As Horcrux de Azkaban - Urth Wolfgan

A cidade era interessante seu funcionamento e organização, sempre procurando proteger a nobreza em primeiro lugar. Conseguia andar sem problemas, até que o problema veio ao seu encontro. Era Grintz e apenas quando ele chegou é que percebeu os dois trapalhões sendo rendidos pelos guardas, sendo logo indagado por ele.

- Filho - Há dois rapazes alegando que você ordenou a eles a morte de Sthavar! Isso procede?

Teria que escolher bem suas palavras...

- Como poderia eu mandar matar o Lorde se até poucos minutos atras ainda nem o conhecia? Minha companheira de viagem, Fadime, e tanto os guardas do portão quanto do porto de Cormyr que registrou minhas armas podem confirmar. Há certeza no que eles falam? Poderia ser desespero que os levaram a falar isso? - Fez uma breve pausa, olhando para eles - Posso estar enganado, mas acho que os vi no navio vindo para aqui, eles causaram problemas pois uma criatura os seguiu para o navio e eu a matei para que os outros tripulantes não tivessem problemas. Podemos entrar em contato com o capitão do navio, garanto que ele vai me reconhecer por ter pescado um grande peixe e salvo a janta de todos, uma vez que a criatura comeu o estoque

Verdades. Por mais que estivesse distorcendo a seu favor, em nenhum momento mentia de forma alguma, pois tudo o que descrevia realmente aconteceu. O Lorde por sua vez aparentava ser um bom homem e assim tentava agir, mas ainda assim era ele o responsável pela morte dos pais daquela criatura.

Grintz cofia um pouco... Vê os soldados saindo e dá ordem para aguardarem.

- Acredito nas suas palavras, Filho, mas terá que vir comigo para confrontarmos com as alegações daqueles meliantes. - diz Grintz

Ele o acompanha até o pátio onde a confusão se instalou e pede permissão ao Lord para se aproximar. Sthavar o vê e diz:

- Nobre Urth! Por favor, aproxime-se!

Os dragões abrem caminho para você passar e o sujeito que está consciente entra em pânico! Não sabe se foge, se fica, se comete suicídio... a inquietude dele confunde os expectadores.

Você chega próximo do Marechal e ele diz:

- Estes dois fizeram acusações gravíssimas contra a vossa pessoa logo após atentarem contra minha vida!

Ele faz um sinal e os lanceiros abaixam as armas, trazendo o sujeito para bem próximo de vocês. Sthavar prossegue:

- É uma formalidade necessária para que inocentes não paguem por crimes não cometidos. Preciso conhecer vossa versão dos fatos.

Ele pega um pergaminho e prossegue:

- Este cidadão e seu companheiro, se alistaram para resolver uma missão há uma lua atrás, e para minha surpresa, voltaram com uma nova: eliminar-me.

Ele lhe entrega o pergaminho que diz:

Aos jovens corajosos de Cormyr, ou aos aventureiros que se interessarem, o Lord de Suzail e Marechal dos Dragões Púrpura convoca-os para resolver o mistério dos "monstros" que surgiram repentinamente nos pântanos da fronteira com Sembia a fim de manter a paz e a ordem na região.

Garantimos ajuda de custo e recompensa mediante apresentação de provas ou relatório da conclusão desta missão.

Interessados apresentarem-se na sede da Guarda Real de Suzail.

E o Lord prossegue:

- Este cidadão afirma veementemente que o senhor o obrigou a ceifar-me da existência para que ele mesmo não fosse eliminado.

- My Lord! É verdade! Não entendemos porque este Senhor veio nos importunar, parecia mais que se vingava!

- Já tivestes tua oportunidade de expor teus motivos! Agora quero ouvir o Sr. Urth!

- Acredito nas suas palavras, Filho, mas terá que vir comigo para confrontarmos com as alegações daqueles meliantes.

