As Horcrux de Azkaban - Urth Wolfgan

A garota pareia irredutível, talvez quisesse apenas ganhar tempo... Mas ainda assim, eram filhotes famintos, ela precisava alimenta-los. Pegou um dos arcos dos arqueiros que ainda pudesse ser usado e algumas flechas, ajudaria a caçar algo.

- Se esta procurando o cajado, te falo quando voltar onde esta. Comida apenas para três.

Disse ele se retirando, se referindo que iria apenas caçar para eles, não para ela. A principio buscaria pequenos animais, como tocas de coelho, ninhos de pássaros, ou alguma marca de animal, mas infelizmente precisava assumir que era péssimo nesse trabalho, geralmente quando montavam acampamento, ele era quem buscava lenha ou água.

Em meio a vegetação, procurou ver as plantas dali pra ter uma ideia, buscando por cogumelos ou ervas que pudessem ter efeitos tóxicos, sejam nocivos ou paralisantes para quem sabe fazer uso deles.

{off: teste de sobrevivencia 1 pra caçar e teste de conhecimento em naturalismo pra achar alguma erva]

Quantidade aleatória (1,20) : 15

Quantidade aleatória (1,20) : 2

Para sua sorte, Selûne te favorece na sua caçada. O fato de ela estar em todo esplendor incita os bichos a se movimentarem a noite, por avistarem mais facil os predadores. Você vê uma natureza noturna exuberante na floresta, é incrivel a preservação deste lugar. Talvez era isso que os lobisomens faziam aqui...

Os animais grandes não temem sua presença, mas preferem manter distância enquanto o observam. Você vê veados, porcos do mato... pássaros não, eles se recolheram com Lathandher, somente corujas e corvos passeiam à noite. Quando você vai mais fundo na mata, ouve um farfalhar próximo e, seguindo-o encontra dois coelhos correndo para se esconder. Com sua habilidade, rapidamente os abate e ja pode voltar para a clareira. Ja as ervas, nem pra tempero encontrou. Você é melhor com os extratos delas em um laboratório...

Conseguiu uma presa boa o bastante, mas infelizmente nada de uma loja de itens mágicos e elixires na floresta, teria que ser a moda antiga mesmo... Voltou para eles, para levar o alimento, enquanto que em sua mente ja pensava no que iria fazer. Precisava de apenas uma brecha...

Caso os filhotes ali estivesse ou assim que eles chegassem, colocaria seu plano em pratica. Primeiro entregando o animal. Após isso, colaborando em manter o fogo aceso. Depois enquanto fosse pegar a comida.

Qualquer um desses momentos, se ela se desse a oportunidade dele estar próximo a ela, iria falar com um tom humorado.

- Sabe... É provável que queria ter te conhecido em outra ocasião... Ja esteve proxima a espinha do mundo?

Qualquer que fosse a chance, bastaria um único toque nela para paralisa-la, então usar um objeto para chamar atenção enquanto com a outra tenta tocar ou mesmo de súbito poderia ser o suficiente...

[off: teste do ataque paralisante. teste de toque + não sei quanto hehehehe ]

Quantidade aleatória (1,20) : 1

Quando você chega os filhotes estão sentados em círculo com Diedora na parte de dentro da formação rochosa. Ela está contando uma historia para eles... Quando eles te vêem ficam temerosos, mas ela os tranquiliza. Você vê que o tempo que ficou caçando foi o tempo que a moça usou para limpar toda a clareira. Tem uns galhos em forma de "y" fincados no chão com os penduricalhos de cada lobisomem adornando-os. Os corvos e corujas Estão comendo os restos - agora picados - dos lobisomens abatidos.

Ela se junta a você na hora de fazer a fogueira, conseguem acender bem rapido e sem muita fumaça. É uma moça de poucas palavras e mais de ação. Não puxa assunto todo esse tempo. Fogueira pronta, hora da carne. Ela te ajuda despelando um dos coelhos, pois o outro ficou para os dois lobinhos. O garoto ia esperar o assado. Assim que fica pronto, ela auxilia o garoto a comer e se afasta para que coma a vontade.

