As Horcrux de Azkaban - Urth Wolfgan

- Fos iméras! - Diz Fadime bem alto assim que você abre a porta tocando em uma moeda e lançando-a para dentro do recinto.

A moeda brilha como se estivesse de dia, desnorteando temporariamente o invasor imprudente. A criatura então revela-se um humanóide híbrido de Elfo, com hobgoblin, com gnoll, com orc... Enfim, difícil definir... Tem mais ou menos 1,60m de altura, Ele está desarmado e tenta se esconder de vocês cobrindo a face com um capuz improvisado. Ele emite uns sons estranhos, e algo parecido com "Mheoow"



Vocês podem ver a bagunça que está este lugar: tem resto de comida e rato espalhados por todo canto, caixas e barris violados, garrafas vazias derrubadas... Exceto um ponto específico no canto próximo à janela, que está limpo e não há nada no assoalho a não ser uns trapos e pelos de animais cobrindo-o.

- Mas o que é isso? - Exclama Fadime usando-o como escudo (pra variar)

OFF: Você pode fazer um teste de Conhecimento Arcano se quiser.

Eis que o ladrão aparece... Bom, não tinha cara de um ladrão, tinha mais cara de uma coisa qualquer, como se um dragão tivesse comido elfo, orc, gnoll e sei la mais o que , cagado e o coco saisse andando e tivesse agora em sua frente.

- Mas que m...

Por mais que parecesse grotesco, ainda assim não mostrou reação de ataque ou agressão, provavelmente era clandestino ou alguém da tripulação estava levando-o. Desfez sua pose de ataque para uma postura normal, mais relaxado, nem se tentasse aquela criatura poderia fazer algo contra ele, além do fato de que particularmente odiasse pessoas que julgam apenas pela aparência... Não sabia se a criatura saberia falar, então preferiu ativar seu feitiço de ENTENDER IDIOMAS, uma ótima oportunidade de estrear ele.

- Ah ta... foi você que invadiu lá encima nosso quarto? Achei que fosse um bandido, num sabia que era você...

Tentou falar mais naturalmente, sem mostrar agressividade ou medo nem nojo e repulsa, simplesmente conversando normal, numa tentativa de ver se a situação se resolveria mais discretamente...

[off Teste de Conhecimento arcano +4]

O membro 'Bones' realizou a seguinte ação: Lançar dados

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'd20' :

Resultado : 7

A criatura olha para você  - tenta pelo menos - e, temerosa diz:

- Ó glorioso Senescal, tem piedade de Mheoow! Mhehoow só quer saciar a fome!

Fadime não tem reação. Não sabe dizer se é real ou uma farsa bem contada. E fica de prontidão. Nisso você se lembra de uma vez, quando seu mestre contou uma história em um momento de descontração, durante seu treinamento:

Havia um Mago poderoso, cujo nome foi esquecido nas tramas do tempo. 
Reza a história que esse Mago tinha servos doppelgangers, mas que causavam muitos problemas. Eram tantos, que esse mago resolveu criar uma raça baseada nos Doppelgangers, mas que fossem leais e mais fáceis de controlar. O experimento dele deu super certo, e os "Infiltradores Híbridos surgiram". Eles podiam se transformar em toda criatura que comiam, mas o mago nem imaginou no que aconteceria depois: como híbridos, eles não conseguiam reproduzir seus genes perfeitamente, então os "filhotes" nasceram com partes dos seres que os pais se transformaram e não podiam mudar de forma...

OFF: está livre para agir

A criatura estava apavorada. Diferente de si, ele precisava comer e dormir, então estava a mercê de ter que cometer pequenos furtos e se esconder para simplesmente sobreviver. Entretanto, sua imagem publica diante a tripulação poderia significar algo bem simples: intolerância contra "diferentes" e iriam joga-lo no mar ou mesmo coisas piores...

- Ó glorioso Senescal, tem piedade de Mheoow! Mhehoow só quer saciar a fome!

- Você deu sorte de nos termos te encontrado e não os outros, Mheoow, eles poderiam ter feito coisas ruins com você... Podemos te ajudar se vier conosco, não esta afim de mais liberdade? Vamos lá

E então ficou de lado, fazendo gesto com os braços mostrando a porta para que a criatura saísse dali com eles, deixando a criatura ir na frente visto que o corredor era estreito e Fadime também estava ali, ficando ele no entre os dois.

Mheoow hesita um pouco, e então dá alguns passos em direção à saída após Fadime sorrir para ele, quando ele pareia com você, diz humildemente:

- Senescal Piedoso, Mheoow perdeu família. Seguiu algozes a esta Canoa Gigante. Mas Mheoow sentiu fome e os perdeu antes de vocês entrarem. Mheoow paga comida! Mheoow bom servo!

- Você poderia ter pedido ao invés de roubar, Mheoow!

- Mheoow sabe! Mas moça bonita não sabe como é vida de Mheoow entre os seus!


Ele então abaixa a cabeça em respeito a vocês e vai para o corredor.