 

- Tudo bem

Não havia problema em seguir e esclarecer a situação, sobre como dois homens imuteis tentaram matar um nobre, por escolha própria, afinal ele so havia dado a oportunidade deles escolherem, mas quem optou por isso foram eles próprios.

- Nobre Urth! Por favor, aproxime-se!
- Estes dois fizeram acusações gravíssimas contra a vossa pessoa logo após atentarem contra minha vida!
- É uma formalidade necessária para que inocentes não paguem por crimes não cometidos. Preciso conhecer vossa versão dos fatos.

- Este cidadão e seu companheiro, se alistaram para resolver uma missão há uma lua atrás, e para minha surpresa, voltaram com uma nova: eliminar-me.

- Este cidadão afirma veementemente que o senhor o obrigou a ceifar-me da existência para que ele mesmo não fosse eliminado.

- My Lord! É verdade! Não entendemos porque este Senhor veio nos importunar, parecia mais que se vingava!

- Já tivestes tua oportunidade de expor teus motivos! Agora quero ouvir o Sr. Urth!

Apenas aguardou, com calma, sem exaltação, pacientemente pela sua vez de falar.

- Com sua permissão, my Lord, acredito que esteja havendo um problema aqui. Como dizia para Grintz, acredito que me recordo de ambos do navio em que cheguei em Cormyr, no qual eles atraíram incompetentemente uma criatura para o navio, comendo o estoque e eu tive que matar aquela pobre criatura que teve o azar de nascer nesse mundo antes que acontecesse algo pior. Como resultado, o capitão solicitou que fosse feito um concurso de pesca e acabei me destacando devido a um grande peixe. Ja havia me destacado antes devido minhas companheiras de viagem, então pode ser que eles tenham marcado e se lembrado de meu rosto. E como dizia antes, acabei de chegar, jamais o vi antes, por qual motivo iria querer sua morte, my Lord, se ate minutos atras nunca havíamos nos conhecido? Por favor, entremos em contato com os guardas que me receberam no porto e registraram minhas armas, com o capitão e com minha companheira de viagem, todos podem corroborar o que digo.

Cada palavra foi verdadeira novamente. Poderia não ser um deus ainda, mas sua capacidade de mudar os fatos com suas palavras era quase um milagre divino. Realmente estava tendo um problema, os dois incompetentes falharam. Algo pior poderia ter acontecido, a pobre criatura. Eles realmente se lembraram e marcaram seu rosto, pois estavam se borrando de medo. Não encomendou a morte, apenas deu opções. Cada coisa dita era verdade, embora imprecisa.

- Não há necessidade, Nobre Urth. Pode realmente ter havido algum engano aqui. Por via das dúvidas, o valor que pagaria a eles pertence a vós agora, como uma forma de indenização por falsas acusações. E eles serão detidos até que a princesa decida o que fazer. - volta-se para os subordinados - - Levem-nos daqui!

- My Lord! É verdade! My Lord!

Os homens são levados. Com os ânimos mais calmos, Sthavar lhe diz:

- Já que estás com a missão em mãos, o que acha de resolvê-la para mim? Cedo-vos uma montaria e armas. Tomeis o tempo que achardes necessário.

Pelo menos naquele momento a decisão foi favorável à ele, os homens pagariam  embora o crime que cometeram fosse outro, mas ainda assim sofreriam uma punição. Sthavar ainda lhe recompensou com o dinheiro da missão, ainda lhe propondo algo.

Já que estás com a missão em mãos, o que acha de resolvê-la para mim? Cedo-vos uma montaria e armas. Tomeis o tempo que achardes necessário. 

Por um momento  pessoalmente gostaria de recusar e oferecer uma missão contrária, pela cabeça de Sthavar  mas isso colocaria em risco todo o trabalho de Kharin e Fadime, então preferiu esperar a oportunidade certa, afinal tinha tempo de sobra. Sobre o serviço, pairava uma dúvida sobre o que exatamente era esse trabalho. 

- Poderia me deixar a par da situação? Do que se trata o trabalho?