Ela se senta próximo de onde você está.

Urth escreveu:- Sabe... É provável que queria ter te conhecido em outra ocasião... Ja esteve proxima a espinha do mundo?

- Nunca... É bonito lá? - responde sorrindo....

Voce vê que ela abaixou a guarda o suficiente para você agir. Ao jogar seu chamariz, Diedora tenta pegar antes que caia no chão e é tão ágil que escapa de seu ardil! Ela volta com o item em mãos:

- Tome cuidado! Essas coisas quebram fácil! - e lhe entrega o item com um sorriso no rosto. - O que dizia sobre a espinha do mundo?

Estava tentando mas não conseguia, realmente havia interferência divina ali, aquela mesma força semelhante a cachoeira que sentiu ao adentrar no altar tentando expulsa-lo, ou quem sabe algo mais sutil, pois era sempre por pouco, algo meticuloso. Poderia ser a própria Shar impedindo? Sutilezas são seu estilo, mas seria contraditório diante das imagens que presenciou...

- Obrigado... São picos montanhosos de rocha e neve, saindo da terra como uma coluna se erguendo das costas. A principio pode parecer desolado e ate assustador, mas com o tempo observando é possível sentir a beleza do lugar, praticamente intocado e selvagem.

Poderia tentar novamente, mas sem a certeza do que estava impedindo e sem conseguir efetivamente fazer o que achava que deveria, iria observar os fatos e ver o que aconteceria, sondar, aguardar e ai sim tentar agir da forma adequada.

Por mais que tivesse alguns dias para cumprir com sua tarefa, foi carregado por ela para o meio da floresta, então poderia ter ainda mais dificuldade em retornar para sua missão do Lorde. Por hora, iria cooperar...

Urth escreveu:[•••] A principio pode parecer desolado e ate assustador, mas com o tempo observando é possível sentir a beleza do lugar, praticamente intocado e selvagem.

- Parece mesmo um lugar encantador. Talvez um lugar para se descobrir e provar seus limites...

Ela se recosta em você e fica observando as crianças, que depois de comer, vão gastar energia brincando.

- Tem filhos? Ou já pensou em formar família? - respira fundo e prossegue -Eu tive uma família, mas sempre me senti deslocada. Algo me compelia a questionar o que faziam e com isso fui me afastando, até procurar as respostas por minha conta...

- Parece mesmo um lugar encantador. Talvez um lugar para se descobrir e provar seus limites...

Não respondeu o comentário. Em parte concordava, mas a seu ver, sentia mais uma liberdade, de poder ser ele mesmo e não o que os outros queriam ou esperavam dele... Um pensamento estranho esse que lhe passou pela cabeça, visto que apenas em sua infância e juventude esteve por lá...

- Tem filhos? Ou já pensou em formar família? - respira fundo e prossegue -Eu tive uma família, mas sempre me senti deslocada. Algo me compelia a questionar o que faziam e com isso fui me afastando, até procurar as respostas por minha conta...

- Nenhum que saiba e agora não posso mais mesmo se quisesse... Todos que um dia conheci, provavelmente estão mortos décadas atras. Até mesmo vocês um dia irão e ainda assim eu continuarei, não por escolha própria, mas por escolha própria decidi aproveitar todo esse tempo sem fim. Então no final, somos nós mesmos que encontramos as respostas...

Disse ele divagando. Não havia necessidade de esconder sua natureza para ela. Afinal se ela continuasse como uma serva de Shar, seria proveitoso ela saber o que ele realmente era, mas se acabasse fugindo como inimiga Dela, então poderia espalhar o terror que segue a escuridão...

- Décadas? A não ser por suas madeixas grisalhas, não parece ter mais de três gerações de vida.