Quando você encosta a mão no ombro da criatura ela para de repente, como se tivesse se assustado com algo. Então diz:

- Perdão, Glorioso Senescal! Mheoow não tem costume de ser tocado por seus mestres...

Ele se acalma pouco depois e diz:

- Mheoow reconheceria os algozes mesmo se O Deus Oculto nunca retornasse!


Ele os descreve e você tem a ligeira impressão de já os ter visto na mesa do refeitório: Dois jovens comentando sobre um infortúnio que aconteceu num pântano, entre Sembia e Cormyr e que tinham ido a Thay comprar uns equipamentos para concluir a missão.

- Perdão, Glorioso Senescal! Mheoow não tem costume de ser tocado por seus mestres...

No momento que ouve isso sua espinha gela, com um mal estar crescente mas que não deixa transparecer, pois em breve seria o momento certo, não agora. Pela descrição que a criatura passou e pela conversa que ouviu antes no jantar, sabia quem eram os responsáveis. Lamentavelmente, era momento de agir.

Deu dois passos um pouco maiores, para se aproximar do ser, podendo falar mais baixo e manso com ele, quase um sussurro, num tom mais delicado e procurando manter sua aparência igual sua essência naquele momento, de serenidade, procurando transmitir ao minimo um pouco de paz para a criatura.

- Não se preocupe, vou acha-los e te vingarei... Seja livre e descanse em paz...

Enquanto terminava de falar, sua mão subiu até a altura da cabeça do ser, evocando suas chamas azuis o mais intenso que podia, não se importando se acaso fosse ferido no processo devido a proximidade, caso fosse ferido iria aceitar de bom grado pois seria pouco a pagar pelo que faria, procurando executar a pobre criatura num único golpe indolor, tentando dar um pingo de clemência para aquela existência torturada pelo mundo insano...

OFF:

Quando invoca suas chamas, você tem a impressão, uma breve sensação de estar envolto pela dama das sombras. Uma paz momentânea invade seu ser, e a trama negra que ainda brota de seu âmago flui por suas fibras ósseas até o extremo de seus dedos e ao seu comando atingem Mheoow em cheio.

- Ó Glorioso Senescal, Mheoow não quer vingança, Mheoow só quer saber porq....

Era tarde demais... Seu golpe misericordioso põe fim à vida da miserável criatura.

Silêncio.

Atrás de você está sua companheira estarrecida com o que viu! Não se mexe, não diz nada. Parece que está em choque!

Quando executou seu ato, por um momento sentiu a presença de sua deusa fluir por seu corpo, como se dedos delicados percorressem seu eu seguindo para os braços até a ponta dos dedos, como um carinho e sofisticação.

- Ó Glorioso Senescal, Mheoow não quer vingança, Mheoow só quer saber porq....

A criatura ainda tentou argumentar algo, entretanto suas palavras eram as mesmas de escravos que após anos presos ainda se dirigiam aos antigos donos como "mestre", possuindo uma mente escravizada que se quer percebia que seu mundo era muito maior. 

O que ele gostaria de saber? Por que mataram? Iria simplesmente sentar-se a mesa com eles e debater enquanto comem uma refeição agradável? Ele não chegaria nem perto, simplesmente seria atacado assim que fosse visto, um "monstro querendo vingança". Suas palavras se dirigindo a ele haviam sido sobre vingança, mas uma vingança justa, equilibrando as mazelas, uma justiça primitiva de sangue por sangue.

Esses e tantas outras coisas passam em sua cabeça enquanto se abaixa, pega o braço do corpo da criatura puxando pra cima e colocando o corpo em seu ombro, levando-o para o salão, sem se importar se alguém o visse no corredor, continuaria, atento caso os dois estivessem fora. Em silêncio, nem falou com Fadime ou se virou para olhar para ela, simplesmente seguiu decidido e inabalável.

Chegando lá, iria abrir a porta com mais força que o de costume, para fazer barulho mas não suficiente para quebra-la. Caso ainda estivessem ali jantando, imediatamente jogaria o corpo no espaço de circulação e então começou a falar, com tom animado.

- Pronto meus caros amigos, encontrei essa horrível criatura roubando as comidas e revirando os cômodos... Essa criatura vil! Horrível! Maligna! Ousando invadir esse precioso navio !!! Falava aumentando o tom de voz, como se estivesse atiçando a plateia, tentando arrancar reações deles, andando pelos corredores das mesas falando e gesticulando... - Conseguem imaginar o que esse demônio faria com vocês quando fossem dormir !? he he... Eu sei...NAAADAAA!!! Imediatamente mudou completamente, vociferando um tom ameaçador, imediatamente liberando por completo sua aura de medo enquanto continua. - Essa pobre criatura estava faminta, roubando comida para sobreviver, enquanto estava atras dos responsáveis por matar seus familiares para simplesmente questiona-los !!! Nem mesmo vingança essa pobre criatura queria! Se fosse eu um monstro, vocês tentariam contra minha vida apenas por ser o que sou? Alguém disposto a tentar!? Vamos! Disse ele batendo no peito e então começa a ir abaixando o tom de voz... Essa era uma criatura que não teve culpa de nascer como nasceu mas muito mais humana do que vários que aqui estão... Não... Chama-la de humana iria sujar sua reputação... Se ser como vocês significa ser um humano, então vós estais diante de um Deus e ainda não perceberam... Dei um fim a ela de forma rápida e indolor, uma misericórdia para que não sofresse mais na mão dos verdadeiros monstros... Então ele desfaz sua aura, como se estivesse murchando e voltando a ser apenas um homem comum, virando de costas rumo a saída, cabisbaixo.