- Deves investigar e descobrir o que são esses "monstros" de que tratam os rumores. Se possível eliminar qualquer ameaça ao reino.

Ele te entrega uma algibeira cheia de moedas e um papel selado com o símbolo de um dragão.

- Vossa indenização! Apresentai este documento ao armeiro no qual vistes a tropa de Grintz.

Grintz aparece em seguida com um belo garanhão. Ele está todo paramentado com uma capa de frio para protegê-lo da chuva e do vento frio do inverno, caneleiras e boteleiras, todas estas de cor púrpura e os demais equipamentos de praxe: kit sela, alforge, e um estandarte pequeno de Cormyr.

- Quando estiver pronto, filho. - diz Grintz

- Deves investigar e descobrir o que são esses "monstros" de que tratam os rumores. Se possível eliminar qualquer ameaça ao reino.

"Resolver nunca significou matar, isso era algo que desde pequeno, mesmo antes de começar seu treinamento na academia ja havia percebido, a opção de matar era uma saída rápida, geralmente fácil e que a outra parte não teria como se justificar ou questionar, ou seja, apenas aqueles com mente pequena como os dois trapalhões é que pensavam dessa forma. Mas será que Sthavar pensava assim também?

Pelo menos "resolver" dava-lhe margem para agir, então poderia resolver de outras formas que não fosse mediante a violência, mas nem por isso deixaria de pegar a recompensa ou qualquer equipamento, afinal durante os proximos 10 dias estaria sem outras armas, então seria necessário para se defender.

- Vossa indenização! Apresentai este documento ao armeiro no qual vistes a tropa de Grintz.

- Esta bem, irei investigar e procurar resolver isso sem afetar outros.

Disse ele pegando a bolsa e o documento, então observou Grintz se aproximar com um animal todo enfeitado com as cores brasões, o tipo de coisa necessária apenas para inflar os próprios egos. Subiu no animal, dando sinal positivo para Grintz com a cabeça para prosseguirem.

- Por aqui, Nobre Urth. - diz Grintz já seguindo caminho.

OFF: Só para você ter noção do tamanho da cidade



THE KEY MAP

1. Royal Palace
2. Royal Court
3. Tower of the Royal Magician
4. Lake Azoun
5. The Silent Room (Temple to Oghma)
6. Shrine to Tempus
7. Eastgate
8. Shrine to Malar
9. Rowanmantle Castle
10. Greatgaunt Estate
11. Cormaeril Compound
12. Dracohorn Mansion
13. Huntcrown Estate
14. College of War Wizards
15. Emmarsk Mansion
16. Huntsilver House (empty)
17. Alsevir Estate
18. Hawklin House
19. Goldfeather Estate
20. Dauntinghorn House
21. Illance House
22. Royal Gardens
23. Truesilver Castle
24. Marliir Mansion
25. Crownsilver Castle
26. House of Lord Magister Edwin Morahan
27. House of Lady Eleanor Thond
28. Monument to the Purple Dragon
29. Skatterhawk family house
30. Delcastle Manor
31. Horngate
32. Wailing Wheel (inn)
33. Six Candles (inn)
34. Dragonriders’ Club (club)
35. Witch-Duke’s Bride (tavern)
36. The Myrmidon (inn)
37. Promenade
38. Dragon’s Jaws (inn)
39. Bindle’s (club)
40. The Royal Smithy
41. Society of Stalwart Adventurers (club)
42. Temple of Good Fortune
43. The Nightgate Inn (inn)
44. Dragoneye Dealing Coster yards
45. Thousandheads Trading Coster yards
46. Seven Suns Trading Coster yards
47. Six Coffers Trading Coster yards
48. Shrine to Milil
49. Shrine to Lliira
50. The Market Hall
51. Taverant’s Tellings
52. The Lockup
53. Citadel of the Purple Dragons
54. Royal Docks
55. Harbor Tower
56. The Market Yard
57. Laughing Lass (tavern)
58. The Osculatory (club)
59. Ring of Coins (shop)

Vocês caminham mais uma longa e tranquila caminhada até encontrar a forjaria da qual Sthavar havia citado. Grintz desce do cavalo e faz sinal para que faça o mesmo. Então ele fala con um jovem bem apessoado que está no balcão. E o jovem grita para dentro do estabelecimento:

- O Sr. Grintz está aqui novamente!

