas vigiamos e combatemos as hordas nas florestas junto com a tribo de licantropos da floresta de Hullack. Os patrulheiros vigiam as estradas e a Regente, em meio as tentativas das familias da corte de tomar o trono, faz o que pode para distribuir os poucos homens da força militar que sobrou.

Diadora volta e ele prossegue:

- Deve ter percebido que Wheloon não tem muros, o que complica um pouco a segurança dos cidadãos. Lord Sarp conseguiu organizar uma tropa, porém são apenas camponeses sobre cavalos. Ele insiste em deixar os dragões púrpuras de fora e o pior é que a população aprecia-o demais por isso! É muito amado por todos. Ele é um homem bom, mas muito inconsequente.

Ele pega uma cestinha com umas frutas e diz:

- Aquele pântano para onde vão é perigoso. Levem essas frutas e comam caso sejam feridos. Se precisarem de ajuda extra, estarei aqui.

- Wheloon está passando por um rápido crescimento depois da guerra que culminou com a morte do nosso rei. As hordas goblinóides sobreviventes se espalharam por toda Cormyr, então cada um faz o que pode. Nós druidas vigiamos e combatemos as hordas nas florestas junto com a tribo de licantropos da floresta de Hullack. Os patrulheiros vigiam as estradas e a Regente, em meio as tentativas das familias da corte de tomar o trono, faz o que pode para distribuir os poucos homens da força militar que sobrou.

Será que se referiu a aquela tribo de licantropos que ele destruiu a duas noites? Se fosse, isso com certeza afetaria a região. Por mais que achasse que não precisasse se envolver, se lembrou que sua Dama havia lhe dito para se envolver em questões politicas, então sem saber ja estava fazendo isso. Pelo seu angulo de vista, bastava um empurrãozinho na direção certa e logo aqueles moradores desse lado do rio iriam começar a se rebelar contra a teimosia de um certo velho que se recusava a pedir ajuda da capital...

- Deve ter percebido que Wheloon não tem muros, o que complica um pouco a segurança dos cidadãos. Lord Sarp conseguiu organizar uma tropa, porém são apenas camponeses sobre cavalos. Ele insiste em deixar os dragões púrpuras de fora e o pior é que a população aprecia-o demais por isso! É muito amado por todos. Ele é um homem bom, mas muito inconsequente.

Toda a população ou apenas os escolhidos dele? Vejo que vocês aqui estão muito mais vulneraveis doq aqueles do outro lado do rio... Desculpe, acho que falei de mais...

Disse ele como se pensasse alto e logo depois tentasse se corrigir, mas ja tendo lançado a semente da duvida para quem quer que ouvisse...

- Aquele pântano para onde vão é perigoso. Levem essas frutas e comam caso sejam feridos. Se precisarem de ajuda extra, estarei aqui.

- Obrigado pela oferta, garanto que ficaremos a salvo graças ao senhor. Há alguma forma de retribuir?

Urth escreveu: - Toda a população ou apenas os escolhidos dele? Vejo que vocês aqui estão muito mais vulneraveis doq aqueles do outro lado do rio... Desculpe, acho que falei de mais...

- São todos, meu caro. Inclusive deste lado.

Urth escreveu:- Obrigado pela oferta, garanto que ficaremos a salvo graças ao senhor. Há alguma forma de retribuir?

- Não seria justo pedir a um estrangeiro pra lidar com os problemas locais... mas, se conseguir encontrar os lideres da horda e os derrotar, os soldados se dispersarão.

Ele os acompanha até a saída e diz:

- Talvez um estrangeiro possa ser mais util à regente do que o mais fiel dos soldados. Porque o inimigo pode estar no recinto ao lado. Mas alguém que vê de fora, muitas vezes vê melhor. Nosso paladino não percebe as viboras que espreitam no Palácio...

Pelo visto não daria certo tentar direcionar o povo da cidade uns contra os outros, então restava apenas a opção da capital contra eles, tendo que esperar um pouco mais para fazer tal feito, mas pelo menos sem a possivel ajuda dos licantropos, seriam forçados a aceitar a ajuda.

- Não seria justo pedir a um estrangeiro pra lidar com os problemas locais... mas, se conseguir encontrar os lideres da horda e os derrotar, os soldados se dispersarão.

- Não se preocupe, é exatamente por isso que Sthavar solicitou que eu viesse aqui. Tem feito um bom trabalho mantendo-os seguros, agora é minha vez de agir um pouco

Disse ele para tranquilizar o homem, mostrando o porque de sua presença ali.

- Talvez um estrangeiro possa ser mais util à regente do que o mais fiel dos soldados. Porque o inimigo pode estar no recinto ao lado. Mas alguém que vê de fora, muitas vezes vê melhor. Nosso paladino não percebe as viboras que espreitam no Palácio...