- A proposito... Depois conversarei em particular com os dois responsáveis... Aos demais, uma boa noite...

E então se retira, rumo a parte externa do navio.

Quando você abre a porta de supetão, ainda encontra todos lá, exceto o capitão e Kharin. Entoavam um burburinho que é interrompido assim que você se faz presente.

- Pronto meus caros amigos, encontrei essa horrível criatura roubando as comidas e revirando os cômodos... Essa criatura vil! Horrível! Maligna! Ousando invadir esse precioso navio !!! 

reações:

- Conseguem imaginar o que esse demônio faria com vocês quando fossem dormir !? he he... Eu sei...NAAADAAA!!!

Reações:


Quando você libera sua aura de medo, a trama negra se faz presente com você, e como as ondas que agitam a água inerte de uma lagoa tranquila, a trama se espalha pelo recinto - que já tinha uma iluminação precária - deixando-o mais escuro. Se quisessem, todos poderiam tocar nas sombras que emanavam de você, mas estavam se contendo para não correr e terem motivo para serem abatidos.

- Essa pobre criatura estava faminta, roubando comida para sobreviver, enquanto estava atras dos responsáveis por matar seus familiares para simplesmente questiona-los !!! Nem mesmo vingança essa pobre criatura queria! Se fosse eu um monstro, vocês tentariam contra minha vida apenas por ser o que sou? Alguém disposto a tentar!? Vamos! 

Reações:

Essa era uma criatura que não teve culpa de nascer como nasceu mas muito mais humana do que vários que aqui estão... Não... Chama-la de humana iria sujar sua reputação... Se ser como vocês significa ser um humano, então vós estais diante de um Deus e ainda não perceberam... Dei um fim a ela de forma rápida e indolor, uma misericórdia para que não sofresse mais na mão dos verdadeiros monstros...  - A proposito... Depois conversarei em particular com os dois responsáveis... Aos demais, uma boa noite..

Últimas reações - os "inocentes":


e os culpados:


Eles ficam em silêncio. Você se dirige à saída, mas só quando sobe as escadas que as sombras se dispersam do refeitório. No convés, uma bulha se instalou:

- Capitão, estou afirmando, nós rastreamos o meliante!

- Não admito que entrem no meu navio e queiram instaurar suas leis mesquinhas e tiranas! Este é um espaço livre! Não é problema meu se vocês não cuidam dos seus pertences!

- O que estou dizendo é que precisa tomar providências! Meu "Senhor" está lá no compartimento de carga caçando o responsável!


- No momento, preciso orientar meus marujos com as velas! Não deve ter sido nada grave, já que somente você veio reportar o fato. Então, se me der licença...

Kharin se cansa de argumentar e dá meia volta.

OFF: está livre para agir

Ouviu a conversa mas nem pensou em interferir, naquele momento sua cabeça estava cheia e seu animo exaltado, era melhor se afastar por hora e deixar que Karin resolvesse a discussão que ela mesma começou. Entretanto, gravaria muito bem aquelas palavras do capitão,

Não é problema meu se vocês não cuidam dos seus pertences!

, pois possivelmente mais tarde as usaria...

Por hora, apenas continua rumo a parte externa, queria um tempo fitando a noite para poder organizar seus pensamentos. Será que fez certo? Não havia mesmo outra coisa que pudesse fazer pela criatura? Não, parece que não... Mais cedo ou mais acabaria caindo em desgraça, humilhação e ataques, sobrevivendo de restos à margem de qualquer civilização que desse o desprazer de encontrar...

Certo e errado, um conceito tão pífio, fugaz e mutável, onde todo aquele que faz julga estar certo e possuir uma nobre causa que o motiva, mas ao se deparar com outro entra em conflito, pois também acredita o mesmo... Herois, vilões... Todos são iguais... Épocas diferentes exaltam pessoas diferentes e aquele que outrora foi um grande desbravador pode se tornar um grande tirano com o passar da história...

Seu lar, seus conhecidos, até mesmo sua própria cidade... Tudo um passado distante. Seu vinculo com o mundo havia desaparecido, provavelmente ninguém mais sequer se lembraria dele, muito menos seu nome teria sido conhecido o suficiente para entrar pra historia, tendo vivido e morrido apenas como mais um dos inúmeros tolos que partem em viagens arrogantes para satisfazer um ego e ingenuidade...

Pode ter encontrado aquelas pessoas nas ultimas semanas, viajado, visto locais diferentes, experimentado situações novas, mas ainda assim aqueles locais em alguns anos serão irreconhecíveis, as situações mudarão constantemente e as pessoas, mesmo as quais ele viaja, logo irão envelhecer, enfraquecer e morrer, deixadas para trás como tijolos em uma estrada não importando o que fizessem...