As crianças diminuem o ritmo, e Diedora as chama para descansar. Antes, cria um pouco de água e, com um lenço, os limpa do sangue e da poeira. Ela os guia até mais para dentro da mata e depois volta-se para você:

- Venha. Tem uma gruta aqui perto, que os ancestrais usavam como acampamento, podemos pernoitar lá.

Pela posição das sombras, você vê que Selûne já saiu do centro da formação rochosa, o que indica que o tempo do ritual já se encerrou.

- Décadas? A não ser por suas madeixas grisalhas, não parece ter mais de três gerações de vida.

- De vida, perto de umas duas... De existência, a ultima vez que me falaram era mais de um século...

- Venha. Tem uma gruta aqui perto, que os ancestrais usavam como acampamento, podemos pernoitar lá.

- A que distância estamos de onde me encontrou, na estrada? Além da dama da noite, ainda tenho outros trabalhos para fazer também, independente do que aconteceu aqui...

Mudou ele de assunto, tentando obter um pouco de informação para pelo menos se guiar. A principio pensou em ir depois, mas uma gruta pode ser que seja exatamente o que precisava, pois uma estranha ideia lhe passou pela mente. Os acompanhou, esperando que todos se arrumassem, enquanto assumiria a posição de vigia.

- Um dos inconvenientes uteis, não durmo, então descansem.

Enquanto eles iriam descansar, planejava aproveitar a escuridão da gruta para algo mais ousado, pretendia, mesmo que fosse difícil, se harmonizar com o plano das sombras, por isso a satisfação do local escuro e visto o que aconteceu no altar, não seria de todo impossível.

Urth escreveu:[•••] - De existência, a ultima vez que me falaram era mais de um século...

- Nunca encontrei um humano que tivesse vivido tanto...

Urth escreveu:- A que distância estamos de onde me encontrou, na estrada?

- Não sei dizer... Faço com tanta naturalidade que não prestei a atenção. - ela para uns instantes pra pensar - Acho que uns 4 dias de distância.

Urth escreveu:Além da dama da noite, ainda tenho outros trabalhos para fazer também, independente do que aconteceu aqui...

- Se quiser, posso te acompanhar. Estou curiosa a seu respeito.

Ela acomoda os filhotes no fundo da gruta e os cobre com a robe dela. Ela fica te observando.

Urth escreveu:- Um dos inconvenientes uteis, não durmo, então descansem.

- Ainda farei minhas orações. Me acompanha?

- Nunca encontrei um humano que tivesse vivido tanto...

- Muito menos eu... Como disse, não estou "vivo" propriamente dito...

Achou melhor ser um pouco mais direto, visto que ela parecia não entender ou não se fazer entender. 

Não sei dizer... Faço com tanta naturalidade que não prestei a atenção.  - Acho que uns 4 dias de distância.

Ainda bem que ainda não a matou. 4 dias seria uma grande distância, ainda mais a pé em meio a floresta, podendo estar mais próximo ou mais distante de seu objetivo, quiçá até mesmo ter chegado nele. Não lhe restava muitas opções e como estava agindo de acordo com sua Dama, provavelmente haveria um proposito para aquilo.

- Se quiser, posso te acompanhar. Estou curiosa a seu respeito.

- Talvez pelos proximos dias, mas não acho que seria bom em minha jornada... Viajo com outros, que não sabem a quem sirvo. No momento uma delas esta em Cormyr, esperando que eu cumpra um trabalho para o Lorde local, mas uma vez cumprido o serviço, voltarei e terei que bancar o "escravo" deles... Acredite, minha historia não é nem de longe fácil de entender hehehe

Realmente não era simples definir, nem mesmo ele saberia como se definir, pois por mais que andasse por ai, ainda assim estava preso sob cuidados delas, como se fosse um condenado olhando para a gilhotina acima apenas esperando o momento que os sonhos e esperança acabariam...

- Ainda farei minhas orações. Me acompanha?

- Claro...

Disse ele, curioso para qual divindade ela iria orar, se depois de tudo que aconteceu ainda seria Shar ou ela teria mudado de lado e provavelmente ele teria que intervir...