Não só no palácio... Viboras se escondem em todos os lugares... Obrigado pelo aviso. Desejo o melhor a vocês, até breve.

Disse ele se despedindo. Era certo de que haveria planos por baixo dos panos em um recem nomeado regente, visto que o rei morreu a pouco tempo, sendo dificil conseguir a aprovação de todos. Talvez leais suditos do antigo monarca ou quem sabe oportunistas pensando ter encontrado a grande chance de subir no palco principal.

Todas as hipoteses levavam apenas a crer que teria mais trabalho na capital do que naqueles pantanos, então por hora iria terminar o mais rapido possivel seu trabalho por ali e entao seguir de volta e ver o que acontecia por la...

Diadora agradece pela água e vocês partem. A viagem é tranquila apesar da pouca vigilância. Em todo o trajeto vocês vêem um ou outro patrulheiro, fora isso, caravanas vindo do país vizinho escoltadas por mercenários contratados.

Vocês caminham bastante durante o dia, Diadora sempre filosofando sobre vida, ética, propósito de existência... das montanhas, é possível ver outro temporal se aproximando. Vocês apressam o passo. No fim da tarde e já avistando as "margens" do pântano a chuva começa a cair e ameaça pegá-los na estrada!

Vocês correm mais um pouco, no ritmo da resistência de Diadora e alcançam ruinas de uma vila bem pequena. As construções externas estão todas destruídas, mas há uma fachada de madeira pendurada com a inscrição: Monkblade.

- Vamos ter que procurar um abrigo por aqui mesmo, entrar num pântano no meio da chuva, é pedir para ter problemas!

Passando pelas ruínas, mais para o centro da Vila, há algumas casas inteiras. Algumas têm portas outras não, mas não se vê movimento nenhum. A chuva finalmente os alcança exatamente no momento que encontraram uma casa coberta o suficiente para passarem a noite.

Diadora faz uns "preparativos mágicos", para garantir a segurança caso alguém invada as ruinas enquanto pernoitam.

- Se alguém se aproximar, teremos tempo de reagir, afinal você estará estudando. - diz piscando o olho pra você.

Durante o percurso, teve receio de que algum dos mercenários pudesse tentar algo contra eles, mas ao que parece eles também não queriam encrenca, então não houveram problemas. Durante o dia procura conversar com ela, tentando entender melhor a forma como ela pensava para quem sabe poder argumentar melhor quando necessário. Tentou também tirar algum conhecimento sobre necromancia, para se aprofundar um pouco de cada vez no assunto, entendendo o conceito por tras do que poderia fazer.

Tiveram que apressar o passo, mas infelizmente ela não era nenhum exemplo de atleta, então foi por muito pouco que escaparam da chuva, adentrando nas ruínas. 

- Vamos ter que procurar um abrigo por aqui mesmo, entrar num pântano no meio da chuva, é pedir para ter problemas!

- Vou tentar fazer uma fogueira pra te esquentar...

Disse ele pensando em mante-la bem, visto que em breve poderia esfriar com toda aquela umidade...

- Se alguém se aproximar, teremos tempo de reagir, afinal você estará estudando. 

- Não tenho culpa se quando começo a estudar um dragão pode espirrar e eu não perceberia hehehe

Continuou a brincadeira, tentando fazer um fogo com madeira, trapos e o que mais de inflamável que pudesse encontrar por ali para então começar os estudos propriamente ditos.

Diedora ri do seu comentário.

É bem facil encontrar os materiais necessários para a fogueira: nesta casa que estão, há cômodos em ruinas e destes destroços dos móveis e da estrutura da casa é que você pode aproveitar. Se fossem para passar uma temporada, teriam material para ficar confortáveis pelo tempo inteiro.

Enquanto você acende a fogueira, Diedora limpa o local onde ficarão com algumas palhas, pois está bastante empoeirado.

- A aula de hoje será mais teórica do que prática. A menos que queira conversar com "Ela"...

Acendeu a fogueira e preparou o lugar, aguardando o que Diedora iria ensina-lo, não perdendo a chance de soltar mais uma gracinha.

- A aula de hoje será mais teórica do que prática. A menos que queira conversar com "Ela"...

- Não precisa ter ciumes, minha cara. Ela pediu que aprendesse com você, então parece que por um tempo vou ser todinho seu hehe

Disse ele, pronto para tentar entender o que ela iria ensinar, provavelmente após se recobrar da brincadeira.

- Meu receio é do ciúme dEla! - diz rindo.

Ela pega algumas folhas e entrega para você. Elas estão em branco. Retira um pote de tinta e uma pena.

- Hoje vou falar sobre a trama negra. Sabe porque ela foi criada?