Agora que ele tinha esse olhar da eternidade, tudo parecia um piscar de olhos e imaginar uma vida de alguém era parecida a apenas um passeio por uma cidade durante uma viagem, podendo ser bom ou ruim enquanto dura, mas que logo fica para trás enquanto ele avança na jornada...

Tudo é efêmero...

Enquanto está no meio de suas reflexões, a brisa úmida do mar de repente se converte em uma névoa que, aos poucos vai se adensando até que não se consegue ver nem sequer um metro à frente. Você ouve o Capitão dar ordens aos marujos:

- Timoneiro!!! Folgar as Escotas! Mas mantenha o curso!

- Sim Capitão!

- Você marujo! Acenda uma tocha e suba no mastro principal. Se outro barco vier em nossa direção, evitará que nos abalroe... E por Walkeen, não derrube essa tocha!

Você consegue ver uma silhueta humanóide se aproximar vindo da popa do barco, logo acima de onde está a carranca. Ela vem observando como se estivesse se escondendo, mas não de você e nota-se que é uma mulher com cabelos acobreados com trajes amarelos. Parece pálida. 

Não tem equipamento nenhum! Não parece nem se comporta como alguém agressiva, na verdade é até graciosa. Ela se senta ao seu lado e diz, com uma voz que não parece vir dela:

- Urth Wolfgan! Passei 5 gerações humanas procurando por você! Se eu soubesse que ia passar perto do meu ninho, teria esperado... Depois de tanto tempo, podia ter vindo numa embarcação própria, não acha?

Ela dá uma gargalhada.

- Você está diferente... E esse bálsamo que usou não me engana! Eu sei que é você.

O burburinho ainda rola no convés, e ela continua:

- Desculpe a inconveniência, eu precisava de uma distração e de privacidade. 

OFF: está livre para agir

Perdido em meio a sua reflexões e questionamentos, inesperadamente sobe uma neblina um tanto misteriosa, incomum. Os marinheiros se agitam mas logo ficou até difícil de nota-los. Quando ia tentar sentir se poderia ser alguma intervenção magica, consegue avistar um tanto chamativa um ser que parecia uma garota, bonita e de aparência incomum, ainda mais para o meio do mar. 

Não se lembrava de te-la visto antes e pela forma que se movia, parecia que não era mesmo do navio. A garota se aproxima dele, mas ele permaneceu parado, tentando agir naturalmente. Logo ela começa a falar, numa fala mansa e jovial, algo do qual ele sempre desconfiava...

- Urth Wolfgan! Passei 5 gerações humanas procurando por você! Se eu soubesse que ia passar perto do meu ninho, teria esperado... Depois de tanto tempo, podia ter vindo numa embarcação própria, não acha?

- A seu dispor, minha cara. hehe 

Disse ele soltando um leve risinho, cumprimentando com a cabeça e se ajeitando para recostar na madeira do navio, ficando de lado para ela.

- 6 gerações? Como assim, será exagero dela ou...

- "Esperado"? Quer dizer que não me esperava mais? Só por isso fiz questão de aparecer de surpresa hehehe Contratempos minha cara, me desculpe pela demora

Sorriu ao final, tentando continuar a conversa de forma natural e fluir no assunto, quem sabe poderia entender um pouco melhor o que ela era...

-E por sinal, não acho que eles aguentariam ter um chefe chato como eu pegando no pé deles, então so peguei essa carona para passear um pouco, me distrair mais

A principio supos que poderia ser uma assombração para ter surgido assim em meio a neblina, talvez morta em algum naufragio... Mas parecia viva de mais e pela aparência bela, poderia ser uma sereia tentando encanta-lo e seduzi-lo, principalmente não se referiu a ninho... Mas havia algo diferente, uma presença, uma aura... Não, algo ainda mais marcante, mas o que... Uma lembrança? Mas que lembrança? Ele já a conhecia? Ela sabia quem ele era mas quem era ela? Uma deusa que previu sua passagem por ali? Uma dragão de bronze tentando pregar uma peça nele? Após suas viagens, não duvidava de mais nada...

- Você está diferente... E esse bálsamo que usou não me engana! Eu sei que é você.

- Ahhhh mas se você tivesse ido comigo a dois dias atrás também faria questão de tomar banhos de balsamos !!! hehehehe Estava num mar onde há areia até onde os olhos alcançam e além, e acabei seguindo os costumes dos habitantes de lá, montando em um animal que parece um cavalo, só que haviam corcundas nas costas deles, eram um pouco maiores e muito mais fedidos !!! hehehehhee

Acabou soltando uma gargalhada, aquela parte foi mesmo incomum e realmente o fedor dos animais era algo competitivo com lar de trolls.

- Desculpe a inconveniência, eu precisava de uma distração e de privacidade. 

- Imagine, fique tranquila... Em se tratando de você, minha cara, pode me incomodar o bastante que não ligo... Estava apenas divagando a respeito de certos mortais, nada sério ou urgente... Fico feliz que tenha aparecido.