Ela fica pensativa com as suas palavras. Ela perto de você e se senta de forma que a luz de Selûne não encoste em vocês. Faz sinal para que se sente também e então começa:

- Ó Senhora dos Segredos, detentora dos mistérios que rondam nossas vidas, permita que estes servos recebam vossa benção...

Ela põe suas mãos viradas para cima, põe as dela sobre as suas e continua:

- Que vosso poder flua livremente através de nossos corpos a fim de que realizemos vossa vontade. Guie-nos pelas sombras e pelas noites que hão de vir e nos oriente no nosso proceder.... - ela fecha os olhos e fica um tempo em silêncio.

Você incrivelmente sente a presença da Deusa, sente como se, com essa garota, a harmonização com a trama negra acontecesse naturalmente, apenas com o querer, sem necessitar circunstâncias favoráveis. Você sente a trama fluir a partir dela e correr todo seu corpo, recuperando suas energias e renovando suas habilidades. Como uma fonte de trama negra ambulante.

Você sente uma satisfação muito grande, um contentamento inexplicável, um prazer momentâneo. Ela então se desliga de você e se afasta ofegante.

- Ela ainda não desistiu... - diz chateada.

Ouviu atentamente a prece da garota, parece que ainda não havia desistido da Dama da Noite, também conhecida como Senhora dos Segredos, provavelmente dai que surgiu sua ligação com ela. Podia sentir nitidamente o poder fluir, ela realmente conseguia canalizar sem dificuldade alguma, mesmo estando em uma noite com Selune plena nos céus. Agora entendia bem o interesse Dela na garota...

Apenas se deixou ser guiado, aproveitando para recuperar suas energias, se estabilizar mais uma vez que havia usado muito seu poder e seu corpo e mente estavam um pouco estranhos, mas agora estava tranquilo e tudo silencioso novamente. Entretando, a garota não estava satisfeita e era facil notar o motivo.

- Ela ainda não desistiu...

- E provavelmente não vai desistir... Me passou pela cabeça que não seja apenas eles, mas para você também... Ela deve estar querendo que você corte seus laços com o passado, que se entregue ao futuro. Mata-los, seria uma forma de garantir que você não volte ao que era, sua indecisão e receio em abraça-la completamente que esta levando a isso... Eu entendi porque Ela tem interesse em você, consegui sentir o poder fluindo, muito mais facilmente do que quando estou sozinho. Não hesite mais, feche os olhos.

Disse ele segurando a mão dela, dessa vez ele quem tentaria guia-la na harmonização visto que ela havia conseguido interagir quando ele usou no espelho dágua, pode ser que não seja um clérigo nem tenha tanto poder quanto um diante uma divindade, mas ainda assim tinha um pouco de experiência e havia cumprido com o solicitado. Esperava poder chegar até sua deusa para então falar com ela, intervindo.

- A Deusa me conhece. Porque insistiria num assunto que sabe ser contra meus principios? - ela respira fundo e se acalma - - Mas farei como diz...

Ela fecha os olhos e aguarda sua ação. Você então se concentra, mas sente que, de alguma forma, por mais que você tente, a deusa não responde. Não há aconchego, não há solidão, não há silêncio, nem escuridão...

Diedora abre um dos olhos para ver o que está acontecendo, mas ao te ver concentrado, fecha-o rapidamente.

- Está tudo bem? - pergunta sussurrando.

Realmente. Com o poder que tinha no momento, em situações como aquela, desfavoráveis, não conseguia por conta própria se harmonizar com ela, o deixando num momento um tanto embaraçoso...

- Odeio falar isso para uma dama, mas juro que nunca aconteceu comigo antes... kkkk Teria como me ajudar a entrar em harmonia com a Senhora?

Ela ri discretamente, então segura nas suas mãos novente.

- Senhora dos mistérios, Dama que governa sobre toda escuridão... ouve a súplica deste seu servo, que anseia por sua presença...