- Meu receio é do ciúme dEla!

Se estou causando ciumes em uma deusa, isso faz de mim o sujeito mais cheio de si de todo esse continente hehehe

Era algo que nem se importava ou ligava, porem pode ser que Ela se importasse e poderia ate mesmo lhe causar algum mal caso fizesse algo que ela julgasse ruim, embora isso fosse algo normal para os deuses seja por qual motivo fosse, os bardos possuiam inumeras historias sobre isso...

Pegou o material dela e se preparou para anotar as informações, uma forma de fixar melhor o que ouvia.

 Hoje vou falar sobre a trama negra. Sabe porque ela foi criada?

- Até onde sei, foi em resposta a Trama, para que Shar tivesse poder equivalente, mas próprio Dela. Seres normais e não convidados que vão para lá acabam não voltando.

Não sabia muitos detalhes, mesmo tendo acesso a ela, então não teria como palpitar muito mais sobre...

Antes de responder, Diedora conjura duas magias que se projetam pelo cômodo onde estão, dando vida a tudo que ela conta:

- Foi mais ou menos isso. Quando a irmã dela "criou" a deusa da magia, imediatamente a Trama se formou sustentando tudo que há no universo. A Mãe precisava tomar providências ou sua influência ruiria em pouco tempo. Foi então que criou a trama negra, aproveitando-se dos espaços deixados pela trama e preenchendo-os..

Você vê as três entidades interagindo e em seguida se transformando ludicamente como que a trama de um tecido representando a Trama - ou Mistra e Selûne - e os vãos entre eles representando a Trama Negra - ou Shar.

- Somente quem tem permissão da Deusa pode usar a Trama advinda dEla, do contrário toda seu conhecimento é sugado para o plano das sombras. Aqueles que atendem ao chamado, recebem essa graça sem prejuízo, e ainda podem usar a Arte mesmo em locais onde a trama não está presente...

Mostra uma pessoa "não autorizada" usando um item mágico feito de trama negra e entrando em coma, logo depois se forma a imagem de um campo desolado onde ha um rasgo na trama. Mostra um mago tentando conjurar magia sem sucesso e o mago negro tendo êxito eliminando o adversário...

- A Trama negra é muito melhor aproveitada em magias da escola necromântica. Ou em magias que causem confusão mental... Eu recomendo não usar a Trama Negra em magias de criação de luz de qualquer tipo, exceto a Luz Negra. - Diz rindo.

Mostra esqueletinhos saindo de seus túmulos, algumas pessoas morrendo com um disparo de raio negro, e depous alguém criando luz e falhando.

- Quanto mais se usa a Trama Negra, mais harmonizado com ela você fica. E normalmente, quando a harmonização se completa, é um camingo sem volta. Se por algum motivo "Ela" achar que não é mais digno de sua Matronagem, você será isolado do mundo de um jeito muito terrível e ficará impossibilitado de conjurar magias!

Mostra um mago branco usando magoas brancas. Depois toda vez que usa as magias negras a cor dele vai escurecendo até ficar todo preto. E depois, ao tentar usar magia branca, a energia dele sendo tirada até só sobrar pó.

- A outra forma de se harmonizar com a trama negra é visitando o plano das sombras. Esse caminho é mais difícil mas possível.
O mesmo fim acontece com mortais que visitam o plano sem autorização. Alguns raros não autorizados são "contaminados" com a trama negra e se tornam outro tipo de criatura, inevitavelmente a serviço da Deusa e seus Servos.

Mostra três magos passando um portal e indo para o lado das sombras. Do outro lado um dos magos brancos fica fraco e entra em coma e o preto fica de pé olhando o outro cair. Então o outro mago branco vai escurecendo aos poucos, perdendo as vestimentas, agonizando no processo até ficar só uma silhueta preta, e voltando pelo portal com o mago preto.

- Tem alguma dúvida?

Prestou atenção na explicação, percebendo que ela parecia ter bastante experiência em ensinar crianças, pois usava ilusões para detalhar cada fato que narrava, deixando bem explicito tudo que dizia a ponto de nem precisar anotar, era facil de entender e ja estava refletindo encima, encontrando alguns pontos interessantes...

- Foi mais ou menos isso. Quando a irmã dela "criou" a deusa da magia, imediatamente a Trama se formou sustentando tudo que há no universo. A Mãe precisava tomar providências ou sua influência ruiria em pouco tempo. Foi então que criou a trama negra, aproveitando-se dos espaços deixados pela trama e preenchendo-os..

- Encontrei uma lacuna... A irmã possui uma deusa da magia para lhe auxiliar, enquanto que a Dama da Noite as enfrenta solitária. Não duvido de sua força ou capacidade, mas se houvesse uma deusa ou deus da trama negra em seu auxilio, poderia lhe favorecer muito seu embate...