- E então, o que conta? Pra ter ficado tanto tempo me esperando temos que fazer valer a pena essa oportunidade, não?

Terminou ele tentando sondar um pouco mais da parte dela.

- "Esperado"? Quer dizer que não me esperava mais?

- Na verdade, você sumiu do mapa. Ninguém mais conseguiu te rastrear. O que foi muito estranho...

Só por isso fiz questão de aparecer de surpresa hehehe

- Foi uma surpresa mesmo.

Contratempos minha cara, me desculpe pela demora

- Bom, agora que voltou, teremos tempo para colocar a conversa em dia...

-E por sinal, não acho que eles aguentariam ter um chefe chato como eu pegando no pé deles, então so peguei essa carona para passear um pouco, me distrair mais

- E pelo visto, viajou entre planos, pra ter sumido desse jeito.

- Ahhhh mas se você tivesse ido comigo a dois dias atrás também faria questão de tomar banhos de balsamos !!! hehehehe Estava num mar onde há areia até onde os olhos alcançam e além, e acabei seguindo os costumes dos habitantes de lá, montando em um animal que parece um cavalo, só que haviam corcundas nas costas deles, eram um pouco maiores e muito mais fedidos !!! hehehehhee

- Já ouvi uma ou outra balada sobre um lugar assim. Achei que era conto infantil de Harpista, sabe como eles são... Se já esteve lá, um dia você pode me levar para conhecer.

- Imagine, fique tranquila... Em se tratando de você, minha cara, pode me incomodar o bastante que não ligo... Estava apenas divagando a respeito de certos mortais, nada sério ou urgente... Fico feliz que tenha aparecido. E então, o que conta? Pra ter ficado tanto tempo me esperando temos que fazer valer a pena essa oportunidade, não?

- Tenho muita coisa para contar... Mas no momento vim em missão. Seu Amigo Xymor, me incumbiu de encontrá-lo. Como meu território cobre essas águas, ficaria fácil de encontrá-lo nas embarcações ou pelo litoral... Enquanto ele ficou pelas florestas... Ele estava muito preocupado com você, queria vê-lo a qualquer custo. Da última vez que o vi, estava ajudando uma elfa e uma Fada nas florestas da Terra dos Vales. 

- Na verdade, você sumiu do mapa. Ninguém mais conseguiu te rastrear. O que foi muito estranho...
- Foi uma surpresa mesmo.

[b]- Bom, agora que voltou, teremos tempo para colocar a conversa em dia...
[/b]
[b][b]- E pelo visto, viajou entre planos, pra ter sumido desse jeito.
[/b][/b]
[b][b][b]- Já ouvi uma ou outra balada sobre um lugar assim. Achei que era conto infantil de Harpista, sabe como eles são... Se já esteve lá, um dia você pode me levar para conhecer.
[/b][/b][/b]
[b][b][b][b]- Tenho muita coisa para contar... Mas no momento vim em missão. Seu Amigo Xymor, me incumbiu de encontrá-lo. Como meu território cobre essas águas, ficaria fácil de encontrá-lo nas embarcações ou pelo litoral... Enquanto ele ficou pelas florestas... Ele estava muito preocupado com você, queria vê-lo a qualquer custo. Da última vez que o vi, estava ajudando uma elfa e uma Fada nas florestas da Terra dos Vales. 
[/b][/b][/b][/b]

A garota tinha muito o que falar, mas quanto mais falava mais duvidas ele tinha, pois ela acrescentava informações duvidosas e nomes que nada lhe diziam. Se simplesmente falasse que não a conhecesse, poderia perder informações ou até mesmo afugenta-la, então teria que medir suas palavras, afinal não gostava de mentir e a ultima coisa que gostaria é de estar em alto mar lidando com uma divindade/dragão/seja lá o que for irritada devido a mentiras...

- Quanto a viagem, certamente um dia lhe levarei até lá, mas se prepare para passar muito calor de dia e frio a noite, um lugarzinho bem peculiar hehehe

- Mas preciso ser sincero, também tenho algo para falar... Não sei se era outro plano, mas o tempo que estive sumido, eu fui capturado e estava preso... Passei um bom tempo lá e não foi nada agradável... Estou nesse navio ajudando uma mortal que me ajudou a sair de lá, em retribuição e para evitar conflitos de alguns povos, motivo pelo qual fui no mar de areia com ela... Só que...

Disse ele calmo, tranquilo e tentando ser bem explicativo, dizendo verdades, embora não todas...

- Pode ser por causa do tempo que passei preso ou as coisas que me aconteceram... Mas não consigo me recordar do nome Xymor... Disse ele com pesar, pois afinal de contas ter um amigo dragão poderia tê-lo livrado de muitos problemas durante todos esses anos... - E até mesmo você, sinto que te conhecesse, de um tempo que a memória não recorda, mas infelizmente não me recordo nem mesmo de seu nome... Recordo-me do Norte, da Lua Argêntea, meu treinamento, minhas viagens e ter sido capturado, por muito, muito tempo, acabando numa cela em Thay por vários anos torturado até poucos dias atras...