Durante a fala dela, você já sente a trama negra vibrando e fluindo em sua direção, é como se a própria Deusa estivesse diante de você só que com um "ar mais humilde", você se sente tão pleno, tão completo que acha ser possível se manter nesse êxtase a noite toda... Os sons da floresta cessam, a luz de Selûne fenece, os filhotes desaparecem... o vazio e o nada tomam conta do lugar. Diedora continua concentrada enquanto partilha dessas sensações com você.

Como de costume, os chackrans se aproximam dessa vez em dupla, e chegam vorazes! Um para cada pescoço!

- Foste muito astuto ao aproveitar-se da habilidade de Diedora. Precisarei que ambos completem outra missão em breve: Há um templo em Tilverton que deve receber o sangue destes três pequenos como oferta a mim, convença-os a morrer voluntariamente e a garota a realizar o ritual. Use quaisquer meios necessários.

Os Chackrans giram e se afastam:

- Estás disposto envolver-te em assuntos políticos, Urth? Aproprie-te de tua astúcia e serás bem sucedido.

Os Chackrans vão na direção de Diedora e ficam girando em volta dela por um tempo. Ela lacrimeja. Você sente novamente a sensação de satisfação, aquele prazer inexplicável. Então os Chackrans se afastam dela e vão embora, desaparecendo na escuridão infinita....

Pouco depois, os sons da floresta voltam, a gruta fica mais iluminada e os filhotes reaparecem dormindo como anjos. Vocês estão de volta.

- Não vou conseguir fazer o que ela quer, Urth! É muita crueldade...

Praticamente no mesmo instante novamente se harmoniza, estava claro que a garota poderia ajuda-lo muito quando o assunto era a deusa, mas seria muito complicado continuar com ela, visto o que aconteceu e visto que ainda tinha ligação com seu grupo, seria complicado a convivência dela com elas...

- Foste muito astuto ao aproveitar-se da habilidade de Diedora. Precisarei que ambos completem outra missão em breve: Há um templo em Tilverton que deve receber o sangue destes três pequenos como oferta a mim, convença-os a morrer voluntariamente e a garota a realizar o ritual. Use quaisquer meios necessários.

- Fico agradecido pelo elogio, nobre Dama. Acredito que a jovem precisava ouvir de vossos lábios a importância que ela tem, sinto que ela hesita em se entregar, assim como fiz.

Diz ele num tom de flerte, um tanto confiante e ousado, mas sem ser desrespeitoso. Tentava assim fazer a garota perder a vergonha, se aproximar mais e ver que havia sido escolhida para algo bem maior do que coisas mundanas do cotidiano.

- Estás disposto envolver-te em assuntos políticos, Urth? Aproprie-te de tua astúcia e serás bem sucedido.

Foi pego de surpresa, não imaginava que receberia uma proposta daquelas, mas soava interessante para ele.

- Apenas me oriente e farei, tenho tido contato com as nobrezas por onde viajo, as portas estão abertas para mim.

Após os chakrans rodearem a garota, estão de volta na gruta. Cada vez que ele se harmonizava, sentia como se fizesse mais parte de lá do que do mundo, como que seu corpo fosse puxado para lá e se recusasse a voltar, mais pesado, denso e desconfortável do que lá, como se estivesse vestindo roupas de um anão...

- Não vou conseguir fazer o que ela quer, Urth! É muita crueldade...

- Ou você estaria sendo misericordiosa com eles... Crianças sofrendo com um mundo que sempre os odiariam apenas por serem o que são, ou você poderia fazer o ritual e junta-los aos pais e conhecidos deles... Pode ser cruel, mas não seria ainda mais cruel prolongar? É a diferença entre quebrar um braço ou passar anos sendo espetado por uma agulha. Doi muito, mas é breve se comparar com toda uma vida de dor pela frente...

- Talvez esteja certo... Minha missão era auxiliá-lo quando o encontrei. E pelo visto, ainda o é. - ela se levanta, dá um beijo em sua testa e vai até os filhotes - Em todo caso, preciso descansar agora... pela manhã resgatamos sua montaria, antes que alguém a reinvindique.