 Somente quem tem permissão da Deusa pode usar a Trama advinda dEla, do contrário toda seu conhecimento é sugado para o plano das sombras. Aqueles que atendem ao chamado, recebem essa graça sem prejuízo, e ainda podem usar a Arte mesmo em locais onde a trama não está presente...

- Quanto a isso tenho algo a questionar, mas prossiga primeiro...

- A Trama negra é muito melhor aproveitada em magias da escola necromântica. Ou em magias que causem confusão mental... Eu recomendo não usar a Trama Negra em magias de criação de luz de qualquer tipo, exceto a Luz Negra. -

- Ja percebi... Eu tentei aprender uma magia de ataque e como consequência acabou sendo criado esse poder de chamas gélidas que utilizo e vimos o que aconteceu com o coelho...

- Quanto mais se usa a Trama Negra, mais harmonizado com ela você fica. E normalmente, quando a harmonização se completa, é um camingo sem volta. Se por algum motivo "Ela" achar que não é mais digno de sua Matronagem, você será isolado do mundo de um jeito muito terrível e ficará impossibilitado de conjurar magias!


- A outra forma de se harmonizar com a trama negra é visitando o plano das sombras. Esse caminho é mais difícil mas possível.
O mesmo fim acontece com mortais que visitam o plano sem autorização. Alguns raros não autorizados são "contaminados" com a trama negra e se tornam outro tipo de criatura, inevitavelmente a serviço da Deusa e seus Servos. 

- Tem alguma dúvida?


- Então... Seria possível que, conforme lhe falei na viagem, que o tempo que fui transformado no que sou hoje e estive preso em um sarcófago, na verdade eu tenha entrado em contato com a Trama Negra nesse momento? Que ali eu tenha harmonizado sem saber ou tenha sido escolhido ali? O tempo parecia correr de forma diferente enquanto estive preso e não sei dizer nem até que ponto estava vivo ou passei para "vivo", tudo que via e sentia era a escuridão...

Urth escreveu:- Encontrei uma lacuna... A irmã possui uma deusa da magia para lhe auxiliar, enquanto que a Dama da Noite as enfrenta solitária. Não duvido de sua força ou capacidade, mas se houvesse uma deusa ou deus da trama negra em seu auxilio, poderia lhe favorecer muito seu embate...

- É bem verdade que olhando por este ângulo você parece estar certo. Mas são duas contra uma, mantendo uma batalha equilibrada. Quem será que pesa mais nessa balança? Além do mais, "Ela" confia muito mais em seus servos do que em outro Deus qualquer.

Urth escreveu:- Ja percebi... Eu tentei aprender uma magia de ataque e como consequência acabou sendo criado esse poder de chamas gélidas que utilizo e vimos o que aconteceu com o coelho...

- Se criar mortos vivos pensando nEla, só criará sombras fiéis. Mas é possível obtê-los usando a trama negra normalmente.

Urth escreveu:- Então... Seria possível que, conforme lhe falei na viagem, que o tempo que fui transformado no que sou hoje e estive preso em um sarcófago, na verdade eu tenha entrado em contato com a Trama Negra nesse momento?

- Todos estamos em contato com a trama negra o tempo todo. Ela também sustenta essa orbe, porém nem todos têm acesso a ela.

Urth escreveu:Que ali eu tenha harmonizado sem saber ou tenha sido escolhido ali? O tempo parecia correr de forma diferente enquanto estive preso e não sei dizer nem até que ponto estava vivo ou passei para "vivo", tudo que via e sentia era a escuridão...

- É possivel que Ela ja tivesse interesse em você desde o seu nascimento. Também é possivel que no sarcófago não tinha influência de nenhum outro Deus a não ser a escuridão em que se encontrava, o que permitiu que o contato fosse feito. Cada servo é chamado de forma diferente, no entanto, quando Ela quer, ela faz tudo para ter! - fica um tempo pensativa - - por isso não entendo o interesse por mim: odeio violência, amo a vida e suas variações, só quero aprender tudo o que puder e ter paz! E ainda assim, faço parte dos planos dela.

As imagens e sons sessam, o recinto fica apenas com a iluminação da fogueira que você fez! Ela se aproxima de você e se senta, pega nas suas mãos:

- Mais alguma pergunta?

- É bem verdade que olhando por este ângulo você parece estar certo. Mas são duas contra uma, mantendo uma batalha equilibrada. Quem será que pesa mais nessa balança? Além do mais, "Ela" confia muito mais em seus servos do que em outro Deus qualquer.