Disse ele cabisbaixo, afinal sabia que palavras como aquela poderiam magoar alguém mas pior ainda seria continuar tentando levar aquela conversa e ser pego mais a frente mentindo ou fingindo algo que logo denunciaria sua farsa, motivo pelo qual preferia a verdade, doa a quem doer...

[off: gostaria de fazer dois testes de detectar intenções +9, um antes deu responder e outro diante da resposta dela]

O membro 'Bones' realizou a seguinte ação: Lançar dados

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#1 'd20' :

#1 Resultado : 3

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#2 'd20' :

#2 Resultado : 19

O fato dela andar desarmada, só mostra que ela confia em suas habilidades, seja para lutar ou fugir. Você percebe, pelo tom de voz, que ela é sincera no que diz e não fraqueja em nenhum momento, mas pelas escolhas das palavras, que ela tem receio de dizer algo e te enfurecer. Ela mantém o clima ameno e descontraído porque provavelmente precisa muito de sua cooperação, visto que veio em missão. 

- Pode ser por causa do tempo que passei preso ou as coisas que me aconteceram... Mas não consigo me recordar do nome Xymor...  E até mesmo você, sinto que te conhecesse, de um tempo que a memória não recorda, mas infelizmente não me recordo nem mesmo de seu nome... 

- Isso explica porque me recebeu tão bem!!! - diz com um suspiro de alívio. - Quanto a Xymor... Nunca entendi os caprichos daquele velhote. Mas por algum motivo, ele me inspira confiança.

Recordo-me do Norte, da Lua Argêntea, meu treinamento, minhas viagens e ter sido capturado, por muito, muito tempo, acabando numa cela em Thay por vários anos torturado até poucos dias atras...

- Thay??? Não, não pode! Passei por Thay várias vezes e não te senti por lá. Thay não é lugar nem para o mais ousado dos Paladinos! Foram eles que fizeram "isso" com você? - indaga com olhar de pesar... - Isso explicaria o uso desse bálsamo corporal...

Você percebe que ela ainda não se sente segura para falar de si. Algo aconteceu no passado entre vocês dois que talvez comprometa a segurança dela, talvez ponha em risco a vida dela.

Ela respira fundo e diz:


- Não posso ficar muito tempo aqui, só vim avisar que Xymor está a sua procura. Preciso voltar e dizer a ele que te encontrei. 

- Isso explica porque me recebeu tão bem!!! - Quanto a Xymor... Nunca entendi os caprichos daquele velhote. Mas por algum motivo, ele me inspira confiança.

Pelo menos a reação dela não era das piores, sendo colaborativa e continuando a conversa, o que pelo menos ja deu alguma informação sobre quem seria Xymor, um velho... Poderia ser alguém que ele encontrou enquanto ainda era humano? Talvez com o passar dos anos pode ter juntado alguma influência suficiente para ajuda-lo, era algo que valeria a pena.

- Thay??? Não, não pode! Passei por Thay várias vezes e não te senti por lá. Thay não é lugar nem para o mais ousado dos Paladinos! Foram eles que fizeram "isso" com você? - indaga com olhar de pesar... - Isso explicaria o uso desse bálsamo corporal...

- Acho que foi justamente por isso que "desapareci no mundo", estava preso em uma cela feita sob medida pra mim... E pra falar a verdade, ainda estou preso a ela. Se algo me acontecer ou seja por capricho da mortal ou algo acontecer a ela, reapareço la imediatamente... Pelo menos ela é gente boa, não é como a maioria de lá hehehe

Por mais que ela falasse, era possível perceber que ainda escondia algo, poderia ser algo que ele tivesse feito e a colocado em risco, mas se ela fosse realmente uma criatura sobrenatural do nível que imaginava, dificilmente teria ele antes a capacidade de fazer qualquer coisa a ela, pelo menos não diretamente...

- Não posso ficar muito tempo aqui, só vim avisar que Xymor está a sua procura. Preciso voltar e dizer a ele que te encontrei. 

- Antes que vá, posso ao menos pedir duas coisas? Diga a Xymor que preciso de ajuda para me libertar de Thay, nessas viagens tenho buscado meios mas nada ainda certo... E posso saber seu nome e o que você é? Quem sabe pode me ajudar a recobrar ate nos vermos novamente, no mar de areia hehe

Rapidamente se pôs a falar com ela antes que ela fosse embora, afinal todos com algum nivel de poder pareciam ter um gosto por simplesmente falar e ir embora.

- Acho que foi justamente por isso que "desapareci no mundo", estava preso em uma cela feita sob medida pra mim... E pra falar a verdade, ainda estou preso a ela. Se algo me acontecer ou seja por capricho da mortal ou algo acontecer a ela, reapareço la imediatamente... Pelo menos ela é gente boa, não é como a maioria de lá hehehe

- Você fez um pacto com essa humana? Se não fez pacto, não há prisão alguma...

- Antes que vá, posso ao menos pedir duas coisas? Diga a Xymor que preciso de ajuda para me libertar de Thay, nessas viagens tenho buscado meios mas nada ainda certo... 

