(inserir título aqui) - Natal Urth

O coelho ja havia se debandado pro lado de Diadora, simplesmente ignorou seu comando, vindo a aparecer somente quando ela falou. Será que foi por que havia dito para obedece-la? Se fosse, era algo que teria que tomar cuidado no futuro quanto as ordens que desse, ou poderia algum deles acabar se voltando contra ele mesmo...

Seja como fosse, pela resposta parece que eles haviam concordado. Contudo, não fazia ideia de que tipo de criatura ou humano babaca faria algo assim. Teria trabalho, mas iria começar tentando sentir alguma energia daquelas caixas, para ver se havia algum rastro

Fazendo a sondagem das caixas de presente, você sente um resquício de magia, como se a propria caixa ou o presente fossem concebidos por uma fonte magica ou passaram por algo mágico.

Quando voce ativa sua "visão mágica" você sente uma aura de transmutação leve, quase sumindo e não vê rastros. Você nota que a arma do líder é mágica e é bem poderosa, pois brilha tanto quanto o equipamento de Diadora.

- São tão singelos! Muitas crianças ficariam felizes em ganhar um destes! - diz enquanto guarda os brinquedos nas caixas. - quando voltarmos, quero distribuir alguns...

[size=34]São tão singelos! Muitas crianças ficariam felizes em ganhar um destes![/size][size=34] -  [/size][size=34]- quando voltarmos, quero distribuir alguns...[/size] 

não acho q eles vão se importar se você os levar, mas como pretende carregar tantos? Nem adianta vir olhando pra mim tá

Disse ele já querendo tirar o corpo fora, imaginando que ela poderia querer q ele carregasse tudo. 

Estava conversando mas em sua mente estava tentando entender os fatos, pois parecia que foram feitos ou trabalhados através de magia, mas por que justamente com aquele povo em vez de outros que poderiam entender e apreciar mais o gesto.

acho que seria melhor passarmos a noite aqui e observar... Sentiu a magia deles? Me pareceu estranho algum mago se dar a esse trabalho...

- Senti sim, mas... passar a noute aqui? Não sei se percebeu, mas acabou de amanhecer. Como não sei o que conversaram, não faço idéia de como ajudar.

- Na verdade me refiro a durante o dia investigar e a noite acompanhar, pois geralmente tem sido a noite que ocorre...

Então aproveitou e explicou para ela o que o lagarto havia lhe dito.

- Não faço ideia se seria uma criatura ou um mago desocupado, mas provavelmente deve estar ganhando algo com isso... Acho que vou começar olhando no arredores, vendo com ajuda deles se tem algum rastro ou coisa do tipo...

- Ah, melhorou. Ou talvez não.
Se formos vasculhar pelo pântano, não garanto muito tempo acompanhando. O ar daqui me dá náuseas! - diz rindo.

Urth escreveu:- Não faço ideia se seria uma criatura ou um mago desocupado, mas provavelmente deve estar ganhando algo com isso... Acho que vou começar olhando no arredores, vendo com ajuda deles se tem algum rastro ou coisa do tipo...

- O que acha de ir vermos esse "Despayr" que o lagarto mencionou? Às vezes quem está acima de qualquer suspeita pode justamente ser o culpado. - finaliza ja se preparando para te acompanhar na busca.

- O que acha de ir vermos esse "Despayr" que o lagarto mencionou? Às vezes quem está acima de qualquer suspeita pode justamente ser o culpado.

hmmm faz sentido...

Concordou, aceitando a oferta e indo verificar o que seria esse Despayr que foi mencionado, uma vez que nao tinha mais ideias do que poderia fazer nem como solucionar a questão. Estava intrigado, mas ainda assim sem ideias...

Os lagartos te indicam a direção do ninho dele. Vocês partem e seguem para leste, para o interior do pântano. À medida que o dia esquenta o ar fica mais pesado e Diadora se vê obrigada a tomar medidas mais drásticas para continuar te acompanhando:

- Aguarde um pouco, Urth! Vou aproveitar que o solo está estável...