- Exatamente esse o ponto, mas pelo que fiquei sabendo, deuses vem e vão... um "recém chegado" com a ajuda dela, provavelmente poderia ser de mais confiança e ajudar a pender essa balança, não? hehe

- Se criar mortos vivos pensando nEla, só criará sombras fiéis. Mas é possível obtê-los usando a trama negra normalmente.
- Todos estamos em contato com a trama negra o tempo todo. Ela também sustenta essa orbe, porém nem todos têm acesso a ela.
- É possivel que Ela ja tivesse interesse em você desde o seu nascimento. Também é possivel que no sarcófago não tinha influência de nenhum outro Deus a não ser a escuridão em que se encontrava, o que permitiu que o contato fosse feito. Cada servo é chamado de forma diferente, no entanto, quando Ela quer, ela faz tudo para ter!

- Isso ja percebi, embora não imaginei que tivesse acesso a usar servos de lá... Isso que me atormenta a algum tempo e me leva a questionamentos, mas acredito que apenas Ela poderia responder, embora não sei se esse misterio seria facilmente resolvido, não é mesmo? hehe

- por isso não entendo o interesse por mim: odeio violência, amo a vida e suas variações, só quero aprender tudo o que puder e ter paz! E ainda assim, faço parte dos planos dela.

- Pode ser justamente por isso mesmo. Quem garante que ela quer violência de você? Pare e pense. Ela esta te "castigando" da forma que sabe que doi por não ter aceitado, mas você, diferente de mim, não parece ter finalidades voltadas para combate, você é um canal vivo de ligação com Ela, uma forma Dela falar e ser ouvida diretamente. Duvido que seu papel nesse tabuleiro divino seja nas linhas de frente... Bom, é apenas uma especulação minha, apenas analisando, vai saber o que realmente acontece...

- Mais alguma pergunta?

- Varias, mas acho que boa parte não seria para você que deveria fazer hehehe

- Mas eu A aceitei! Eu a amo de todo coração! Só não vejo sentido nas mortes desnecessárias das missões que Ela me obriga a cumprir!

Ela fica um tempo em silêncio olhando para o fogo. Então respira fundo e diz:

- Costumo orar para obter respostas. Ela raramente me responde, mas estranhamente, desde que me foi anunciado seu encontro, tenho tido muita coisa para ouvir. Se quiser podemos fazer isso agora.

[color=Red  não sei dizer que tipos de coisas você passou ou presenciou, mas tenho experiência quando a questão é disputa de poder. Pelo que vejo, é uma situação semelhante a um antigo nobre de uma cidadezinha próxima de onde vivia. Para tentarem tomar seu território, de tempo em tempos o difamavam, acusavam de coisas, tentavam expandir as fronteiras para dentro de seu território... Ele tentou negociar, tentou argumentar, mas no final, tudo que restou foi atacar um território vizinho e tomá-lo. Aqueles que antes tentavam atacá-lo, pararam e recuaram, pois o território que ele invadiu era um dos mais fortes. Dizem que após a vitória, o tal homem no discurso falou: "se querem paz, preparem-se para guerra"  Até hoje a cidade serve de base para muitos mercenários e grupos de exploradores tamanho o poder que ele manteve e seu sucessor continuou.

-podemos sim, mas por favor, conduza ou vou me sentir envergonhado novamente kkkkkkk [/color]

- Interessante, sua historia. Talvez seja isso que Ela queira me ensinar... Agora tente relaxar...

Ela entoa alguns cânticos semelhantes àqueles que ouviu quando ela estava com as crianças-licantropo. Você aproveita para se harmonizar e, sentindo a Trama Negra fluir de Diedora, se permite influenciar por ela.

Como de costume, o ruído da tempestade cessa, a umidade desaparece, qualquer vestigio de luz deixa de existir e vocês se vêem no meio da escuridão e do nada.

Dois Chakrans surgem do infinito e se aproximam permanecendo girando em volta de vocês. A voz familiar e aconchegante da Deusa retumba para vocês:

- Ouçam bem, meus escolhidos! Se confiam em meus desígnios, não deve haver espaço para dúvidas! Tudo será sanado a seu tempo...

Um dos chakrans gira em você enquanto o outro continua em volta da dupla:

- Essa tarefa permitirá a expansão de minha influência sobre este território.


O outro chakran gira em volta de Diedora e o seu volta a girar em volta dos dois:

- Lamentar a morte não faz sentido, filha. Eles estarão comigo e portanto com você também!

Os dois chakrans se alinham novamente e depois giram um no sentido oposto do outro:

- permito que sanem uma duvida somente.

Parece que Diadora começou a entender um pouco mais o que tudo aquilo que lhe acontecia significava, evitando ficar tão emotiva. Sendo guiado por ela, conseguiram facilmente se harmonizar, logo sendo recebidos por Shar.