- Xymor só ajuda quem o procura - e o encontra... O velho é muito caprichoso...

E posso saber seu nome e o que você é? Quem sabe pode me ajudar a recobrar ate nos vermos novamente, no mar de areia hehe

- Se você recobrar, certamente me caçará por todos os cantos de Toril - Rindo - Sou Rackethenzarawux. Para os Munthrek, simplesmente Zara. Preciso ir mesmo, vocês podem se chocar com outra embarcação.

Ela pega sua mão e te leva para a beirada da popa do navio, onde ela permite que veja a água do mar. Ela Sobe no suporte da carranca e da ponta salta graciosamente na água. Antes dela submergir totalmente, você consegue ver uma cauda reptiliana, cuja cor parece uma mistura de bronze com cobre, mas muito mais brilhoso, muito mais "polido". Assim que ela desaparece, a névoa se dispersa e, para surpresa de todos, inclusive a sua, tem um Galeão muito perto de vocês!!!

Os marujos dão o alarme e o capitão faz o possível para salvar a embarcação:

- Marujos! Aquartelar velas!!! Retesar brandais!! Fundear âncora!!!
- Sim Capitão!

Todos correm e fazem o melhor possível para evitar o impacto, e o galeão faz uma manobra e passa raspando pela popa do navio! Findo o perigo, todos voltam à sua posição normal da função, fazendo a embarcação seguir seu curso novamente...

OFF: está livre para agir

- Você fez um pacto com essa humana? Se não fez pacto, não há prisão alguma...

- Magia, basta uma palavra dela e reapareço naquela cela... Além do que eu disse que ajudaria, então tem o peso de minhas palavras...

Quanto a Xymor, nada disse, pois não havia o porque procurar por alguem que ate instantes atras nem se lembrava de que existia ou mesmo se lembrava quem era. Por hora, deixaria esse assunto para depois, não agora.

Quanto ao espetáculo de despedida, apenas acompanhou e observou, finalmente tirando a duvida sobre quem era essa Zara, cujo nome verdadeiro era um tanto quanto peculiar, embora não tão peculiar ao notar uma pequena parte de sua forma verdadeira, acertando em sua dedução inicial.

- Além de deusa, agora dragões também me querem... Nos meus tempos de viagem ficaria feliz se apenas um senhor do castelo ja me recebesse...

Pensou alto brincando, enquanto era surpreendido pelo navio quase se chocando contra eles. Se segurou na madeira ou corda mais próximos, contanto que não fosse parte do timão ou estrutura móvel, para evitar ser jogado ao mar.

Uma vez passado o susto, teria agora ainda mais coisas para pensar, deixando a tripulação fazer seu trabalho e voltando novamente seus olhos na escuridão da noite em alto mar.

Por que uma dragoa iria vir até ele? Geralmente dragões metálicos são benignos, não costumam fazer intrigas ou prejudicar outros, pelo menos não sem motivo. Seria verdade tudo o que ela disse? Até que ponto poderia confiar nas palavras dela. O pior de tudo é se houvesse alguma verdade, como isso se encaixaria nos planos de Shar? Mudaria algo para ele?

No fundo, poderia tudo isso ser uma piada de mal gosto e ainda estar em Thay, tendo a mente invadida por algum babaca, decidindo usar essa nova tortura como forma de tentar arrancar alguma informação, tudo não passando de delirios...

Enquanto os marujos tomam suas posições, você escolhe um lugar com quase nenhuma movimentação e deixa a brisa do mar e o véu estrelado da noite embalarem-no em seu momento de introspecção...

Você contempla as estrelas e nota que na imensa abóbada Selûne começa a mostrar sua face para a superfície do mar, como um sorriso singelo e tímido. De repente, as estrelas somem, não se ouve mas o falatório dos marujos, nem o som das águas se chocando contra o barco... e aquela faixa luminosa fica arroxeada, e de "desprende" do céu, começa a girar e descer em sua direção! À medida que desce, o ambiente fica mas escuro, até que só é possível ver o "círculo" e testemunhá-lo decepando a sua cabeça!

OFF: Faça um teste de Reflexos se quiser desviar do ataque ou segurar o Chakran.

Você tem a Sensação de ter sua cabeça cortada, no entanto, nem seu corpo, nem a cabeça caem, também não há o "formigamento da desintegração". 


- És corajoso. Mas será que manterias a altivez se soubesses que uma certa Cela em Thay o aguardava?

A lâmina passa e seu pescoço é cortado. É o fim? Não é o que parece, pois seu corpo permanece o mesmo e no lugar, enquanto sua cabeça continua acima dos ombros. Uma voz recentemente conhecida logo lhe fala

- És corajoso. Mas será que manterias a altivez se soubesses que uma certa Cela em Thay o aguardava?

- Caso acabasse lá, novamente procuraria uma outra forma de sair, afinal não é educado deixar uma dama esperando. Se quando era mortal eu tive coragem de viajar o mundo e não recuava diante de qualquer arma que me apontavam, por que deveria eu começar a fazer isso agora? ainda mais diante de alguém de tanta estima.