Ela pega umas ervas que usaria como tempero ou componente para magia, macera-as e, com a capa umedecida esfrega-a no "unguento" que se formou.

- Ufa! podemos ir agora. - diz cobrindo o rosto com a capa. - Ser você nessas horas é uma dádiva!

Vocês prosseguem. O caminho começa a ficar mais fechado, com árvores começando a cobrir o céu exatamente no momento em que vocês vêem o tempo se formando para chover.

- A tempestade vai cair mais cedo, pelo visto... temos que nos apressar se não quisermos ficar atolados!

Aguardou Diadora preparar o que quer que fosse, provavelmente algum tipo de repelente pelos ingredientes que viu ou quem sabe algo pra suportar o tempo umido e quente, otimo para tirar as forças de qualquer tropa, ainda mais de uma garota franzina como ela.

Ser você nessas horas é uma dádiva!

- Alguma coisa tinha que valer a pena ne! hehehehe

Então continuaram, mas o tempo parecia que logo poderia cair outra daquelas tempestades, tendo que escolher entre continuar e torcer para achar um abrigo ou então teriam que recuar, mas pela frequencia das chuvas, talvez todo dia seria assim e ele não poderia perder muito mais tempo com aquilo, afinal tinha que voltar em poucos dias...

- A tempestade vai cair mais cedo, pelo visto... temos que nos apressar se não quisermos ficar atolados!

- Vamos continuar, se formos voltar, a tempestade vai nos atingir de qualquer jeito, então é melhor acharmos logo algum lugar mais a frente, de preferencia nosso culpado com uma placa no pescoço pedindo desculpas hehehe

Diadora ri e vocês prosseguem apressando o passo o máximo que podem. As árvores farfalham e trovões retumbam ao longe anunciando a tempestade. O céu escurece e vocês parecem estar sós quando os pingos começam a cair no começo leves, pois as copas das árvores os protegem, mas depois que a chuva engrossa, fica impossível continuar seco.

Quando parecia que iam se ensopar, vocês avistam um "buraco" embaixo de uma árvore, grande o suficiente para vocês entrarem e se abrigarem.

- Aqui parece ser o melhor lugar, pelo menos até os ursos voltarem... - diz rindo.

Ela vai em direção ao buraco, quando chega na entrada, ela diz:

- Kikito! Pode olhar se há ursos para nós?- Dá um beijinho na fronte do coelho, que pula e vai lá ver...

Vocês aguardam o coelho voltar, mas ficam do lado de dentro do buraco. Até onde sua vista alcança, parece ser um corredor de uns 3m de diâmetro cavado na terra, que parece dividir-se mais à frente.

- O miasma aqui é pior do que lá fora! Parece que tudo que é putrefato está concentrado aqui!

Passa um tempo, e você estranha a demora do coelho. O barulho da tempestade abafa qualquer barulho que venha de dentro, porém, ainda assim, você "ouve" um chamado.

- Ouviu isso, Urth? Deve ser o Kikito! - diz isso já corredor adentro...

Então a tempestade os alcançam e por hora ficaria dificil imaginar outra coisa a não ser procurar abrigo, pelo menos para ela pois por si poderia continuar, em nada chuva e vento lhe afetariam. Foi então que ela encontrou o que parecia ser uma toca de animal, grande por sinal, estranhando pelo fato de estarem num pantano não era para existir ursos ou algo do tipo assim por ali...

- Aqui parece ser o melhor lugar, pelo menos até os ursos voltarem.

- E qual foi a ultima vez que viu um urso num pantano?

Perguntou ele dando uma olhada buraco a dentro, mas então ela enviou o coelho para la, para investigar. Enquanto isso, olhada o lado de fora, para ver até onde a chuva permitia, quem sabe encontrando sinais de construção ou algo do tipo.

- Ouviu isso, Urth? Deve ser o Kikito!

Concentrado pelo lado de fora, não havia ouvido e quando a ouviu, ela ja estava adentrando despreocupadamente. Imediatamente foi atras, tirando a espada da bainha e segurando-a, afinal poderia ter algo ali que pudesse ataca-los e não queria ser pego de guarda baixa.