O velho sai, e os recebe.

- Salve, velho amigo! Este nobre aqui, é o Sr. Urth. O Lord solicita que mostre a ele suas melhores armas! Cortesia dos Dragões Púrpura. - diz Grintz

- O Senhor não é dessas terras... Não sei se o que tenho o agradará. Aguarde um instante.

Ele abre o balcão e deixa você e Grintz entrarem. O jovem se oferece para segurar os cavalos e Grintz concede. Você vê que o garoto fica muito feliz e os animais parecem gostar dele.

No interior da forjaria, a parte que os clientes vêm é a parte das armas prontas e onde ficam, também, as encomendas. Tem espadas, lanças, escudos, algumas armaduras, munições diversas, e uns "apetrechos" estranhos em um canto de uma estante, no alto.

O velho os chama para irem na outra parte, onde as armas ainda estão sendo confeccionadas ou faltando apenas uns retoques. E é também onde se sente todo o calor emanado pela forja. Se você fosse vivo, estaria agora agradecendo por essa oportunidade de aquecer seu corpo...

O velho sopra o carvão e diz:

- Há algo aqui ou lá na loja que o agrada? Por favor, fique à vontade para escolher.

OFF: Para termos de jogo, você pode escolher qualquer arma que quiser ( neste link http://www.d20srd.org/srd/equipment/weapons.htm#tableWeapons )e elas serão obra-prima. Só não serão de ouro!.

Seguiu Grintz pelas ruas e ruelas da cidade, aproveitando o caminho para conhecer a cidade, embora agora em uma perspectiva um pouco diferente, um pouco mais elevada por estar parecendo um nobre desfilando.

- Salve, velho amigo! Este nobre aqui, é o Sr. Urth. O Lord solicita que mostre a ele suas melhores armas! Cortesia dos Dragões Púrpura. 

- O Senhor não é dessas terras... Não sei se o que tenho o agradará. Aguarde um instante.


- Há algo aqui ou lá na loja que o agrada? Por favor, fique à vontade para escolher.

Olhou para as armas, vendo que realmente pareciam de ótima qualidade, então provavelmente poderia tentar algo um pouco mais exótico, visto que suas armas eram convencionais e abrangiam combate de curta e longa distância, mas tinha uma outra em mente que cobriria o que faltava no combate.

- Pode parecer estranho senhor, mas o senhor não teria uma Foice de Mithril, teria? É um material que contribui bastante para os usuários das Artes arcanas, leve, resistente e a "arma" por si só garante uma boa distância em combate próximo e defesa...

Poderia praticamente fazer um trabalho acadêmico sobre a arma, visto que desde a juventude foi ensinado em seu treinamento não ortodoxo a não descartar nada como arma, seja uma espada ou uma simples ferramenta de um camponês, que poderia facilmente surpreender ate o mais hábil combatente, visto que ninguém espera ser atacado por um arado, ou no caso, uma foice e não esta preparado para seus ataques e alcance.

O velho dá uma olhada no que tem. Vai para o interior da casa. Não demora muito, e volta com o item que pediu.

- Este aqui, achei que se tornaria herança de família! Veja se está a seu gosto! - Ele lhe entrega a foice. - Se o senhor preferir, podemos substituir o cabo por madeira negra, que é leve e resistente.

 Este aqui, achei que se tornaria herança de família! Veja se está a seu gosto!  - Se o senhor preferir, podemos substituir o cabo por madeira negra, que é leve e resistente.