As palavras da deusa mostram que realmente havia um plano por tras da escolha das ações, que eliminar os licantropos era com intenção de enfraquecer a região, permitindo assim que fosse mais facilmente influenciada. Contudo, ao final, uma breve surpresa, a Deusa dos Mistérios permitindo que um mistério fosse solucionado, tendo que escolher bem as palavras...

- permito que sanem uma duvida somente.

- Grato pela oferta, minha Dama. Apenas uma pergunta simples, para clarificar. Ser transformado no ser que sou hoje era um plano seu?

Era uma pergunta crucial, permitiria deduzir inúmeras outras coisas dependendo de cada possível resposta. Falou com um tom respeitoso, como se tivesse recebendo uma recompensa por um serviço, não tendo emoção alguma enquanto fala.

Saber a verdade era uma base para poder seguir adiante e precisava saber sobre aquela origem conturbada. Não sabia se Ela falaria a verdade ou não, mas ainda assim queria ouvir o que ela tinha a dizer a respeito.

- Minha vontade é que você tivesse escolhido se tornar um por amor a mim, não que fosse obrigado a se tornar por intermédio de terceiros. O que importa é que o usurpador do seu arbítrio já foi punido.

Os chackrans se distanciam, mas ainda é possível ouvir:

- Fiquem atentos às oportunidades!

E desaparecem. Tudo começa a clarear e a fazer barulho, porém, ao invés de chuva, vocês escutam o canto dos pássaros e os feixes produzidos por Lathander lá fora.

- Sinceramente fiquei mais confusa. - diz Diedora, se levantando devagar - Acho que podemos seguir caminho afinal.

Ela se espreguiça e vai em direção a porta. Para surpresa dos dois, há movimento na parte ainda inteira! aparentemente, mercadores também se abrigaram aqui para se proteger da tempestade. Algumas carroças saem e seguem seu caminho pela estrada, em direção oeste, evitando o pântano, outras seguem para leste sempre pela estrada até cruzarem a fronteira com Sembia. A proximidade deste lugar com o pântano é tanta que vocês conseguem avistá-lo - ou a parte visível dele - assim que saem do refúgio improvisado.

- Minha vontade é que você tivesse escolhido se tornar um por amor a mim, não que fosse obrigado a se tornar por intermédio de terceiros. O que importa é que o usurpador do seu arbítrio já foi punido.

A resposta veio, não muito direta mas foi clara o bastante. Assim como Diedora havia falado que amava Shar, parece que ela esperava o mesmo dele, contudo não se lembra de nenhum momento ter dito algum tipo de influência dela em seu passado ou algo que pudesse tê-lo direcionado para ela. Talvez apenas um joguinho para confundi-lo?

Seja como fosse, em sua resposta ela deixou claro que houve "intermédio de terceiros", então provavelmente quem armou tudo foi Ela. Saber disso lhe causou algo estranho, pois ao mesmo tempo que estava indiferente, sentia uma inquietação injustificada. Ja tinha tempo que tinha se acostumado com sua condição e via as vantagens que ela trazia, lhe permitindo permanecer no mundo por mais tempo e fazer coisas que antes nem sonharia. Contudo mesmo assim sentia como se seu corpo instintivamente estivesse lutando para que ficasse irritado, para que reagisse aquilo, mas no final, nada aconteceu.

- Lamento que tenha a feito pensar assim, Nobre Dama. Contudo, devido ao ocorrido, agora poderei ficar por mais tempo ao seu lado do que apenas uma vida mortal...[color]

Disse ele antes que ela partisse. Então veio o aviso sobre as oportunidades, então teria que ficar de olho, geralmente ela era bem sutil quanto aos fatos vindouros e existia a probabilidade de estar relacionado a aquele novo conhecimento que ele vinha buscando, alem da politica que poderia intervir.

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 Sinceramente fiquei mais confusa. - Acho que podemos seguir caminho afinal.

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- Ja estou me acostumando, afinal, ela é a Senhora dos Mistérios né heheheh Vamos

Ficou surpreso não pela presença dos outros que se abrigaram mas sim pelo fato de não terem perdido nada, pois estavam vulneraveis e ainda assim nada lhes aconteceu. Obrigado Shar. Uma vez prontos para partir, seguem o caminho.
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Vocês caminham em direção ao Pântano e logo percebem que a névoa que o circunda é muito, muito, muito densa! Diadora usa a beirada da capa e cobre as narinas, para evitar sentir o cheiro fétido que vem com a névoa.

- Pela Deusa! Isso é pântano ou um cemitério aberto?

Por cima da névoa é possivel avistar o topo das árvores que ficam mais para o centro-interior. O chão é encharcado, e depois do temporal, parece ter ficado alagado. Os Pés afundam consideravelmente, o que torna a caminhada bem lenta. Há algumas árvores com cipós que podem ser usadas como apoio somente. Escalá-las é perigoso pois a maioria ja está em estado de putrefação.