Urth escreveu:- E qual foi a ultima vez que viu um urso num pantano?

- Nunca estive em Cormyr antes, mas já me disseram que essas terras são mágicas.
Quem garante que alguma espécie não se adaptou a essas condições?

Vocês seguem cautelosamente pelo corredor, e alcançam as demais bifurcações. São cinco ao todo, e cada uma segue numa direção diferente. Você "sente" que deve seguir para o túnel de cima, embora ele esteja a 3m de altura de onde estão. Diedora investiga a entrada de cada túnel.

- Acho que estamos seguros, mas não faço a menor idéia de onde devemos seguir...

OFF: faça um teste de inteligência.

Você tem um vislumbre de uma possivel passagem para o andar de cima, usando qualquer magia que os permitam "levitar". Ou arremessar Diedora lá para cima para depois descer uma corda pra você escalar.

- Acho que estamos seguros, mas não faço a menor idéia de onde devemos seguir...

- Perae, isso é facil de resolver.

Disse ele desaparecendo. Sem ela perceber, ele usou seu Lesser Teleport para "subir" até o patamar e dali desceu uma corda para ela subir. Enquanto descia a corda, aproveitou para olhar o que tinha ali encima e se continuava ou se havia algo por ali que se destacassem alem da ruina.

Enquanto Diedora sobe, você observa o túnel. Ele aparenta ser mais estreito que o diametro do túnel da entrada, porém vocês ainda caminham confortavelmente. Ele se inclina para cima de forma brusca em alguns metros à frente. Você e sua acompanhante sentem Kikito de alguma forma mais próximo .

Enquanto Diedora subia  pode observar que o túnel seguia um pouco menor, porém nada como uma toca, pelo menos não de um animal pequeno. Mais a frente parecia que ele subia, mas para onde? 

Conseguia sentir mais perto o pequeno kikio, contudo ainda não conseguia vê-lo. Onde diabos aquele projeto de servo havia ido? Esperou que a moça terminasse de subir e logo foi guiando pelo caminho, atento para qualquer barulho ou movimentação diferente.

Subindo pelo túnel, que apesar de levemente íngreme, conseguem escalá-lo sem grandes dificuldades. Diedora parece estar passando mal, mas você não sabe dizer se é devido ao esforço ou à ligação que ela criou com Kikito.

Lá em cima, é uma galeria enorme, como se fosse uma bolha de ar que se formou no meio da rocha da montanha. Vocês estão no que seria o meridiano central da bolha. Para baixo, alguns ovos, esqueletos de várias espécies, caixas de presente, brinquedos, tesouros diversos e muitas moedas.

Na linha do horizonte, vocês vêem outros túneis de acesso, um pouco acima de vocês está Kikito, segurado por um lagarto alado negro com tatuagens roxas fluorescentes. Assim que vocês tomam conhecimento da presença dele, ele diz:

- Minha senhora me avisou de sua chegada e que poderíamos nos beneficiar mutuamente...

Neste momento, Diedora corre pra um canto e põe todo o café da manhã pra fora!

Conforme progride, nota que ela não passa bem, proderia ser algum efeito do lugar? algum gás toxico? não saberia dizer pois é o tipo de coisa que não o afeta.

color=red] - Tem certeza que consegue continuar? Parece que algo esta te fazendo mal.[/color]

Mas antes mesmo que pudesse ouvir a resposta da moça, o cenário se tornou bem diferente do que imaginava, pois pareciam estar diante de um ninho ou algo semelhante, com restos espalhados no chão e ovos, enquanto uma figura peculiar pairava voando, segurando Kikito e emanando um brilho roxo bem familiar.

- Minha senhora me avisou de sua chegada e que poderíamos nos beneficiar mutuamente...

- Excelente! Começamos nos entendendo, isso é...

Então notou que ela logo foi chamar o Raul, provavelmente algo estava afetando-a e precisava ser rapido antes que piorasse.