Deu uma gargalhada na primeira parte da resposta, realmente era algo que esperava ouvir, entretanto se espantou quando falou da madeira, não esperava por isso, com seus olhos brilhando com o comentário.

- Você trabalha com darkwood !? Nossa, isso seria perfeito!

O velho pede um tempo, pois os "cabos" ficam longe da fornalha, para não estragarem. Ele traz um e pede para você testar a empunhadura. Depois ele tira suas medidas e marca o ponto certo onde a foice deve ficar para que a arma fique bem balanceada.

- o Senhor é bem alto... precisará do cabo inteiro para balancear!

Tira o cabo da foice e o substitui pelo novo com bastante prestreza. Essa tarefa alguns momentos, coisa rápida se considerar a confecção de uma arma do zero. Tudo pronto, ele lhe entrega a arma.
Ela é muito leve, pelas suas contas, talvez um terço do peso de uma foice normal de ferro ou aço e madeira de lei.

Grintz se aproxima e pega uma daquelas faixas, recita algo e ela se fixa na sua foice. E diz a você:

- Agora está devidamente registrada.

- Há algo mais que gostaria de levar, Nobre Urth? - pergunta o armeiro.

A arma parecia bela, funcional e durável, além de leve e resistente. Colaborou com as medidas e ficou do olho, afinal conhecia o básico a penas, quem sabe poderia aprender algum truque ou outro na produção. 

Quando lhe entregou, imediatamente apoiou sobre a mão, sentindo seu ponto de equilíbrio. Era tão leve que poderia até mesmo usá-la com uma só mão, o que seria muito útil visto que a outra poderia lançar alguma magia. 

- Há algo mais que gostaria de levar, Nobre Urth?

- O senhor talvez kkkk és um excelente armeiro, queria tê-lo conhecido outrora. Acredito que não, está tudo em ordem

Disse ele, pronto para prosseguir.

Ele fica lisonjeado e pega, numa caixa em cima de uma estante, uma adaga.

- Fico honrado em serví-lo, nobre Urth. Antes de partir, por favor, aceite - te entrega a adaga - um presente para que se lembre dos meus serviços!

A lâmina desta adaga é menor do que as das adagas comuns, mas o fio dela é surpreendente. Entretanto, o que mais te surpreende é o fato de a lâmina se retrair no cabo, permitindo ser guardada em uma algibeira pequena ou bolso.

Finalizado o negócio, Grintz se despede do amigo e do garoto, que agradece a oportunidade de ter ficado com os animais. Vocês partem. Quando chegam no portão Norte, que foi o mesmo portão por onde chegou, o cavaleiro pergunta:

- Acha que consegue resolver o mistério sozinho, Filho? - pega um papel enrolado no alforge da sua montaria



- Veja. este é o mapa de Cormyr. Aqui é para onde deve ir. - finaliza mostrando o "Vast swamp" no mapa.

- Fico honrado em serví-lo, nobre Urth. Antes de partir, por favor, aceite , um presente para que se lembre dos meus serviços!

- Certamente lembrarei, muito engenhoso de sua parte

Agradeceu ele, intrigado com a faca que se esconde, guardando-a na parte de trás de seu cinto, antes que Grintz decida pegar outro pergaminho para registrar como arma... Após ter tudo em ordem, seguiu o caminho junto de seu "guia"

- Acha que consegue resolver o mistério sozinho, Filho? 

- Consigo tranquilamente, mas duas ultimas informações: há alguma descrição do tipo de criatura e o que eles fizeram para serem um problema? Talvez atacado alguem?

Perguntou ele embora ja pudesse imaginar boa parte da resposta e a menos que quisessem a cabeça da criatura como prova, poderia resolver de forma muito mais pacifica do que esperavam...

- Tudo o que sei, Filho, são os boatos que chegaram a nós: alguns dizem que são fantasmas, outros monstros, outros saqueadores de Sembia. A única coisa que coincide é que são horrendos. Mas fora o medo dos fazendeiros da região, mais nada nos foi relatado. Por isso nosso Lord o enviou. Para descobrir do que se trata realmente e se for possível, resolver. - diz Grintz -talvez demore meia dezena para chegar lá a cavalo. Mas tome o tempo que precisar. - finaliza.