Vocês vêm muitos animais saprófagos aqui na espreita de um cadáver recem caído. Outros pequenos roedores doentes. Há cobras, javalis, todos doentes. Vocês notam que os animais evitam certas árvores e vez ou outra vocês tem a impressão de vê-las se mexer. À medida que o sol sobe la fora e esquenta o pântano, a densidade diminui, porem não desaparece por completo, e o chão onde pisam parece um pouco mais firme.

Algumas horas caminhando sem "rumo" vocês encontram uma estrada seca e na falha da névoa neste local avistam as ruinas de um forte.

- Se o mapa estiver certo, estas ruinas devem ser o "Refugio Perdido". Uma pessoa me disse que era um forte dos Dragões purpura, mas quando desapareceram misteriosamente, ninguem mais arriscou vir aqui.

Tem uma clareira antes da Fortaleza e vocês ouvem ruidos como que de cobras sibilando e os cercando.

- Pela Deusa! Isso é pântano ou um cemitério aberto?

- Acho que um pouco dos dois...

Disse ele ja imaginando de onde vinha aquele cheiro, provavelmente dos corpos de todos que foram mortos e largados por ali para apodrecerem. Aquilo não lhe incomodava, mal notava para falar a verdade, então simplesmente acompanhou no ritmo de Diadora pois o terreno estava de dificil locomoção.

Conforme a caminhada e o dia avançam, fica um pouco melhor transitar por ali, até o ponto que encontram as ruinas, sendo logo explicadas pela garota.

- Se o mapa estiver certo, estas ruinas devem ser o "Refugio Perdido". Uma pessoa me disse que era um forte dos Dragões purpura, mas quando desapareceram misteriosamente, ninguem mais arriscou vir aqui.

- Sabemos agora porque o cheiro forte... Fique um pouco mais atrás mas não se afaste, deixe que vou na frente

Disse ele ja se preparando para assumir a liderança, indo em direção ao forte, contudo o som das cobras parecia aumentar, como se estivessem tentando cerca-los. Imediatamente em sua mão preparou uma esfera de chamas gelidas, para tentar afugenta-las caso alguma ousasse se aproximar ou tentar atacar.

Para sua surpresa, não são cobras que aparecem, mas sim um bando de homens- lagartos. 



Você sabe que os povos-lagatos se dividem em clãs e que se espalham por florestas. Costumam ter escamas verdes e olhos amarelos, são territorialistas e caçam outros animais para se alimentar. Estes, no entanto, possuem escamas negras viçosas e devem ter batalhado bastante para defender este território, já que, quando você se põe à frente, consegue ver caveiras de orcs, humanas, e de javalis penduradas por todo o caminho até o forte, como um aviso aos incautos...

O maior deles, do topo do forte, resmunga la de cima e os de baixo vêm fazer o reconhecimento. O falar deles é muito parecido com o draconico, mas não exatamente. Você entende uma ameaça ou outra e, apesar de parecerem hostis, estão curiosos com a presença de Diadora: chegam bem perto para farejá-la e depois se afastam sem fazer nada.

- O que será que isso quer dizer? - diz baixinho. - Acho que podemos negociar nossa passagem sem conflito.

No final não eram cobras e sim um povo lagarto os cercando.

- Seria melhor se fossem so cobras hehehe

Brincou ele falando baixo para Diadora, notando a movimentação deles. O provavel lider,suposição devido a seu tamanho e posição, estava esbravejando algo, parecido com o que entendia mas ainda assim tinha dificuldades, então usou sua magia ENTENDER IDIOMAS para conseguir compreender melhor o que dizia.

- O que será que isso quer dizer?  Acho que podemos negociar nossa passagem sem conflito.

- Não será que é justamente esse nosso objetivo? Olhe os restos pendurados. Provavelmente são eles que estão atacando...

Continuou caminhando em direção a entrada, falando em alto e bom som

- Saudações. Vim a mando do soberano. Podemos dialogar?

[-Soberano? Não quer dizer Soberana, Sharranita?]

os subordinados os guiam até uma parte do forte no qual há certa cobertura, você supõe que, onde o líder está poderia servir de mirante para vocês se localizarem se o nevoeiro permitir. O líder desce, mas não se aproxima muito e diz a vocês:

[-Sabemos que são enviados de Shar, a soberana da noite, por isso podem passar por nosso território e se abrigar se for preciso. Mas precisamos de sua ajuda para resolver um problema maior que o clã...]

[-Soberano? Não quer dizer Soberana, Sharranita?]