E se acomoda de forma que ela e os três fiquem em contato um com o outro. Você fica só tendo apenas os sons da floresta e a luz de Selûne como companhia na entrada da gruta... De vez em quando, um ou outro animal vem ver o que tem no esconderijo e se afastam rapidamente, ao verem que está ocupado. E a noite se passa assim, estranhamente tranquila.

Selûne some na copa das árvores, sinal que Lathander está por vir. Os filhotes acordam e começam a brincar e a criança a falar que estão com fome. Os lobinhos encontram tudo que podem pra puxar e morder, incluindo seus equipamentos.

Diadora levanta ainda sonolenta:

- Ainda não acostumei a viajar durante o dia... - veste sua robe e vai até as crianças - - Vamos desjejuar? - e volta-se para você - Ficou a noite toda para observar, que caça sugere?

- Talvez esteja certo... Minha missão era auxiliá-lo quando o encontrei. E pelo visto, ainda o é. - Em todo caso, preciso descansar agora... pela manhã resgatamos sua montaria, antes que alguém a reinvindique.

- Melhor mesmo, o cavalo nem era meu, preciso devolver hehe Por hora apenas descanse, vou ficar de olho...

Então ficou de olho para ver se nenhum predador noturno inventava de aparecer, mas as horas foram passando e nada de diferente aconteceu. Quando os filhotes acordaram como pestes, querendo morder sua bota e foice. Apenas não deixou, não brigando nem falando nada para não atrapalhar o sono dela.

- Ainda não acostumei a viajar durante o dia... - Vamos desjejuar?  Ficou a noite toda para observar, que caça sugere?

- Provavelmente o que dermos sorte, geralmente não sou muito bom nessa parte heheh Sobrou algo de ontem?

Foi um comentário interessante o dela, pois era sinal de que viva apenas a noite. Desperto pela curiosidade, tentou sentir se emanava energia magica dela, como uma ilusão ou algo assim, coisa que ate o momento não tinha lembrado de fazer. Pode ser que conseguisse sentir que tipo de ser ela era.

Então novamente se prontificou para tentar pegar algo para comerem...

[off: teste de sobrevivencia+1]

O membro 'Bones' realizou a seguinte ação: Lançar dados

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'd20' :

Resultado : 12

- Sabe como são filhotes de lobo... desde cedo aprendem a consumir tudo o que podem de uma presa.

Você usa suas habilidades e, a princípio, as unicas energias mágicas que sente são as auras dos itens mágicos que ela carrega consigo ou veste. Os mesmos que viu brilhar quando a encontrou pela primeira vez. No entanto, para você, é perceptível a afinidade dela com as sombras ou a trama negra.

Vocês saem para caçar. De dia, você vê cervos, faisões, abutres, lebres, raposas... Os filhotes querem provar do cervo e se agitam! Diedora os acalma e cerca o animal pelo outro lado, fazendo sinal para você. Os filhotes cercam o animal pelo lado adjacente ao dela, meio que triangulando com você.

Ele percebe a arapuca e começa a correr, em sua direção! É poeira e folha seca voando para todo lado! No reflexo, no momento do impacto, você o segura pelos chifres e torcendo seu pescoço o derruba no chão! O bicho não está morto, apenas dominado. Os filhotes chegam em seguida e já vão direto no pescoço para sufocá-lo. Diedora chega logo depois...

- Isso foi... Incrível!

Pelo visto não tinha alternativa a não ser caçar... Dessa vez, todos estavam envolvidos, cada um tentando colaborar de uma forma. O alvo acabou sendo um servo, logo sinalizando para ele.

Imediatamente pensou que poderia usar alguma magia ou mesmo arma, mas preferiu deixar o trabalho para eles, agarrando o animal com as mãos nuas e então derrubando-o, vindo em seguida os filhotes e terminando o serviço.

- Isso foi... Incrível!