- Irei resolver. Cuidem bem da garota, ela só tenta parecer forte...

E então se despediu, seguindo o rumo orientado pelo mapa, procurando seguir o ritmo que o animal seria capaz, parando apenas para ele descansar e se alimentar. Não era algo de vida ou morte que precisasse sacrificar o animal na viagem, mas também não se importaria de viajar fora dos padrões normais, indo noite a dentro caso o animal estivesse em condições.

Durante a viagem, tinha tempo o bastante para meditar e treinar encima do animal, procurando se aperfeiçoar e não enferrujar nos conhecimentos e formulações, aproveitando momentos que não houvessem outros na estrada para lançar um feitiço ou outro em árvores e rochas.

OFF: Antes de prosseguir, faça um teste de inteligência.

Teste de inteligência 19

O membro 'Bones' realizou a seguinte ação: Lançar dados

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'd20' :

Resultado : 4

Você segue pela Via Calantar pelo dia inteiro. Quando já está anoitecendo, você atravessa a ponte e avista a Cidade de Hilp, sua primeira parada. Selûne está com sua face totalmente virada para Faerûn, iluminando o caminho. A viagem é tranquila, você passa por um ou outro mercador e vislumbra a primeira das florestas do reino: A Floresta do Rei. Só há aquela estranha sensação de estar sendo observado que o incomoda...

Antes de entrar na cidade, e partindo da sombra das árvores da floresta, você ouve um ruído:

- pssst! Pssst!

A viagem foi tranquila, nada que o incomodasse, além da persistente sensação de estar sendo vigiado o tempo todo. Apenas alguns comerciantes passavam por ele na estrada, avançando bem no primeiro dia, até que a pouca distância da cidade de Hilp algo lhe chama nas árvores. 

Se fosse um ataque, provavelmente existiam formas mais inteligentes de fazer, contudo, por ver que vinha das sombras das árvores, imediatamente recordou de palavras que ouviu noites atras: olhe nas sombras.

Parou o cavalo e então foi devagar em direção ao que o chamava, curioso, embora não estivesse de guarda baixa, com a mão no cabo da espada. Se não houvesse problemas, amarraria o cavalo em uma árvore e então iria de encontro com as trevas noturnas.

Uma silhueta feminina surge, e junto com ela o brilho dos seus equipamentos: um anel, as braçadeiras, a capa e uma esfera numa algibeira. Exceto pelos cabelos, seu aspecto é semelhante ao de Fadime: baixa, esbelta, não usa itens pesados de proteção, mas porta na cintura uma maça e dois chakrans.


- Você existe mesmo. - diz sem sair das sombras - Sonhei que me encontrava com você, mas o local era outro. Qual sua missão?

Por um instante ver aquela imagem pensou que poderia ter sido Fadime que o seguiu, mas as diferenças fisicas logo começaram a aparecer e o que falou imediatamente o fez perceber que era algo diferente, mas pelas armas peculiares na cintura, ja imaginava da onde seria...

- Você existe mesmo. Sonhei que me encontrava com você, mas o local era outro. Qual sua missão?

- Espero que tenham sido bons sonhos e bem proveitosos hehe Não acha um pouco rude perguntar o que os outros fazem quando nem ao menos se apresentou, senhorita...

Fez a pausa, esperando que ela dissesse seu nome.

- Não havia nada de Lord no meu sonho! E o senhor está um dia atrasado!

Urth escreveu: - Estava me procurando? Necessita de algo?

- O Senhor necessita de algo! - ela puxa você para as sombras - Venha! Precisamos ir!

Você não pisca, mas embora estivessem ainda numa formação florestal, você sente aquele incômodo de um teleporte. Ela anda um pouco para uma clareira e volta rapidamente.