Disse ele num tom leve, não como zombaria, mas sim num tom mais ousado, como num flerte, afinal não tinha o que fazer caso ela realmente quisesse que aquilo acontecesse, fato que permitia encarar de frente seu destino seja ele qual fosse, sabendo também que possuía importância para ela, mas não uma arrogância em achar que poderia trata-la de qualquer jeito, afinal ele poderia ser substituído a qualquer instante se assim ela desejasse.

O Chakran dá a volta e fica girando na sua frente. A voz continua:

- Não o quero destruído inda. Tens muito o que fazer! E se me estimas tanto como dizes, cumpras minhas ordens com primor! - faz uma pausa, e o Chakran gira mais devagar - Além do sacrifício, terás que encontrar uma de minhas filhas. Ela está em confusa e pretende se desviar do caminho que tracei para ela. Você a encontrará em breve. Doutrine-a. Use quaisquer meios necessários para tal. 

O Chakran se distancia e sobe um pouco, então a voz diz:

- Se a dúvida pairar sobre teu coração ressequido, ou anuviar tua mente perspicaz, lembre-se que nunca duvidei de suas capacidades, tampouco desisti de você. Siga firme e confiante, e encontre alento nas sombras ou na escuridão...

- Não o quero destruído inda. Tens muito o que fazer! E se me estimas tanto como dizes, cumpras minhas ordens com primor!  

Ainda não foi hoje o dia de sua morte final.

 Além do sacrifício, terás que encontrar uma de minhas filhas. Ela está em confusa e pretende se desviar do caminho que tracei para ela. Você a encontrará em breve. Doutrine-a. Use quaisquer meios necessários para tal. 

Ao que percebe, além da missão inicial, ainda precisaria bancar a ama de leite de uma fugitiva. Pode ser que isso signifique tanto um teste para ele quanto um sinal de que aparentava ter um pouco mais de responsabilidade, o que no final das contas poderiam ser as duas coisas.

- Se a dúvida pairar sobre teu coração ressequido, ou anuviar tua mente perspicaz, lembre-se que nunca duvidei de suas capacidades, tampouco desisti de você. Siga firme e confiante, e encontre alento nas sombras ou na escuridão...

Pelo visto havia alguém bisbilhotando-o, mas provavelmente isso era o que os deuses mais faziam, pelo menos ela ainda se importava em responde-lo.

- Pretendo me aperfeiçoar nelas essas noites, a pouco tempo adquiri conhecimentos arcanos e gostaria de me fortalecer constantemente, minha fome de poder não poderia ser saciada por meios convencionais, além de haver riscos de exposição. Parece-me um local discreto e que a energia pode me fortalecer muito mais do que naquela "trama".

Terminou falando trama com desdem, sabia o desgosto que ela possuía por tal afronta a sua divindade e com isso pretendia usar do poder dali para se fortalecer, em segredo de Fadime e Karin, visto que elas com certeza desaprovariam, além de não saber até que ponto ele ficar poderoso poderia ser do interesse dos superiores delas...

Você ouve risos de satisfação.

- O caminho do aperfeiçoamento exige muita prática e disciplina. Persistas e serás bem sucedido.

O chakran se afasta mais um pouco... o Ambiente começa a clarear. Você sente o "véu" se dispersar, o som da água voltar, as vozes dos marujos aumentarem.
 
E depois ele se afasta de vez, girando de volta para o céu e perdendo velocidade até voltar a ser aquele tímido sorriso a iluminar a noite junto com as estrelas.

Quando você está finalmente "de volta", ouve a voz de Kharin te chamar. Como ela está longe, um dos tripulantes aponta a direção que ele te viu pela última vez e então ela vem em sua direção. 

- URTH! - Diz em tom de Indignação - O que aconteceu enquanto estive com o Capitão? Tem um cadáver no refeitório, Todos estão se fastando quando passo, e Fadime não quer conversar, nem abrir o Camarim dela!

Apenas fez um gesto com a cabeça em aprovação ao ouvir as palavras, sendo novamente levado de volta ao navio. Achou que poderia ficar mais tranquilo, mas logo a voz de Kharin o procurando e logo vem em sua direção, perdida com os acontecimentos.

- URTH! - O que aconteceu enquanto estive com o Capitão? Tem um cadáver no refeitório, Todos estão se fastando quando passo, e Fadime não quer conversar, nem abrir o Camarim dela!

- Calma, calma, respire ou vai acabar ficando igual eu... Aquele era o "ladrão" que invadiu nossos aposentos. Estava tentando roubar para sobreviver, perseguindo os assassinos dos parentes dele...

Com calma e de forma fluida, foi explicando o que aconteceu, sem se alterar ou demonstrar emoções em sua narrativa.

- E antes que você pergunte: sim, fui eu quem o matou e logo depois fui ao refeitório encarar os responsáveis. Eis o motivo de Fadime estar trancada...

Terminou se virando novamente para o mar, esperando a reação dela, para ver se ao menos Kharin entenderia ou acabaria julgando-o precipitadamente como era acostumado a ser...