Aquele comentário foi curioso, parece que eles sabiam até de mais sobre a presença dos dois ali, então poderia encurtar muito qualquer discussão. Adentraram no local guiado por eles, aguardando o lider ou quem fosse se pronunciar.

[-Sabemos que são enviados de Shar, a soberana da noite, por isso podem passar por nosso território e se abrigar se for preciso. Mas precisamos de sua ajuda para resolver um problema maior que o clã...]

- Agradecemos a hospitalidade. Fomos enviados por ela e vamos ouvir o que tem a dizer.

Estava disposto a ouvir, ver que tipo de movimento poderia fazer ali, ao mesmo tempo que tinha um plano pessoal mais interessante para colocar em pratica.

Mais de perto, o lider deles é muito grande, quase um Ogro-lagarto de tão corpulento. Vocês andam pelas ruinas mais um pouco com ele e notam vestígios de que os Dragões Púrpura estiveram aqui algum dia; como os tecidos vermelhos, alguns brasões já desgastados pelo tempo, mas ainda identificáveis, armamentos que lagartos não usariam.

Num salão interno mais conservado, parece ser um "salão do tesouro", tem restos de ossos, armas, armaduras, moedas, pedras preciosas e... caixas de presente. algumas abertas e expondo brinquedos de madeira e pano, outras fechadas com o laço intacto. Em volta desse salão, há muitos ovos, cada um em um compartimento só para si.

[- Veja, Sharranitas... desde que a neve começou a cair, alguém tem entrado no arsenal e trocado insumos por esstes materiais inúteis! Vasculhamos toda área ao redor do covil e não encontramos nem rastro. Se sairmos todos, até mesmo os ovos somem. Se sumissem só ovos, saberíamos que era obra do Despayr... Então ficamos revezando sempre, para que um esteja acordado por vez e assim não sermos roubados! Quero que descubram quem está fazendo isso e o tragam para mim, vivo para que possamos comê-lo]

O salão não era bem o que pretendia encontrar ali, pois imaginava haver corpos ou restos espalhados, armaduras, mas jamais brinquedos e caixas de presente. Será que estavam ali antes deles? Foi então que o chefe explicou

Veja, Sharranitas... desde que a neve começou a cair, alguém tem entrado no arsenal e trocado insumos por esstes materiais inúteis! Vasculhamos toda área ao redor do covil e não encontramos nem rastro. Se sairmos todos, até mesmo os ovos somem. Se sumissem só ovos, saberíamos que era obra do Despayr... Então ficamos revezando sempre, para que um esteja acordado por vez e assim não sermos roubados! Quero que descubram quem está fazendo isso e o tragam para mim, vivo para que possamos comê-lo] 

Por que deveria se importar com isso? O que ganharia fazendo um serviço tão... Estranho... No mesmo instante pensou em como poderia tirar proveito da situação. Embora o grandalhão fosse um excelente candidato a se tornar uma sombra, ele era o líder, então ficar sem líder poderia comprometer aquela tribo e estragar os planos da região. Precisaria de outro semelhante em valor mas de menor significado para eles... 

Entendo... Iremos investigar e ao final, gostaríamos de que um habilidoso e forte guerreiro fosse escolhido, alguém que não vá desestabilizar a tribo, para que ele receba a honra de se unir com nossa Dama da Noite. Vejam este pequeno servo Dela e entenderão. Venha aqui, Coelho.

Disse ele estendendo a mão com a palma para cima, para que o Coelho-sombra fosse até ela, para mostrá-lo aos lagartos e deixar claro que eles tinham um nível mais elevado com a divindade. O sacrifício seria uma honra para eles e um benefício para ele.

Você invoca o coelho e ele não atende. Fica um sibilar constante no recinto como se a dúvida pairasse no ar. Quando o líder vai fazer um sinal qualquer, Diadora olha para você como que finalmente entendendo o que está acontecendo, e, abrindo a capa diz:

- Vá, Kikito!

Os lagartos sibilam um pouco mais alto, entre si somente, confirmando o que eles já desconfiavam. Então o líder diz:

[- A Soberana não irá querer um qualquer! Já existe um escolhido dela nessas terras, mas, se ela assim desejar a serviremos!]

O coelho ja havia se debandado pro lado de Diadora, simplesmente ignorou seu comando, vindo a aparecer somente quando ela falou. Será que foi por que havia dito para obedece-la? Se fosse, era algo que teria que tomar cuidado no futuro quanto as ordens que desse, ou poderia algum deles acabar se voltando contra ele mesmo...

Seja como fosse, pela resposta parece que eles haviam concordado. Contudo, não fazia ideia de que tipo de criatura ou humano babaca faria algo assim. Teria trabalho, mas iria começar tentando sentir alguma energia daquelas caixas, para ver se havia algum rastro