- Sabe dizer porque ela esta assim? É algum gás ou poder que esta fazendo isso? Para que possamos conversar e nos beneficiarmos mutuamente, seria bom se ela estivesse apta a conversar não concorda? Seria dificil ela propor algo enquanto passa mal... 

Disse ele ao lagarto voador, esperando que pudesse dar alguma informação caso fosse ele o responsavel por ela estar passando mal.

O "lagarto"
[img]http://archive.wizards.com/dnd/images/Cormyr_gallery/103469.jpg[/img]
gargalha ante sua preocupação aparentemente desinformada.

- HAHAHAHAHAHAHA! Que pândego! O humor de minha Senhora às vezes me surpreende...

Ele se aproxima, mas não pousa. Solta o coelho - que vai imediatamente para uma "sombra" de Diedora - a fareja, e diz:

- Decerto trata-se da minha presença.  Quanto mais tempo permanecemos, mais aversão causamos... Ela vai melhorar quando se afastar.

Ele volta-se para você:

- Saiba que tolero sua presença em nome do voto que tenho com minha senhora! Logo que finde a tarefa, parta imediatamente para seu ninho e leve sua serva humana consigo!

Assim  que ele termina de falar, uma guerreira de armadura de couro batido, cabelos lisos longos pretos, pele castanha, portando um chackran na cintura surge de uma das entradas de acesso oposta à que você passou,  aponta a foice na direção de vocês e diz com uma voz suave:

- Nem todo humano é servo, Despayr! Mais respeito com a nossa raça!

- Greycastle!

- Vejo que sua visão se cumpriu novamente! A senhora das perdas sempre perfeita!

Ele vai até ela e a traz para perto. Ela se apresenta sem fazer reverência.

- Esvele Greycastle, Clériga de Shar.

Notando melhor a criatura, não era um simples lagarto alado, parecia muito mais com um dragão negro, embora a energia e luz que emanava fosse algo diferente, algo além. Pela resposta dele, provavelmente deveria ser alguma aura nociva, mas que em não fazia nenhum efeito em si, provavelmente afetando apenas os vivos.

- HAHAHAHAHAHAHA! Que pândego! O humor de minha Senhora às vezes me surpreende...

- Decerto trata-se da minha presença.  Quanto mais tempo permanecemos, mais aversão causamos... Ela vai melhorar quando se afastar.


- Saiba que tolero sua presença em nome do voto que tenho com minha senhora! Logo que finde a tarefa, parta imediatamente para seu ninho e leve sua serva humana consigo!

Não se preocupe, meu nobre, assim que tivermos resolvido tudo partiremos imediatamente, vim apenas por orientações Dela, não pretendo me intrometer nos dominios dos outros.[color]


Diedora, acha que consegue ficar ou prefere se afastar?[/color]


Terminou falando com ela, preocupado que a moça possa querer se fazer de forte. Se realmente fosse um dragão negro, sua aura toxica poderia ser nociva em não muito tempo.


Para sorte de ambos, outra figura aparece, dessa vez parecia se tratar de uma mulher, uma guerreira, com os chakrans deixando evidente quem ela servia. Pelo menos sua voz e tom eram mais suaves e pareciam ate mesmo estar em igualdade ou acima do que o Despayr.

- Esvele Greycastle, Clériga de Shar.

Urth Varsok, associado. Esta é Diedora, uma cleriga tambem, ou pelo menos uma aprendiz. Visto que ela não esta se sentindo muito bem, concordam que poderiamos ir direto ao assunto principal?


Infelizmente ele não possuia nenhuma magia de cura ou proteção que pudesse ajuda-la, então como ainda conseguia se manter resistente, pelo menos tentava lidar com a situação de forma a não demorar alem do necessário. Não gostaria de imaginar o que Shar faria com ele se deixasse ela morrer, ainda mais daquela forma...

Bones escreveu: Não se preocupe, meu nobre, assim que tivermos resolvido tudo partiremos imediatamente, vim apenas por orientações Dela, não pretendo me intrometer nos dominios dos outros.

O Dragão apenas meneia a cabeça, concordando.

Diedora, acha que consegue ficar ou prefere se afastar?