- Posso fazer com um urso se quiser hehehe

Brincou ele, enquanto dava espaço para eles se alimentarem. Ele não precisava, então apenas aguardaria todos estarem saciados para então começarem a jornada...

Todos terminam de comer, estão tão cheios que mal conseguem andar.

- Se eu soubesse que não ia comer, teria escolhido um animal menor... Acha que precisará de minha ajuda nesse seu "outro trabalho"?.

Ela pega o bicho pelas patas, arrasta para um local limpo, alisa todo o corpo dele e sussura algo no ouvido do cadáver, que depois se levanta. É uma cena deveras estranha.

- Acho que seria prudente guardarmos este para mais tarde...e deixarmos os filhotes em segurança.

Ela vai andando para a caverna, e fala para as crianças ficarem lá, ao fundo, pois tem espaço para brincarem. Ao cervo, que está de pé, ela ordena:

- Proteja esses filhotes o melhor que puder. O libertarei quando voltarmos. - e a você - Podemos ir agora?

- Se eu soubesse que não ia comer, teria escolhido um animal menor... Acha que precisará de minha ajuda nesse seu "outro trabalho"?.

- Seria interessante se me acompanhasse

Pensou logo na oportunidade de talvez fazer a garota mudar de ideia, tendo mais tempo para "ensina-la" conforme a Dama havia solicitado. Entretanto, quem parece que deveria ser ensinado era ele pois ao ver a garota reanimando o cadáver do animal para que ele tomasse conta dos filhotes.

- Podemos ir agora?

- Sabe que vai ter que me ensinar isso né? Esta ai algo que tenho bastante interesse pessoal mas ainda não consegui ir atras...

Saber mais sobre controlar as forças da morte e todo o conhecimento por traz disso seria algo de extrema importancia pois poderia dizer mais sobre si mesmo e talvez ate como aumentar seu poder.

- Você precisa ter afinidade com a morte para fazer algo assim... e praticar bastante.

Ela se afasta da gruta e põe a mão no seu peito. Num piscar de olhos estão novamente na estrada, uns 100 metros de distância. Dá para ver a montaria já nos limites da floresta, comendo o mato.

- Desculpe... Nem sempre funciona com exatidão. Andei pouco por esta parte do reino.

Vocês caminham até o cavalo. A estrada está vazia, os ventos sopram forte e muito frios.

- É realmente um belo animal. Onde exatamente é esse trabalho?

- Você precisa ter afinidade com a morte para fazer algo assim... e praticar bastante.

Nesse momento não se contem e solta uma gargalhada devido a ironia do fato, logo em seguida explicando.

- Então estou mais do que qualificado, com maior afinidade apenas o próprio Myrkul heheheh Acho que não entendeu quando falei antes, mas faz décadas que morri...

Então rapidamente ela usou o teleporte, parando próximo a onde saíram na noite anterior. O animal para sua sorte ainda estava ali, então não teria que dar maiores explicações.

- Desculpe... Nem sempre funciona com exatidão. Andei pouco por esta parte do reino.

- Não conte a ninguem que não consegui ontem a noite que não falo sobre agora, fica sendo nosso segredinho hehehe

- É realmente um belo animal. Onde exatamente é esse trabalho?

- Vasp Swamp, a pedido do Lorde preciso investigar a área e ver se há problemas. Não pretendo matar ninguém, basta eu convencer e garantir oq quer que seja a não causar mais problemas e posso voltar. Só isso. Quer me ensinar enquanto seguimos viagem?

Disse ele enquanto preparava o animal e montava nele, terminando por esticar a mão para ajuda-la a subir na montaria.

Urth escreveu:- Não conte a ninguem que não consegui ontem a noite que não falo sobre agora, fica sendo nosso segredinho hehehe

Ela ri piscando o olho.

Urth escreveu:- Vasp Swamp, a pedido do Lorde [•••] Quer me ensinar enquanto seguimos viagem?

- Posso ensinar o conceito...

Ela te dá a mão para subir e vocês partem rumo ao Pântano....

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