- O que quer que precise fazer, tome cuidado! Aqui, "Ela" vê tudo! - finaliza apontando para cima.

Na abóbada celeste está Selûne em todo seu esplendor. Exatamente abaixo dela, uma grande clareira e uma formação rochosa primitiva, formada de 24 obeliscos dispostos em círculos e outros 12 equilibrados sobre estes. No centro dessa formação lobisomens cantando e louvando a Dama Prateada.

OFF: Se você ainda não se lembra o que deve fazer, faça outro teste de inteligência.

- Não havia nada de Lord no meu sonho! E o senhor está um dia atrasado!

- Questões mortais, minha cara, mas se você se refere a minha outra tare...

Disse ele logo então sendo abduzido por um teleporte, indo parar numa região sombria da floresta, vendo que a mulher se afastou um pouco e logo recuou, alertando sobre Selune estar vigiante sobre um altar natural, provavelmente em celebração para ela.

- O que quer que precise fazer, tome cuidado! Aqui, "Ela" vê tudo! 

- Então estamos no momento certo, pois ela será testemunha de que nada pode fazer para me impedir.

Disse ele andando em direção ao circulo, com foice nas costas e braços levantados para cima, em sinal de que não queria brigar. Se tivesse oportunidade de se aproximar sem ser atacado, iria falar alto, justamente para chamar atenção.

- Por favor, não me ataquem, vim apenas conversar. Não me confundam com um mero humano mortal mas também não lhes trago nenhum mal. Permitiriam que esse pobre ser lhe mostrasse a farsa que cai sobre vocês e tenta-los ajudar? Prometo pelos deuses dizer apenas verdades e caso não diga, podem cortar minha cabeça fora de bom grado.

Caso sentisse animosidade ou algum sinal, iria parar, mas não recuar.

Confiando na despretenciosidade de suas palavras, um dos participantes que estava mais para fora do círculo, vem lhe falar.

- Saudações, forasteiro! Por favor, se afaste, estamos no meio de uma cerimônia! Quando terminarmos, poderá se ajuntar e beber conosco!

Ele parece um lobo velho, carrega consigo apenas pinturas rústicas e restos de animais que usa como adornos. Ele é gentil com você mas transmite também um ar de sabedoria.

Calmamente abaixou os braços, pois foi bem recebido pelo por aquele que suponha ser um ancião, não era o mestre de cerimonias mas ao menos lhe deu ouvido. Tinha agora duas possibilidades em mente, aguardar ou seguir a diante. Caso aguardasse, poderia ser terminada a cerimonia e com isso Shar não gostaria nem um pouco disso, entretanto prosseguir significaria ser rude diante de uma alcateia de licantropos, o que geralmente não fazia muito bem para saúde de ninguém. Não foi difícil escolher.

- Desculpe ancião, não é minha intenção ser rude ou desrespeitoso, ao contrário, prezo pelo bem estar e crença de todos e por isso, diante dos da sua espécie conheci no norte, acho que tal cerimonia não deveria se concretizar, pois podem estar a cometer um equivoco em adorar quem tanto maltrata e vilipendia vocês. Afinal, não é justamente o metal Dela que mais fere vocês? E mesmo assim vocês a veneram de bom grado... É como um escravo idolatrando seu captor, mas sinto que posso ajuda-los.

Falava num tom mediano, para que não apenas o ancião mas os próximos também o ouvisse, mas ainda não algo que todos dali ouvissem. Pretendia ganhar atenção gradativamente, queria despertar o burburinho e curiosidade, questionando o obvio que até o momento parece que eles não o fizeram.

Olha a cara do lobo velho pra você

- Mas isso é absurdo, Forasteiro! Não pode vir aqui querer catequizar-nos de frente para A Própria! - ele põe uma das mãos em seu ombro e diz com a franqueza mais gentil do mundo - Deixe seus jogos políticos para os seus! Hoje é dia de celebrar! Será bem vindo quando terminarmos.