- Não tenho mais refeição pra descartar, Urth! Eu aguento, me dê um tempo para me recompor. Pela Deusa! Que criatura nauseante!


Urth Varsok, associado. Esta é Diedora, uma cleriga tambem, ou pelo menos uma aprendiz. Visto que ela não esta se sentindo muito bem, concordam que poderiamos ir direto ao assunto principal?


A Clériga se aproxima de Diedora e lança uma magia sombria, restabelecendo-a de imediato.

- Despayr não é tão repugnante assim! A natureza do pântano e os restos mortais das presas dele ajudam bastante. 

Ela volta-se para você:

- Sr Varsok, nossa missão é enfraquecer a influência da "bastarda" para que os planos de Shar se concretizem. Em breve acontecerá o Festim da Lua e é quando agiremos.

Ela tira uma orbe do equipamento, e entrega à Diedora, dizendo:

- Essa orbe, a Deusa entregou-me no templo. 

Ela faz um sinal para o Dragão que tira uma escama peculiar dentre o seu tesouro.

- Agora que estamos todos aqui, vou ensinar o ritual para partirmos a trama.

Ao menos a Cleriga sabia como desfazer os efeitos da aura do dragão, reestabelecendo a integridade de Diedora mas não sem antes dar-lhe um puxão de orelha pelas suas palavras a respeito da natureza putrida do escamoso.

Spoiler:

- Peço desculpas pelas palavras dela, acho que junto com o vomito deve ter saido a educação dela hehehe Imaginei que deveria ser algo assim, a poucas luas tive que intervir em outro. O que será preciso dessa vez

Ficou curioso a respeito, imaginando que agora provavelmente deveria interferir no ritual daqueles lagartos que haviam encontrado no dia anterior ou algo assim, pela distancia em que se encontravam, provavelmente sendo esses dois quem estavam interferindo com eles.

Spoiler:

Por se tratar de um ritual, poderia apenas deixar que Diadora tomasse conta disso, entretanto parecia algo que por ventura no futuro poderia lhe ser util qnd falou em "partir a trama", quem sabe poderia lhe dar acesso a Shar sem a necessidade da garota ou depender das noites que ela tinha poder. Se ele estava começando ate mesmo a invocar servos vindo de la, seria interessante verificar se poderia usar esse corte para descobrir o que mais poderia trazer...

Sakinhooooo:

Urth escreveu:- Peço desculpas pelas palavras dela, acho que junto com o vomito deve ter saido a educação dela hehehe

A cara da Diedora com o seu comentario:

Urth escreveu:Imaginei que deveria ser algo assim, a poucas luas tive que intervir em outro. O que será preciso dessa vez.

Ela faz um gesto para o Dragão:

- Despayr! É chegada a hora de agir!

O Dragão se aproxima e entrega a escama à você.  Essa escama é um pouco mais brilhosa que as demais do corpo de Despayr, como se fosse uma escama nova que foi conservada com todo cuidado. Tem uma runa também, que aos seus olhos "cintila de roxo" como se houvesse uma fonte de luz.  Na verdade há, para você somente, pois a orbe ilumina tudo com uma "luz ofuscante" semelhante à que experimentou quando adentrou o templo de Oghma e viu a pena que adornava o chapéu daquela elfa barda estava declamando seus feitos aos presentes.

- Como disse, o Festim da Lua se aproxima e usaremos ele para diminuir a influência da "Bastarda" nesse plano e frustrar qualquer plano que "a outra prateada" tenha para os servos dela. - ela pega um tubo e tira um papel enrolado de la de dentro - Nós estamos aqui - diz apontando para a vastidão do pântano - ... e faremos uma ação em larga escala do que fiz na toca do Despayr bem aqui... - arrasta o dedo até a cidade de Tilverton. - Vocês podem ficar com o mapa.

Mapa de Cormyr com as localidades citadas:

Ela volta-se para você e diz:

- Sr. Varsok, o Senhor parece devotado à Senhora dos Mistérios e disposto a conseguir aprovação dela a qualquer custo... Mas será que seus valores estariam incluídos?

Ela deixa a pergunta no ar e prossegue:

- Em Tilverton há um templo de... da "outra prateada". Lá será o local do ritual, DENTRO do templo. Primeiro de tudo, vocês precisam ser aceitos por eles, não faço ideia de como conseguirão. Passada essa etapa, o próximo passo é convencê-los a participar do ritual. É parte fundamental que vocês recebam a bênção dos fiéis da "prateada" para conduzir o ritual. No altar, haverá um batistório e vocês devem "purificar" a orbe nele. Para que a escama funcione, é preciso imolar seguidores puros de qualquer corrupção da irmã maldita e alimentar a escama até que a runa comece a brilhar.

Neste momento, Diedora interrompe:

- Puros? Está insinuando que devemos pegar os filhos dos fiéis como sacrifício?

- Exatamente! - responde Ersvele.

- Eles nunca concordarão e perceberão o ardil!

- Não precisam concordar. Vocês já têm os inocentes consigo e eles os seguirão e obedecerão cegamente.

- Se refere aos filhotes que resgatei daquela tribo? Me recuso a permitir que os use como "material" para seus experimentos!

- Isso é com você, mas te aconselho a confiar mais em sua Matrona... Sr. Varsok, o senhor percebeu que temos um problema aqui. Pois para o ritual funcionar vocês dois devem estar de acordo em tudo! Bom. Prossigamos: assim que imolarem os filhotes, deixem que o sangue de um verta sobre o batistório e do outro sobre a escama. Quando a escama brilhar, a esfera ressonará com ela. Neste momento, TODOS devem dizer: "Que a Glória da Deusa se faça presente e permita que os mistérios nos sejam revelados!" E em seguida vocês dois devem atingir a orbe com a ponta da escama o mais forte que conseguirem. A partir daí deixem acontecer... Eu e Despayr ficaremos fora do templo para auxiliá-los na fuga, os Dragões Púrpura não demorarão muito pra chegar depois que tudo terminar. Alguma dúvida, senhores? - finaliza.

Ouviu toda a explicação, inclusive a reação prevista de Diedora se revoltando, tendo uma ideia doq viria a seguir e q seria difícil convencer a jovem a colaborar.

Particularmente ele não tinha ligações com crianças ou se importava muito, embora não gostasse da ideia, mas visto que era algo necessário, seria complicado arrumar outra alternativa válida a tempo.

E se usássemos os inocentes deles próprios? Não me entenda mal, mas os filhotes resgatados podem ser úteis no futuro e já estão a nosso alcance, enquanto que usar os filhos dos inimigos vai enfraquecer eles ainda mais, tanto agora quanto futuramente, uma vez que eles não terão herdeiros e futuros seguidores querendo vingança.

Podiam não se importar muito com os filhotes, mas dessa forma teria uma melhor colaboração dela, uma vez que sabendo que se não conseguissem os filhos dos inimigos, seriam as crianças que ela gosta que vão ser usadas, isso provavelmente a motivaria muito mais.

Ersvele faz um gesto como se demonstrasse desaprovação. E diz:

- Se são tão devotos da Deusa como dizem, deviam confiar mais nos Seus Desígnios! Questioná-la num momento crucial como esse, obviamente soará como um sinal de fraqueza! Tenho certeza de que não pretendem decepcioná-la.... ou pretendem?

Ela dá uma olhada em cada um, tentando extrair a verdade dos olhares... e embora Diedora não concorde, permanece firme.

- Farei como foi solicitado, Senhora. - diz

- Nunca A decepcionaria - redargue o dragão

Ela aguarda sua resposta e depois diz:

- Se não têm nenhuma dúvida, ja podemos nos posicionar e colocar o plano em ação! Estudarei o tempo de reação da Guarda Púrpura enquanto vocês se deslocam para o templo. Despayr pode me encontrar lá somente no dia do festim para não levantar suspeitas.

Ela deixa o mapa com vocês e parte por um dos túneis adjacentes à grande bolha-ninho. Diedora comenta:

- Percebeu que no ninho de Despayr também está cheio de presentes?